tag:blogger.com,1999:blog-8766966316471432122024-02-19T04:02:33.140-03:00O ser humano é o artífice: cria, recria e transformaFernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.comBlogger96125tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-39522534259346511052020-09-24T14:21:00.000-03:002020-09-24T14:21:29.911-03:00 O Blog e a Pandemia<p> <span style="font-family: verdana;">Hoje acordei pensando em quanto tempo já faz, desde a ultima vez que publiquei um artigo neste Blog. Por ironia, o último artigo publicado trata exatamente disso: do tempo. De um lado, lembro-me de um pensamento esotérico que diz: " O tempo apenas é. O passado é o presente e o presente é futuro. Tudo é". Não há separatividade. A vida é uma abstração, pois logo ali acaba. Deixamos aqui tudo o que temos e levamos apenas o que somos. E, só o ser, creio eu, está além do tempo. Por isso nada melhor do que trabalhar o ser, enquanto estamos dentro da temporalidade. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">De outro lado, lembro-me que estamos em plena pandemia, responsável por mudanças nas relações interpessoais, relativizando os contatos presenciais e dando ênfase nas interações através das redes sociais. O que antes do isolamento já se afigurava uma possibilidade, com a pandemia se tornou uma condição inexorável. A sociedade da informação diversificou seus canais de comunicação, permitindo a complementariedade das mídias, em lugar da competição entre elas. Quem tem Facebook, passou a usar, também, WhatsApp, sem deixar de dar uma "olhadinha" no Instagram, no twiter ou no Likedin. Isso sem contar o surgimento de novas mídias que a cada dia buscam seu espaço no universo de informações disponíveis. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">A quantidade de informações em espaços cada vez menores, atende a um universo de usuários que desejam rapidez na troca dos chamados posts. Espaços estão se abrindo e se diversificando para quem deseja ouvir e, principalmente, se manifestar. Cada vez mais procura-se espaços interativos, onde se expor pontos de vistas, onde se almeja tornar-se formadores de opinião. Mais do que a troca de informações, muitas vezes a intenção é fazer-se ouvir e, na medida do possível, permitir-se ouvir. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">O temário é amplo e diversificado. Mas, entre eles, a política, o futebol e os problemas pessoais marcam a sua presença. O ser humano é gregário e uma de suas principais necessidades, tão essencial como o ar que respira, a comida que o alimenta e a água que o hidrata, é ser aceito por seus semelhantes. Dessa forma, em tempos de pandemia, mais do que nunca busca, através das redes sociais, pessoas que tenham a mesma identidade de pensamento. Na mesma medida rechaça toda a forma de pensamento que não se encaixa naquilo que acredita. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Tenho assistido, e em especial em tempos de pandemia, relações familiares e círculo de amigos, boas amizades terminarem em função de antagonismos na formulação de visões de mundo. No momento atual isso tem acontecido muito em relação às questões de caráter político-ideológico. Antagonismos resultam em intolerância e na ruptura dos laços afetivos. Fazer prevalecer opiniões reforça o ego e dá uma falsa impressão de sentir-se aceitos.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Mas, na realidade, o ser humano está procurando fora o que deveria procurar dentro de si. Trabalhar com um número excessivo de informações, relacionar-se com inúmeras pessoas, muitas delas fora de seu campo relacional não constrói uma vida interior. Pois, quando cessam, por algum motivo, essas interações, o ser humano sente um vazio, um espaço a ser preenchido. Adentrar em si mesmo é uma tarefa árdua, que muitos evitam. Então faz-se ruídos exteriores, para não se ouvir o silêncio interior. Para viver uma vida interior é preciso, primeiro, reconhecer que há uma vida interior. Pois tudo começa no silenciar a mente para se chegar à compreensão do ser. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Enquanto nos alimentamos de uma mente ruidosa, deixamos que nossos pensamentos e ações nos alimentem. nos esquecendo que, n</span><span style="font-family: verdana;">o mundo da matéria tudo passa. No universo interior tudo é perene. No entanto, não posso condenar aqueles que se alimentam do passageiro, pois isso constitui um estágio de vida e tornar-se gregário não é necessariamente um caminho errado. É somente um caminho. até que compreendemos, por sucessivas experiências que o todo é maior do que as partes. Que sou muito mais do que pensamentos produzidos em cada capítulo de nossa história. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Ao buscar a retomada deste Blog tenho me perguntado se iniciativas como essa, um Blog, ainda têm espaço no contexto informacional atual, em plena pandemia. Evidentemente que as circunstâncias limitam muito o número de usuários, correndo o risco de seguir a sua decadência. Afinal, no universo tudo se transforma. Escrever um artigo em um Blog não é mais do que exercer um monólogo. E sempre as experiências relatadas, se sinceras, servem de referência para outros que também buscam a verdade no interior de si mesmos. Por tudo isso, creio que o Blog ainda tenha o seu espaço. E aqui estou eu dando continuidade ao que escrevo. Ainda que seja dirigida apenas a um leitor: eu. Afinal este alguém conversa consigo e o resultado está aí para quem mais desejar compartilhar de algo que sai de dentro e procura compartilhar com outro alguém que também busca sua dimensão interior. </span></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-38872405589354791682015-05-06T13:44:00.001-03:002015-05-08T23:02:42.489-03:00Vê Minas<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Relatos de viagem</span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0kUr9BGlSv612y1qd_Ia8cOnb-fG4DB-MpmIOVgHKyXqK8aG8c9m14cf4098UbbW7x5VQAHTFJDy8oS3GSB31lsfpWGPNskDgdplCQ5MfeWJ2PW9Zm65XvkqRsg_w28eUQEskQiPXgvYd/s1600/P1010074.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0kUr9BGlSv612y1qd_Ia8cOnb-fG4DB-MpmIOVgHKyXqK8aG8c9m14cf4098UbbW7x5VQAHTFJDy8oS3GSB31lsfpWGPNskDgdplCQ5MfeWJ2PW9Zm65XvkqRsg_w28eUQEskQiPXgvYd/s1600/P1010074.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDvpy2BkXqX2s6suzZIdZyNfQcHqJFgvgIO8mjvD4CWF-EZsjkvbA1tuQigApiyW74U7maihekMbDu05KU9bfJVETHM8L_O1GO7FpFiTtxk9zlP_BS8uiSUfQKTxL5RdZsHddK1K8nfC6j/s1600/P1010028.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDvpy2BkXqX2s6suzZIdZyNfQcHqJFgvgIO8mjvD4CWF-EZsjkvbA1tuQigApiyW74U7maihekMbDu05KU9bfJVETHM8L_O1GO7FpFiTtxk9zlP_BS8uiSUfQKTxL5RdZsHddK1K8nfC6j/s320/P1010028.JPG" width="320" /></a></div>
<h4 style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Praça da Liberdade - BH</span></h4>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Foto Fernando Sanchotene </span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há cerca de dois meses descobri a existência de um crédito, junto a uma companhia aérea, que deveria ser saldado de imediato, para não perder a sua validade. "Vá a Inhotim" disse-me a querida amiga Zeth Aguiar. Já minha estimada amiga Ângela Vescovi de Brito me disse: "Você têm sorte. Pode assistir à exposição de Kandinsky, que estará em BH, no período de 18/04/2015 a 29/07/2015, no <span style="border: none windowtext 1.0pt; color: #ea2e49; font-family: "inherit",serif; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><a href="http://www.guiabh.com.br/centro-cultural-banco-do-brasil">Centro Cultural Banco do Brasil</a></span>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O destino estava claro: Belo Horizonte, como, também, o més de abril, como forma de garantir à tempo as benesses do tal crédito. As passagens foram marcadas, para mim e para minha companheira de quase uma vida. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Restava apenas elaborar um roteiro que incluísse ambos destinos e, ainda, viesse a se converter em experiência singular. E realmente essa se tornou, como pretendo relatar a seguir.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao fazer o roteiro, nunca poderia deixar de seguir ambas as sugestões, por terem vindo de quem vieram, pessoas que sempre emitem opiniões balizadas e estão em permanente contato com o mundo das artes, assim como o campo do humanismo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas aí uma série de imprevistos começaram a acontecer: um dos três dias reservados à visita a Inhotim, exatamente o do meio, estava invalidado, uma vez que descobrimos que o Parque fecha às segundas-feiras. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não faria sentido ir um dia, ficar sem fazer nada no segundo, fixado em Brumadinho, e voltar no terceiro para complementar a visita feita durante o primeiro dia.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na mesma linha, o hotel consultado confirmara as reservas solicitadas para apenas durante o final de semana. E, com isso, não haveria acomodações para os dias restantes programados às visitas. E, também, pelas informações levantadas, estaríamos em plena alta temporada, reduzindo, assim, em muito a oferta por hospedagem e por alimentação, em quase todos os fluxos turísticos próximos à capital mineira.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4bmi9UVpM3YmC-otA00F9ACp_dV21ilL3IAQqJRvLRor8UP-T0cXd7E5GIZX89fvznU4EqoTyPm5JR7PRAGnIbole2CD-ytoqSNl3BKJ7_8o4E1Gado6jDmS2KwbXyF0SJ282s8KP3asc/s1600/P1010024.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4bmi9UVpM3YmC-otA00F9ACp_dV21ilL3IAQqJRvLRor8UP-T0cXd7E5GIZX89fvznU4EqoTyPm5JR7PRAGnIbole2CD-ytoqSNl3BKJ7_8o4E1Gado6jDmS2KwbXyF0SJ282s8KP3asc/s320/P1010024.JPG" width="320" /></a></div>
<h4 style="text-align: center;">
Prédio onde funcionou muito tempo a Secretaria de Obras</h4>
<h4 style="text-align: center;">
Praça da Liberdade</h4>
<div style="text-align: center;">
Foto Fernando Sanchotene </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A solução passou a ser transferir a estadia para Belo Horizonte. Afinal, voltar à capital mineira é sempre gratificante, pois já estivera em seus domínios por diversas vezes, a maioria por motivos profissionais. Mas aí comecei a me perguntar: o vou fazer, dessa vez, em BH, quando, na realidade, estava mais inclinado a ficar junto à natureza e próximo a Inhotim. </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por sua vez, por mais dedicada que fosse a sugestão encaminhada por minha estimada amiga Ângela, ver Kandinsky, naquele momento, significaria mergulhar em trabalhos abstracionistas, que não eram, necessariamente, os meus favoritos, em se tratando de autores contemporâneos.</span><br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=876696631647143212" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim passei a acreditar que tudo o que previra estava perdendo o sentido. Tal qual Zeca Pagodinho, resolvi deixar-me levar pelas circunstâncias, conforme diz a letra da sua música mais famosa. O resultado? Absolutamente inesperado, vindo a comprovar que tudo o que se afigurava certo terminou errado, assim como sua recíproca, tudo o que se afigurava errado acabou terminando absolutamente certo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Rendendo-me ao acaso, fui conduzido </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">à Kandinsky, ao acervo de Inhotim, aos trabalhos em silk screem da exposição movimento, aos infinitos caminhos que levam a tudo, como partes integrantes das experiências envolvidas, conforme descrevo no espaço a seguir. Caminhos que acabaram por contribuir para a mudança de meu olhar, ao longo de tudo o que vi. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só não me atentei para o recado que a vida me apontava, de, literalmente, colocar todos os meus pensamentos dependurados num cabide, e só resgatá-lo uma vez terminada a programação. Pois esses caminhos percorridos passaram a me exigir </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">outras faculdades e outros sentidos não utilizados em nosso cotidiano.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao entregar-me ao desconhecido abri as portas para a sensibilidade, a emoção, a intuição, a comunicação interpessoal, a criatividade, imaginação e transmutação de olhares e atitudes, abertas pelo mundo das artes de modo a estimular a vida interior e a espiritualidade. </span><br />
<br /></div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-48159689682082827332015-05-06T13:32:00.000-03:002015-05-09T11:22:28.131-03:00Kandinski para todos os olhares...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRriDS9ItXFBx_thiJDnO1IWQRYktzrpcteGQ8F6NUBXe3D1NMkG0DhmiZkO90RgFEDQWECufYZnAC43i4ZcCF5B9A8YPw9lz4FaXl0o8XxnMJhfdJ2DutXwI6ksfd-sMJmK9qfFpz_-Ul/s1600/P1010020.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRriDS9ItXFBx_thiJDnO1IWQRYktzrpcteGQ8F6NUBXe3D1NMkG0DhmiZkO90RgFEDQWECufYZnAC43i4ZcCF5B9A8YPw9lz4FaXl0o8XxnMJhfdJ2DutXwI6ksfd-sMJmK9qfFpz_-Ul/s1600/P1010020.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto Fernando Sanchotene</i></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Wassily Kandinsky tem nacionalidade russa e é considerado um dos mais renomados mestres da pintura moderna, pioneiro e fundador do abstracionismo que inspirou a arte do século XX. Odiado por muitos e reverenciados por outros, deixa um extenso legado, sem considerar uma parte marcante de seu acervo, perdido em tempos de guerra. Ao iniciar a minha jornada por Belo Horizonte, no período de 25 a 29 de abril de 2015, tentei entender melhor esse artista, pois inúmeras vezes havia me perguntado: o que o autor quis dizer com "este quadro" ? O que estaria pensando e vivendo no momento em que pintou cada uma de suas obras?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Movido por uma infinidade de perguntas, busquei, desde o início, antes de olhar para os quadros em exposição, conhecer um pouco melhor quem foi e quem esteve atrás de tamanho acervo, uma vez que a exposição que iniciara meus primeiros contatos trazia um lado desconhecido do autor para seu grande público. O resultado foi aprofundar-me nos aspectos e valores existenciais de um homem que, em seus 78 anos de existência (1866-1944, fez muito mais do que pintar quadros, contribuindo para uma mudança do pensamento de seus contemporâneos e uma nova forma de encarar a arte. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">À medida que fui penetrando pelos cômodos do prédio onde funcionara, antes, a Secretaria de Segurança Púbica de Minas, caprichosamente restaurada e conservada, fui encontrando respostas às perguntas previamente formuladas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ali estava pujante as marcas existenciais do autor, através de uma iniciativa do Ministério da Cultura e do Banco do Brasil, na exposição <b>Kandinsky: tudo começa num ponto</b>, título que, por si só, já abre o diálogo entre o autor e seus admiradores.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Procurei conhecer melhor o modo como Kandinsky foi se reinventando até a passagem para a abstração, quando passou a acreditar que a figuração deixara de ser a única via possível de representar o ser humano, e, rompendo com o <i>status quo</i> existente, abriu um universo sem fronteiras, levado pela ânsia de querer saber sempre mais e sua inesgotável criatividade e inventividade. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro ressinto visitado, logo na entrada, no andar térreo, já me permitiu verificar o quanto o autor diversificou o seu olhar. Uma série de pequenas caixas de madeira herméticas, eram o convite para o visitante enfiar suas mãos e braços por tubos plásticos, nas laterais, para explorar o seu conteúdo. Através do tato, o visitante ia procurando identificar os objetos escondidos naqueles recipientes. Foi uma experiência sensorial que divergia de traços coloridos, lançados quase ao acaso, de seus quadros. Nem bem havia terminado de elaborar minhas digressões, percebi o recepcionista/instrutor se aproximar, em busca de interlocução, pois observara que a maioria dos visitantes percorria aquele setor da Exposição sem fazer perguntas nem dialogar com ele. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chegou a meu lado e. percebendo receptividade, começou a falar sobre o autor, meio que avinhando qual seria o meu interesse. Falou no quanto Kandinsky se esforço para quebrar com o seu pensamento, graças, principalmente, à sua fase de convívio com os xamãs, na Mongólia, como pilar da inquebrantável disposição de quebrar paradigmas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- "Interessante", pensei com meus botões. O que parecia, ao início, um interesse protocolar, de minha parte, se tornou, em fração de segundos, uma avidez por adentrar naquele mundo. Ele continuou falando sobre as</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> longas temporadas em convívio do autor com povos mongóis, que habitavam o norte da Rússia, onde conheceu, trabalhou e aprendeu com os xamãs a descobrir novas percepções da realidade. A essa altura já estávamos ligados pelos mesmos interesses. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não queria outra coisa, senão saber o que o xamanismo teria a ver com o surgimento do Abstracionismo de seu criador. Minhas buscas agora tinham rumo. Já no primeiro andar, verifiquei que a exposição se estendia por várias salas. Os trabalhos expostos intercalavam-se com fotos e pinturas de autores contemporâneos de Kandinsk, assim como projeções audiovisuais explicavam aspectos vividos por esse artista. Já na segunda sala um filme retratava a vida de Kandinsky. A duração de 35 minutos, aproximadamente, começou a desvendar e explicar para mim como e porque nasceu o abstracionismo de Kandinsky.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela narrativa, descobri que seus pais, logo em seus primeiros anos de vida, se separaram e ele foi morar com o pai, que o levava por inúmeras viagens que fazia. Já na adolescência, por sugestão ou até mesmo imposição do pai, resolveu estudar Direito, se especializando em Jurisprudência. O pai lhe incultara a idéia de que a carreira, a ser escolhida, deveria lhe trazer amplo retorno financeiro, ainda mais em meio a uma economia russa que vivia de crise em crise. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já profissional renomado e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">interessado em economia, por decisões pragmáticas, resolveu, por volta de 1889, empreender uma viagem à região de Vologda, ao Norte da Rússia, onde buscava conhecer melhor os costumes e a situação econômica do povo dessa região, que tinha ascendência russa e finlandesa. Através de artigos científicos, se interessou em conhecer um povo, especialmente: Zyriane.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em contato com os Kómi e com a terra nórdica, desenvolveu o amor por aquela gente primitiva, sua vida e sua arte. Fruto desse convívio aprofundou-se em rituais e crenças, principalmente após ler a obra épica filandesa "kalevala". Os Kómi eram idólatras e sacrificavam animais como oferendas a seus deuses. Mas a sabedoria existencial, fruto de um legado transmitido de geração a geração, foi lhe impregnando de novos sentidos e significados. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As viagens àquela região demoravam muitos dias, se iniciavam em veículos confortáveis, passavam por lombos de burros e acabavam em longos trechos a pé, muitas vezes enfrentando condições climáticas e sítios naturais adversos. Normalmente, encontrava muitos pintores, em seus deslocamentos, que estavam estasiados diante de uma paisagem exuberante, fonte de inspiração à criação de suas obras. Mas, àquela altura, Kandinsky se inclinara a olhar a vida humana, formando a base para a sua arte, em momentos subsequentes. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi quando, em seus escritos, passou a utilizar, com frequência, a palavra "alma". E, com ela, a dimensão de vida interior.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como seus recursos, em viagens, eram rudimentares, começou a fazer pequenos croquis, para registrar impressões colhidas ao longo dos caminhos percorridos. Versátil, passou a ser conhecido por seus textos, uma forma de fazer difundir tudo o que vira e buscar transferir, em seu habitat, toda a riqueza popular ao qual aprendeu a respeitar e amar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tempos agitados, quando começou a se interessar pela pintura. Começou a pintar utilizando cores vibrantes e seus quadros eram intensos, sempre enaltecendo a luz e suas nuances em ambientes coloridos. Mas um dos seus professores de pintura lhe obrigou a pintar utilizando apenas o preto e o branco. Aceitando a imposição, porém seguiu em frente carregando insatisfações e inquietudes.</span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBZxuT6sXcmU61gYJZ7mvRDygVjISb-Bx-3NGfjDBTEuZ3tpu1miqz-d0Mu9MaeDhWiGedw6O9iCk0DNdFRRnrSsC7HeyT7NhzJzsT9LE2tV1J0uKLzQHD-A-_tZq6NH_F7C891jTFxKEd/s1600/WP_20150425_019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBZxuT6sXcmU61gYJZ7mvRDygVjISb-Bx-3NGfjDBTEuZ3tpu1miqz-d0Mu9MaeDhWiGedw6O9iCk0DNdFRRnrSsC7HeyT7NhzJzsT9LE2tV1J0uKLzQHD-A-_tZq6NH_F7C891jTFxKEd/s320/WP_20150425_019.jpg" width="179" /></a></div>
<h4 style="text-align: center;">
Indumentária Xamã em exposição </h4>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Foto Fernando Sanchotene</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Unindo-se aos pensadores contemporâneos, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">na passagem para o século XX, acompanhou e participou de discussões que buscavam transferir o foco do naturalismo para uma forma emocional, acompanhada pelo simbolismo e pelas evidência das tradições do folclore nacional.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A essa altura, Kandinsky, em seus textos, já falava abertamente, em suas obras escritas, da influência da arte popular e mítica dos povos do norte da Russia. Além, é claro, de retratar o folclore, a música e as histórias populares russas que sua tia lhe contava. Tudo isso eclode a partir de sua obra “Degraus”, um marco delineador em sua existência.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Kandinsky casou-se novamente, adquirindo uma nova residência, inspirando-se nos objetos que adornavam o seu interior. A partir de seus croquis, elaborados em viagem, deu continuidade à sua inclinação de reproduzir formas, objetos, movimentos de luz e sombra. E, quase que naturalmente, mostrou-se insatisfeito com os resultados alcançados. Então começou a buscar uma forma de representar a sua visão interior, caminhando mais e mais para formas abstratas. Já estava presente, em seu interior, a crença de que </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">o uso das tintas (cores) e suas formas poderiam influenciar a alma humana.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas ainda ficara insatisfeito, pois ao descobrir que uma parte do público não entendera o significado de suas buscas e simplesmente passaram a cuspir em suas telas. Precisava encontrar uma maneira de motivar as pessoas a aperfeiçoar o seu olhar em relação a tudo o que queria transmitir. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E, assim, começou a procurar uma forma de introduzir o olhar do espectador no quadro, para que ele girasse e se diluísse na obra, aflorando emoções próximas ao que estava sentindo, ao usar as cores como ícones da condição humana. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em outras palavras, Kandinski dera-se conta de que nunca um espectador deveria olhar o quadro a partir de uma visão feita pelo lado de fora, à distância, mas, sim, de dentro para fora. Fazer um movimento entre os traços de suas obras, vivendo dentro da própria criação. E, com isso, tinha certeza de que uma nova linguagem, mais interativa, entre autor e seu público estaria definindo os caminhos da arte nesse início de século XX.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ora, ao receber tais informações, tudo ganhou um novo sentido para mim. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se eu quisesse entender tudo o que via, não poderia mais olhar de fora e, sim, "de dentro". Ao mudar o meu olhar Kandinski também me inspirou a mudar a minha atitude, dentro do olhar em direção à arte.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E também compreendi que esse olhar mundano, rotineiro, não é dirigido somente à arte, mas a tudo o que vivemos e experimentamos. Sempre olhamos o que está à nossa volta de fora, à distância. Viver desde dentro é estimular uma coisa que chamamos de "empatia". É passar a ver a vida como um constante compartilhar. Tanto os físicos quanto os espiritualistas já dizem isso há séculos: tudo está ligado a tudo. Tudo, simplesmente, é! A física quântica veio para reafirmar que sujeito e objeto são uma coisa só e um influi na forma de olhar do outro. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjhRRJKT-2auyL3F_2yvpqP1fGtXNoF82ambPzGAZSVuLtHCQ7CiIMsPiJ2-WNtjK5jwslz9WDb8zTQjJwlX5drwLGT95tUtgbM_ggFod4I9YTSzLrn5KW4vHP_YZHSqEt6AQGZbezQ7Ls/s1600/WP_20150425_007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjhRRJKT-2auyL3F_2yvpqP1fGtXNoF82ambPzGAZSVuLtHCQ7CiIMsPiJ2-WNtjK5jwslz9WDb8zTQjJwlX5drwLGT95tUtgbM_ggFod4I9YTSzLrn5KW4vHP_YZHSqEt6AQGZbezQ7Ls/s320/WP_20150425_007.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Os textos, bem distribuídos ao longo da exposição, servem de referencial<br />para quem deseja conhecer melhor as obras do artista. </b></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto Fernando Sanchotene</i> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A esta altura a exposição ganhava, para mim, um novo sentido, e, com ele, o olhar para o próprio universo que habito. Minha passagem por Belo Horizonte já estava, a partir daquele momento, amplamente compensada. Os textos tiveram um papel fundamental nessa compreensão, guiando o expectador em direção a uma nova compreensão do mundo vivido por Kandinsky, assim como ele próprio o fez, em suas obras escritas, paralelas a um mundo de telas, cores e símbolos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tomemos um exemplo:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O autor mantinha predileção por São Jorge que, segundo os textos de suporte à exposição, descreviam o santo: "São Jorge, um dos santos bizantinos mais venerados, foi canonizado na Rússia Antiga e seu dia de festa instituído na época de Yaroslav, o Sábio, que foi batizado com o nome do mártir em sua honra. A partir desse dia passou a se tornar o santo padroeiro dos príncipes russos, e sua imagem adquiriu grande papel na vida religiosa e política do país. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Santo era venerado pelo povo também como guerreiro valente ("Legory, o valente") defensor das terras russas, protetor dos lavradores e pastores. A imagem heráldica do vencedor do dragão tinha o sentido simbólico muito mais amplo do que a ilustração da vida de São Jorge. Ela significa a vitória do bem e da fé sobre as forças do mal.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt9gvQWApBUX4XGNkqfJeD30RRNiliPdv1SzmG0OfiLV9Rqh-R1K_duIylvq6S6Qh1o650_EjklN6mNVz3IoQS5XDNzLyIK9CUTaAg9hvkZCqafiIGMh-K4k9PtXbUUwxiqVtnLQXLyF5j/s1600/WP_20150425_011+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt9gvQWApBUX4XGNkqfJeD30RRNiliPdv1SzmG0OfiLV9Rqh-R1K_duIylvq6S6Qh1o650_EjklN6mNVz3IoQS5XDNzLyIK9CUTaAg9hvkZCqafiIGMh-K4k9PtXbUUwxiqVtnLQXLyF5j/s320/WP_20150425_011+(2).jpg" width="213" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Quadro Milagre de São Jorge e o Dragão</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Segunda metade do século XVI, Valogda</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>têmpera sobre madeira </b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Museu Estatal Russo.</b> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora vejamos como Kandinsky retratou o santo de sua predileção. Diz o texto: " Wassily Kandinsky, admirador dos ícones e da cultura popular, faz uma versão muito própria da imagem de São Jorge: uma obra predominantemente abstrata, na qual apenas o título remete a uma interpretação concreta. No caos das manchas de cores expressivas que preenchem a tela, ainda se distinguem contornos de rochas e as figuras da princesa e do cavaleiro derrotando o dragão. Esses detalhes reconhecíveis, fazendo surgir associações, enriquecem as imagens e reforçam seu sentido múltiplo. Mas como os sons da música, livres de grilhões, da forma material, as combinações de cores e contrastes das manchas de cor nesse quadro transmitem os estados de ânimo e de espírito de seu criador". </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vejamos o quadro:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXyxWBW1ZxHJ6Al6nWCn3KEgW25ZpAOE-TTnJJXvu146AViP8MivoB0wRc2EuTSbxNLm_CsC8uCTBHMexnZEYYJlJ1NMOychKaJ0v27-wyWXAz2SZapZuyV_eqZeOn04GVSbzVV-tPMrQE/s1600/WP_20150425_017+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXyxWBW1ZxHJ6Al6nWCn3KEgW25ZpAOE-TTnJJXvu146AViP8MivoB0wRc2EuTSbxNLm_CsC8uCTBHMexnZEYYJlJ1NMOychKaJ0v27-wyWXAz2SZapZuyV_eqZeOn04GVSbzVV-tPMrQE/s320/WP_20150425_017+(2).jpg" width="271" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto Fernando Sanchotene</span></i></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há um outro aspecto a ser enaltecido. A música também desempenhou um papel fundamental na vida de Kandinsky, já em fase mais recente, quando tudo estava em ebulição, no mundo das artes, ao tempo em que a vanguarda musical russa trabalhava a natureza imaterial da música. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Kandinsky simplesmente</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> mostrou-se fascinado, quando ouvira, pela primeira vez, uma ópera de Wagner, entendendo que poderia, com sua obra, penetrar mais do que os limites da própria música.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para unir a todos esses aspectos, cheguei ao último baluarte da exposição, que se encontrava no andar térreo, no pátio daquele prédio histórico. Representantes de uma empresa de 3D condensaram todo o trabalho de Kankinski em um programa digital, com duração aproximada de 4 m 30 s. Os interessados, após entrar em uma extensa fila, recebiam óculos em 3D e fones de ouvido para, mediante a utilização de uma tecnologia apropriada, viajar pelo quadro mais famoso do pintor, como se estivesse dentro da obra. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Movimentos com a cabeça animavam, também, as imagens e, quando o espectador desejasse se fixar num ponto, fazia cessar o movimento ao mesmo tempo que cores vibrantes, acompanhadas por músicas diletas do autor, e por narradores, falavam sobre o significado da cor escolhia pelo autor, seu significado psicológico e representação na parte focada. Para o espectador a síntese do que vira nos espaços anteriores de exposição e, também, tudo o que vivera em sua emoção e sensibilidade, movidos por uma tecnologia 3D. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito poderia ser abordado, no presente artigo, mas, certamente, além de torná-lo exaustivo, não abarcaria toda a vida e toda a obra de Kandinsky. Para os interessados em conhecer aspectos complementares à exposição, convido visitar o site do Centro Cultural do Banco do Brasil, onde encontrarão catálogos, fotos, ilustrações e descrições e narrativas da vida, obra e resultados alcançados por um dos artistas mais completos e famosos do século passado. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As ilustrações, apresentadas aqui, foram feitas a partir de fotografias captadas através de equipamento rudimentar, para registrar os quadros existentes. Servem apenas para provocações ao espectador, embora a sua qualidade esteja comprometida, pois, no local, seus organizadores liberaram os registros fotográficos, cujos resultados são altamente questionáveis, se reproduzidos de forma rudimentar, como acabou acontecendo, sem regular velocidade e abertura de obturadores para colher mais fielmente cores, luzes e sombras. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdCWW30jSs2Bc2RVDt5kOFhdDG_v60I9cXu0ivkD5bxLYUsIyVzhfcNxwD1s5WYlWYIjwcXc48J0HiMzyQzKcpoOXx2dSXNcFmcrEEfRaVVA-irPVj94VEyE5jBQ47NIO_oXfbq_oCbuK1/s1600/IMG-20150322-WA0008+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdCWW30jSs2Bc2RVDt5kOFhdDG_v60I9cXu0ivkD5bxLYUsIyVzhfcNxwD1s5WYlWYIjwcXc48J0HiMzyQzKcpoOXx2dSXNcFmcrEEfRaVVA-irPVj94VEyE5jBQ47NIO_oXfbq_oCbuK1/s320/IMG-20150322-WA0008+(2).jpg" width="316" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto Fernando Sanchotene</span></i></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A programação será mantida até do dia 22 de junho do corrente ano, no Centro Cultural do Banco do Brasil, de quarta a segunda, das 9 às 21 horas, na Praça da Liberdade, 450 (bb.com.br/cultura).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A exposição aconteceu, antes, no Rio de Janeiro e em Brasília. Depois de Belo Horizonte será a vez de São Paulo e, dali, voltará para seu lugar de origem. O acervo tem como base a coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, além de obras de oito museus do interior da Rússia e de coleções particulares.</span><br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-8894335291384725452015-05-06T12:05:00.000-03:002015-05-06T12:05:01.681-03:00Inhotim: um lugar de excelência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPbhDViK78ItJqPdWi1bdTdpT6OXKgUl-_R9_NEXPcBA_hLWYJMzIGS0IMGUIFIborXoyS59xvO-XIpuCDoDILL_oak_F64ldE1EHyaBVbsvdy79YkJveBOS2HMXVuCTYQIrZeGA0E0BNp/s1600/P1010091.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPbhDViK78ItJqPdWi1bdTdpT6OXKgUl-_R9_NEXPcBA_hLWYJMzIGS0IMGUIFIborXoyS59xvO-XIpuCDoDILL_oak_F64ldE1EHyaBVbsvdy79YkJveBOS2HMXVuCTYQIrZeGA0E0BNp/s320/P1010091.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>O ônbius </i>sai do Terminal Rodoviário do Centro de BH às 8h15m até o estacionamento do Parque, após uma viagem de, aproximadamente, 1h50m. E retorna saindo do Parque às 16h30m. Assim chega-se a Inhotim, área natural localizada em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte, ocupando uma área de 110 hectares de visitação, onde se encontram áreas de floresta e Jardim Botânico.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ali há uma coleção de arte conhecida internacionalmente. As obras individuais estão dispostas em Galerias, assim como há obras externas permanentes. O espaço natural também está dotado de Fonte, Lago e Praça, havendo espaço para exposições temporárias. Segundo informações divulgadas pela Administração do Parque, cerca de 700 trabalhos e cerca de 200 artistas de diferentes países do mundo estão à espera de visitação.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em relação às áreas naturais, Inhotim busca preservar espécies, desenvolver pesquisas botânicas como forma de contribuir para a manutenção da biodiversidade de Minas e do Brasil. Segundo a Direção do Parque, a coleção botânica, exposta pelos jardins, está assinada pelo paisagista Pedro Nehring ou mantida em estufas climatizadas, compreendendo cerca de 4.200 espécies de plantas, algumas em vias de extinção. Cuidar dos acervos natural e artístico às novas gerações também suscitou a elaboração de um programa para receber grupos organizados, segmentos empresariais do setor público e instituições que mantenham, como foco a cultura e a tradição.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="color: dimgrey; font-family: Arial, 'Helvetica Neue', Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px;" /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelos motivos já expostos, anteriormente, restou apenas um dia de programação para conhecer aquele local. Além da biodiversidade foi possível conhecer a exuberante vegetação e a existência de espécies ameaçadas, como Paxiúba ou Socratea Exorrhisa (foto abaixo), que ocorre na América Central e América do Sul. Parece que o grosso caule vai se dividir em inúmeros outros, mais finos, se adentrando pela terra.. E há também bromélias imperiais, palmeira azul, jequitibá, pau brasil e orquídeas.</span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx8z9YMwrGc-trXkUxe51BKtQ8n09MDZKLsWqGfZmqZbfHzgVk1EKc3of6fMvxsb5e64RqyS2RqrPiMqYzyO6zdrnTXNZMDzNLhN6jZOOsVKOlBAbVX6w0oHg2vPrMmzi13MMuzjvsXFaK/s1600/P1010108.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx8z9YMwrGc-trXkUxe51BKtQ8n09MDZKLsWqGfZmqZbfHzgVk1EKc3of6fMvxsb5e64RqyS2RqrPiMqYzyO6zdrnTXNZMDzNLhN6jZOOsVKOlBAbVX6w0oHg2vPrMmzi13MMuzjvsXFaK/s320/P1010108.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Paxiúba</span></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto Fernando Sanchotene</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Uma vez que o visitante tenha passado pela recepção, logo vai encontrar belíssimas paisagens naturais, além de inúmeros caminhos ao logo de uma vegetação exuberante.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_86gOQ6kwYUhUrJDGze9vUBOVzDJoM5m6mrdlgsU8GSkcNaSoqz58seohMHOvM6TU0DHas34XI1ji2cD_Q09WY2DjGdKvEoOU8ym1KNY4Y1Pu-n6XmcErUD2C-MWufv42COdLFzeoZXLF/s1600/P1010096.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_86gOQ6kwYUhUrJDGze9vUBOVzDJoM5m6mrdlgsU8GSkcNaSoqz58seohMHOvM6TU0DHas34XI1ji2cD_Q09WY2DjGdKvEoOU8ym1KNY4Y1Pu-n6XmcErUD2C-MWufv42COdLFzeoZXLF/s320/P1010096.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As obras de arte estão distribuídas em inúmeras galerias, ao longo de uma extensa área do Parque. Os trechos mais ingrimes, nos diferentes caminhos de ligação para as galerias, é percorrido, através da utilização de veículos movidos à energia elétrica. Os trechos mais planos são percorridos à pé. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além das obras expostas nas galerias, o caminho está repleto de obras a céu aberto. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Ym4w7TipjrLtVg6144OpKsZY33CrzFg6o7gTBOvw_Bd2tx99iKdgh3nl_q4lOZju4EzqnM9aQSxDbdVqXQCam5C3rQJw03cRQNXoUlhbLRWFVQR59-1w9MY0McC0koLMqcIvhwmXjzbw/s1600/P1010102.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Ym4w7TipjrLtVg6144OpKsZY33CrzFg6o7gTBOvw_Bd2tx99iKdgh3nl_q4lOZju4EzqnM9aQSxDbdVqXQCam5C3rQJw03cRQNXoUlhbLRWFVQR59-1w9MY0McC0koLMqcIvhwmXjzbw/s320/P1010102.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga0xJvkVRjvDSbSbFQJL6JvAHn2m4hfnTMJF_kbz4MI-Q7zSuJSv986ptKdXDnbOVRmZ9Ii7b5RNrVdyCyvsQETck2h8UaRypsJrM67fOXhZaXzwWexaxxuTXz2JmHxXYLxo49LBa4cgWB/s1600/P1010107.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga0xJvkVRjvDSbSbFQJL6JvAHn2m4hfnTMJF_kbz4MI-Q7zSuJSv986ptKdXDnbOVRmZ9Ii7b5RNrVdyCyvsQETck2h8UaRypsJrM67fOXhZaXzwWexaxxuTXz2JmHxXYLxo49LBa4cgWB/s320/P1010107.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<b>Untitled (2000- 2005)</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>por Edgard de Souza</b></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Andando pelo Parque, todos os cenários estão liberados aos registros fotográficos, menos as obras que estão expostas no interior das galerias. Por isso este blog não poderá ilustrar os espaços internos visitados. Como o tempo disponível era curto, o melhor era visitar os lugares mais distantes e, à medida da disponibilidade, os locais mais próximos do prédio da recepção. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso o objetivo maior foi chegar ao G10, um dos pontos mais distantes do Prédio da Expedição, no local denominado popularmente de "o som da terra" ou Sonic Pavillion (2009), por Doug Aitken.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKnn0Rj64lokf1UXXiCb539L34JkQ_Jc042Ir9vkBIDv-GBqckAsNJ-nZ2oWUEp6nWEE1OKnZyaQl1FZ9HFjL9pybJZY_J91vP2ssXc6ulzcp1BJ_AQoHEfoQMoq2j9SA65YB5w-ocua9z/s1600/P1010098.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKnn0Rj64lokf1UXXiCb539L34JkQ_Jc042Ir9vkBIDv-GBqckAsNJ-nZ2oWUEp6nWEE1OKnZyaQl1FZ9HFjL9pybJZY_J91vP2ssXc6ulzcp1BJ_AQoHEfoQMoq2j9SA65YB5w-ocua9z/s320/P1010098.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Sonic Pavillion</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um prédio, em forma redonda, envidraçado, conforme mostra a foto, em segundo plano, abriga um cilindro, de, aproximadamente, 30 ou 40 cm de diâmetro,está encravado na terra, medindo cerca de 250 m de profundidade. Ao longo dele há microfones, cujos captadores são de alta sensibilidade, que captam o som das profundezas, amplificam e ecoam por aquele espaço interior. Muitas vezes o som é semelhante ao ronco de uma moto 450 ou 750 cilindradas. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao ingressar no local, o guia nos adverte que, em seu interior, deve-se guardar amplo silêncio. Estávamos rumando ao prédio, quando se juntaram mais três franceses, dois deles falando muito pouco o português. Já nos preparávamos para o silêncio, enquanto adentrávamos até o interior da cúpula, quando fomos surpreendidos por um barulho de muitas risadas. Ao vislumbrarmos o salão, vimos um grupo de, aproximadamente, 25 estudantes de nível médio, oriundos da cidade de São Paulo. Concomitante à nossa chegada, o instrutor convidou meninos e meninas adolescentes a se sentarem, formando um círculo, equidistante ao ponto central, onde estava o cilindro que se adentrava pela terra. Na superfície desse cilindro havia um vidro grosso, transparente, para permitir que o visitante pudesse olhar as profundezas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O convite veio extensivo a nós, mais velhos. Depois o instrutor, que é funcionário do local, chamou um a um os estudantes, para que fossem sentar em cima do buraco, em posição de lotus. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O instrutor perguntava o nome de cada estudante, e, em seguida, pedia para que o estudante da vez relatasse sua experiência, vivida naquele momento. "Depois de sentar aí, onde você está, você viu alguma mudança em sua vida?" perguntava ele. Muitos, tímidos, encabulados, falavam em tom baixo e se embaralham ao tentar descrever o que sentiam. O instrutor sempre repetia: "fale mais alto para que os outros te escutem".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até que chegou a minha vez. Sentei-me da mesma maneira, em posição de lotus, no meio da sala, olhando em direção ao instrutor. O silêncio foi quebrado quando gritei bem alto. "Meu nome é Fernando"... silêncio. Veio a pergunta clássica: "Mudou alguma coisa em sua vida, sentado aí?" Eu disse que sim, que agora estava no centro dos acontecimentos. Gargalhada geral.... E depois continuei, dessa vez sério: " Sim. Mudou. Agora sinto uma incrível energia que vem do centro da terra, o som da Mãe Gaia. Disse que me sentia privilegiado por viver aquela experiência, pois a maioria dos homens vivem, hoje, em constante ruídos, sejam das cidades barulhentas, como pelo barulho ensurdecedor de nossos pensamentos. Raramente temos oportunidade, como naquele momento, de encararmos o silêncio e a energia gratificante que a Mãe Gaia nos proporcionava. Ninguém falou nada. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grupo desfeito, sala esvaziada, ali permanecemos. O silêncio voltou e as energias foram devidamente apreciadas. Até que, cinco minutos depois, um novo grupo de estudantes adentrou àquele local. Era hora de seguir em frente, pois o aquele momento pertencia aos mais jovens. Já a bordo de um carro elétrico, ouvi meninos e meninas, mais distantes, gritarem: "tchau Fernando, tchau Fernando...." Senti-me gratificado por aquelas manifestações de espontaneidade. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-nMsqFDlBH7VX5hCT4mm7NFP_txVY81RqAwOBs3ukRzExNZ-RNA1QdAp3hu2cORE3KBboqQY9HxFUCT5Gc3DLJiBxNil_4Oz3IlgbRfkZzPGt1QDhIfzayuui1YW3s6yLwdWwj6G9pHaa/s1600/P1010101.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-nMsqFDlBH7VX5hCT4mm7NFP_txVY81RqAwOBs3ukRzExNZ-RNA1QdAp3hu2cORE3KBboqQY9HxFUCT5Gc3DLJiBxNil_4Oz3IlgbRfkZzPGt1QDhIfzayuui1YW3s6yLwdWwj6G9pHaa/s320/P1010101.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Espaço reservado a Miguel Rio Branco</span></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Foto Fernando Sanchotene </i></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As energias puras da terra se dissiparam logo, quando trocamos aquelas vibrações por algo mais pesado, ao adentrarmos no espaço conferido a Miguel Rio Branco (2008-2010). Esse autor elaborou um trabalho fotográfico desenvolvido numa região de prostituição de Salvador. Ao entrarmos na edificação, veio o aviso, dado por um de seus instrutores presentes, de que as imagens eram muito pesadas. E realmente eram. O trabalho mostra a exploração humana e a degradação das relações sociais, em meio ao ambiente deteriorado. Um mundo de cafetões, prostitutas, crianças desassistidas, pobreza em ambientes infectos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respiramos profundamente, aliviados, quando o ar puro da mata levou e lavou o que as energias acabaram por impregnar. A parada seguinte foi o espaço de Matthew Barney, denominado de Lama Lâmina. Ao adentrarmos pela estrutura de vidro, em forma de igloo, advinhas quem encontrei? Os estudantes, aqueles estudantes. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O trabalho consiste na presença de um enorme trator, sujo de lama, cujas pás erguem uma árvore de plástico, com raízes e caule. A obra foi inspirada em ativista americana, que morou três anos em cima de uma árvore, tentando protegê-la de ser extirpada do local. O autor faz alusão à falta de sensibilidade dos homens à riqueza das árvores e das matas na vida moderna. Representa o dualismo entre o bem e o mal. O trator apresenta, na parte posterior e em baixo, uma área limpa, significando que ainda há esperanças para o homem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim se sucederam as visitas aos galpões. Seguiu-se o trabalho de Johan Aheam, intitulado "Rodoviária de Brumadinho" cujas esculturas humanas impressionam por sua semelhança aos seres humanos.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGWYlN3l1R86ypfOjbujeQVyEdDpG7n-nJdws73o_ZFWV21XJ8hJTB5vnocbg1D7eCW9TsHj3N_qudoBvlyuxJY46_3Pu5wZHWGDMIBvAB9GfNwUKZg5oOpl2UwaQqyA9Tw5mDr26bi6cD/s1600/P1010112.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGWYlN3l1R86ypfOjbujeQVyEdDpG7n-nJdws73o_ZFWV21XJ8hJTB5vnocbg1D7eCW9TsHj3N_qudoBvlyuxJY46_3Pu5wZHWGDMIBvAB9GfNwUKZg5oOpl2UwaQqyA9Tw5mDr26bi6cD/s320/P1010112.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGCjX1Ee_ZdlyESGPvwB7y_p1WK5q8TV6Op0jWxPG_hrKrMfGprZjhrMk_2TrLqUZDiph97rjg8cQC3WbhcXXuSLPE2RqpYOuQh1xdKzeL_qLbuyVXFYuPUhd1peM8i_vftRcdwtlGzKD/s1600/P1010114.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUGCjX1Ee_ZdlyESGPvwB7y_p1WK5q8TV6Op0jWxPG_hrKrMfGprZjhrMk_2TrLqUZDiph97rjg8cQC3WbhcXXuSLPE2RqpYOuQh1xdKzeL_qLbuyVXFYuPUhd1peM8i_vftRcdwtlGzKD/s320/P1010114.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em área contígua o trabalho de Janet Cardiff, intitulado Forty part motet (2001) onde, em um espaço retangular, distribui-se cerca de 35 alto-falantes em forma circular, contendo, no epicentro, dois bancos, onde o visitante pode sentar para ouvir um coral de vozes. Espetacular. Em outro espaço a mesma artista, Janet Cardiff, realizou o trabalho "The Murder of Crows (2009), também utilizando música, por meio de muitos alto-falentes, porém através de sons urbanos e narrativas que utilizam o idioma inglês.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O trabalho exibido por Cristina Iglesias "Vegetation Room Inhotim (2010-2012), em meio a mata e a céu aberto, cria esculturas em forma de folhagens, pintadas na cor verde, lembrando estruturas em labirinto, culminando com um piso em tela, de onde se descortina as águas de uma nascente correndo por baixo do volume criado. Muitíssimo interessante.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmuaG40cRPFMhTBsCg5abNzG2DTph6ScNYkqn6MOZVib9Zqzb0jjuup0vuid1NSpACS71mGdlGcwJrobRFKSfvXBBLB9ZrTuDJtpz6LVk6KHZubizZ5Fgui6dFn0EHj6IknzB4e-FTDgKH/s1600/P1010120.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmuaG40cRPFMhTBsCg5abNzG2DTph6ScNYkqn6MOZVib9Zqzb0jjuup0vuid1NSpACS71mGdlGcwJrobRFKSfvXBBLB9ZrTuDJtpz6LVk6KHZubizZ5Fgui6dFn0EHj6IknzB4e-FTDgKH/s320/P1010120.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhieDBub_YOmc2SywaZ1QZzG1lBtLARy6AaUDjPBmvqDqgwe5mtABSEDPGPUR91C6GE_grPgTVxunKKTBH2P6rc5A5iUX3qUnGAGr_IdsCVUoLvwQUa2R28a6d_CllBGYh7x9UjPdRv6X3F/s1600/P1010119.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhieDBub_YOmc2SywaZ1QZzG1lBtLARy6AaUDjPBmvqDqgwe5mtABSEDPGPUR91C6GE_grPgTVxunKKTBH2P6rc5A5iUX3qUnGAGr_IdsCVUoLvwQUa2R28a6d_CllBGYh7x9UjPdRv6X3F/s320/P1010119.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O trabalho de Helio Oiticica, "Cosmococas 1.5" retrata rostos humanos cobertos pelo pó de cocaina, alguns deles desgrudando-se dos rostos, como sinal de esperança na redenção. O trabalho de Carlos Garaicoa, "Ahora juguemos a desaparecer (II) 2002), uma cidade em miniatura, confeccionada em forma de velas acesas, refletindo sobre os rumos escolhidos pelos homens e a circunstancialidade da vida. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj64kQKazWKlOtxPuF52Tv6MezrveO_A08xGjQLDJAvuImfX7tCllHFlrAzGc3jFm577C0MMaNRM9rf-KbEuJwft6kgZr3YVkOqNviQ_19zSAwxN0G5r5hc5r2jil62HcB5FcACigBRU9f7/s1600/P1010116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj64kQKazWKlOtxPuF52Tv6MezrveO_A08xGjQLDJAvuImfX7tCllHFlrAzGc3jFm577C0MMaNRM9rf-KbEuJwft6kgZr3YVkOqNviQ_19zSAwxN0G5r5hc5r2jil62HcB5FcACigBRU9f7/s320/P1010116.JPG" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sem estar incluído no roteiro, descobrimos, envoltos em árvores fechadas, uma capela ecumênica, do qual não resisti e entrei para ouvir um pouco de seu silêncio. Uma pausa espiritual antes de prosseguir o caminho. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Novamente seguimos por aquelas trilhas, agradecidos por encontrarmos tamanha exuberância, paz, tranquilidade, em meio a um mundo conturbado, imediatista, egocêntrico, que não mudaremos, se não estivermos imbuídos de uma utopia reparadora. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tempo se esgotava, inúmeras obras deixaram de ser vistas, ja que se aproximava, a passos largos, o momento de nos dirigirmos ao ônibus para retornar à capital mineira.Não demorou muito para Inhotim ficar para trás. Mas ficou na memória os bons momentos vividos em seus domínios, com a experiência vivida a certeza de que utilizamos muito pouco todos nossas sentidos,o tato, os cheiros, os sons puros, pois, em prol de nosso desenvolvimento, senão para vivermos a mesmice de nosso quotidiano, completamente adormecidos e anestesiados. Acordar, através deles, significa deixaremos a condição de ter, para ingressarmos na dimensão do ser, verdadeiramente holístico, realmente integrado a tudo o que se manifesta no Universo, visível e invisível. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre isso me lembro de uma frase, escrita por Joseph Campbell, em <i>O Poder do Mito</i>, sobre nossas buscas existenciais: " Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonâncias no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estarmos vivos...."</span></div>
</div>
</div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-48655911896403671272015-05-06T11:17:00.000-03:002015-05-09T17:51:48.544-03:00BH: infindáveis caminhos que levam a tudo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQef9LWRYESk_6XYMXNB6RZvow0vy2mVPzN1zgFCAL9EmAL_ImLBJUAcZ4ZWqUP-KRXUcBdQgFa4AFglbDnHdLtOIULrkIsk9Rm9LUaUwjKH_vV4_IoiIg50DMElgT_76afFy5yphgr_VM/s1600/P1010074.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQef9LWRYESk_6XYMXNB6RZvow0vy2mVPzN1zgFCAL9EmAL_ImLBJUAcZ4ZWqUP-KRXUcBdQgFa4AFglbDnHdLtOIULrkIsk9Rm9LUaUwjKH_vV4_IoiIg50DMElgT_76afFy5yphgr_VM/s1600/P1010074.JPG" width="320" /></a></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmE3xSBR92zlJFcl3YDuENegLNiswpGP6OZEMNLmRvTpV0_aNp8FfGoBXoYflxUusjouZ6Shl5G3iRkgbByiWzB77MjNJO9zz5yFmSN2reLRGXxgXGVjXUF2ud1alD-dKkH_XjkhMbT1C/s1600/P1010007.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmE3xSBR92zlJFcl3YDuENegLNiswpGP6OZEMNLmRvTpV0_aNp8FfGoBXoYflxUusjouZ6Shl5G3iRkgbByiWzB77MjNJO9zz5yFmSN2reLRGXxgXGVjXUF2ud1alD-dKkH_XjkhMbT1C/s1600/P1010007.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"> Foto Fernando Sanchotene<br />
<br />
<h2>
<b><span style="font-size: large;">Feira Hippie</span></b></h2>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Ir à Belo Horizonte e não visitar a feirinha hippie é quase como ir à Roma sem ver o Papa. Seu nome oficial é Feira de Artes, Artesanato e Produtos de Variedades de Belo Horizonte, ou, simplesmente, Feira Hippie. Ela acontece aos domingos, de 7h às 14h na Av. Afonso Penna. Recebe visitantes não só locais, mas, também de diversos estados e países, se constituindo em ponto de encontro para a população local. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo informações do Portal PBH, foi criada por um grupo de artistas e artesãos, em 1969, acontecendo suas primeiras edições na Praça da Liberdade, ganhando um acentuado ritmo de crescimento, até que passou a ser reconhecida em âmbito nacional. O sucesso da Feira exigiu, de seus organizadores, espaços maiores. Em 1991 foi transferida para o local atual e sendo hoje considerada a maior feira de artesanato e variedades a céu aberto da América Latina. Calcula-se que hoje esse evento receba mais de 80 mil visitantes, que entram em contato com mais de 2.000 expositores, distribuídos em 17 setores. Segundo cálculos da PBH, a Feira emprega mais de 10 mil pessoas,diretamente, e outros 20 mil empregos indiretos. </span></div>
</div>
<div style="color: #666666; font-size: 13px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik8yeSmx-ZO60djdCwOfb-9x_cpfkUugw-cSb9Sr37flEmlhjVPdb9SOwx-QpNZvjPgtji5rityr4uPGkPCDxE01dIvroLt2gYUqfuLUBmTbo8YRi3wNYUkF-Jd3nr7PrQXP4RPhW6RkC0/s1600/P1010009.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></span></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white;">Cantores sertanejos alegram a visita às barracas</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik8yeSmx-ZO60djdCwOfb-9x_cpfkUugw-cSb9Sr37flEmlhjVPdb9SOwx-QpNZvjPgtji5rityr4uPGkPCDxE01dIvroLt2gYUqfuLUBmTbo8YRi3wNYUkF-Jd3nr7PrQXP4RPhW6RkC0/s1600/P1010009.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></a></div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #fce5cd;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Variedades de produtos que vão desde roupas femininas, bolsas, sapatos, bijuterias, móveis, até comidas típicas, bebidas, formam um cardápio diversificado da culinária mineira. No local as presenças de </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">cantores, repentistas, duplas sertanejas, ambulantes, que se misturam com o grande público frequentador, que circula entre as barracas. Ao final dessa visita, foi inevitável sairmos carregando sacolas e mais sacolas, para aproveitar preços de ocasião, sem contar com as tradicionais lembrancinhas que serão fatalmente bem apreciadas por quem não teve oportunidade de percorrer os corredores de uma feira tipicamente mineira. </span></span></div>
</div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: center;">
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="background-color: #fce5cd;">Mercado Central</b></span></h2>
</div>
<div style="margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;">Foi inaugurado em 1929, hoje possui cerca de 400 lojas que vendem de tudo: produtos hortifrutigranjeiros, artesanato, roupas, comida mineira, animais domésticos, secos e molhados, enfim, um mundo de variedades. Queijos e doces foram adquiridos para levarmos para casa, como recordação e como extensão da farta e diversificada culinária mineira. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;"><br /></span></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para mercado central bh" src="https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRyUqp8NuLRM0jaq7a4Bv0wrou4HusZSUaA9nitWyx17Odt9sm6DQ" /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;"><br /></span></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #fce5cd; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22px;">Foto retirada do site </span><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;">https://www.google.com.br/</span></span></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: center;">
<div style="color: #666666; line-height: 22px;">
<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Museu Gerdau das Minas e do Metal </b></span></h2>
</div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="background-color: white;"><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #666666; line-height: 22px; text-align: center;">
</div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #666666; line-height: 22px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixaFyRZNTTRRrU2GsBSGB5Q1BE2Tm-c1d8p5_l7yRqdOqQRNbNllfQ3B7m0H7hI5jXZ8S2llUo-6_lv86VNRYqWYD50UHzRLYy2U-6NqBnYJNkyTVzlTo4MWAyjGl_jlkfUOTOGyTvhpqR/s1600/WP_20150426_008.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixaFyRZNTTRRrU2GsBSGB5Q1BE2Tm-c1d8p5_l7yRqdOqQRNbNllfQ3B7m0H7hI5jXZ8S2llUo-6_lv86VNRYqWYD50UHzRLYy2U-6NqBnYJNkyTVzlTo4MWAyjGl_jlkfUOTOGyTvhpqR/s1600/WP_20150426_008.jpg" width="179" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #666666; line-height: 22px; text-align: center;">
<i style="background-color: white; color: black; line-height: normal;">Foto Fernando Sanchotene</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #666666; line-height: 22px; text-align: center;">
<i style="background-color: white; color: black; line-height: normal;"><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;">Geralmente quando nos referimos à idéia de um museu, logo vem a mente um lugar que exibe coisas velhas, destituídas de vínculos com a realidade atual. Pelo menos esse não é ocaso do MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O acervo de mineração e metalurgia impressiona tanto pelos objetos expostos quanto sua conotação atemporal, muitas vezes apresentando abordagens das tendências futuras dos atuais avanços tecnológicos.</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd;"><span style="line-height: 22px;">Pedras </span><i style="line-height: 22px;">in natura</i><span style="line-height: 22px;"> de ouro, cobre, prata, magnésio, entre outras, além de inúmeros exemplares de meteoros, ao lado de peças lapidadas, utilizando matérias-primas caídas do céu, vão impressionando o visitante, que pode, também, conhecer os diferente usos, feitos pelo ser humano, em diferentes épocas da evolução humana. Usos medicinais, estudos em geologia, nanotecnologia, robótica e até mesmo efeitos holográficos são mostrados ao visitante, sempre permitindo um contato interativo com o visitante. </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;">Maquetes de regiões das minas e extração de recursos naturais servem não só para mostrar a riqueza das reservas mineiras, mas também para mostrar a identidade do Estado e de seu povo, formados a partir da mineração e da metalurgia. </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: white; line-height: 22px;"><br /></span></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOTOIyA-TDV41iRX_6ouGh3O9L5rAJ6oGcFbUt8IxySL_2nTmMWraokEwlLgnEw1KeqWwlSyL6itZKjDcBCk0p_IP7sZJVVM2ASPFd0q1YPW5R1svPVX05Hiv5UzngXNeS4Z81xGopyJHw/s1600/P1010063.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOTOIyA-TDV41iRX_6ouGh3O9L5rAJ6oGcFbUt8IxySL_2nTmMWraokEwlLgnEw1KeqWwlSyL6itZKjDcBCk0p_IP7sZJVVM2ASPFd0q1YPW5R1svPVX05Hiv5UzngXNeS4Z81xGopyJHw/s1600/P1010063.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: small;">Holograma de uma pedra,colocada no fundo de um tubo,<br />porém vista na superfície de um vidro, através de recursos audiovisuais em 3 D. <i>Foto Fernando Sanchotene</i> </span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 22px;">A proposta dos organizadores é discutir com o visitante "o desvendar do papel do metal na vida humana, sua diversidade, características e processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo. Os metais são os elementos de maior diversidade no universo químico: entender o metal, os minerais e seus componentes significa entender o motor fundamental, não somente da industrialização e do desenvolvimento de uma sociedade, mas também da vida. Além disso, descobrir a riqueza de nosso solo e a diversidade dos minerais é um convite a um passeio especial pelas Minas Gerais, literalmente, no que se refere ao significado do nome de nosso Estado", segundo texto extraído do site http://www.mmgerdau.org.br/sobre-o-museu. </span></span></span></div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; text-align: justify;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda segundo o mesmo texto, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal foi implantado e mantido pelo Grupo EBX de 2008 a 2013. A partir de dezembro de 2013, a Gerdau assume a manutenção do espaço e o Museu passa a se chamar, desde maio de 2014, MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal. </span></div>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5xEneH9rXmY7k4tdlsQVMOHaJhgCyx5COlExNNqV650oNfXm1YaM-3ESmbuY2iXmevQvKJZV4CZeF1uMUjzDmSCq4lQSQSTFkfEb1gUqOb1j8ZfqwYsNlMqMugXPQ3YPYESxBXWOngWer/s1600/P1010048.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5xEneH9rXmY7k4tdlsQVMOHaJhgCyx5COlExNNqV650oNfXm1YaM-3ESmbuY2iXmevQvKJZV4CZeF1uMUjzDmSCq4lQSQSTFkfEb1gUqOb1j8ZfqwYsNlMqMugXPQ3YPYESxBXWOngWer/s1600/P1010048.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: small;">Ametista: pedra bruta e lapidada em anel feminino<br /><i>Foto Fernando Sanchotene </i></span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix_LwRvccwMfW1aps_DdVcYTDGbxfxVz7fDNuZbuaLUvxKZKeM2H5jOxmASZhw4WONoWegW6nCVKrZ7p7AFjozS8gs1wm391gaY4AdlVohRLVHxN8uEC-8F7J33PJd1bn4qVCM6RpGPTGS/s1600/P1010051.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix_LwRvccwMfW1aps_DdVcYTDGbxfxVz7fDNuZbuaLUvxKZKeM2H5jOxmASZhw4WONoWegW6nCVKrZ7p7AFjozS8gs1wm391gaY4AdlVohRLVHxN8uEC-8F7J33PJd1bn4qVCM6RpGPTGS/s1600/P1010051.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: small;">Meteoro disponível ao tato pelo visitante.<br /><i>Foto Fernando Sanchotene</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #666666; line-height: 22px; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1s__2o17oDGYDMmi_5Z5Yb-TtgIjxaecCUOTNXLkeOovqErVNqy6UQZuoMWrmZgza2nueKCxntKFEAoDU9aX3_tq_6mCxiXRt2SJlAgOb-ON_Tz2wO6z2bFfhyphenhyphen33M_5zXizIT3p6wJ8AF/s1600/P1010077.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1s__2o17oDGYDMmi_5Z5Yb-TtgIjxaecCUOTNXLkeOovqErVNqy6UQZuoMWrmZgza2nueKCxntKFEAoDU9aX3_tq_6mCxiXRt2SJlAgOb-ON_Tz2wO6z2bFfhyphenhyphen33M_5zXizIT3p6wJ8AF/s1600/P1010077.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: small;">No terraço também acontecia a exposição Tubismo, <br />do artista Ricardo Carvão Levy<br /><i>Foto Fernando Sanchotene </i></span></td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="color: #474c53; font-family: open-sans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 1.875em; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="background-color: #fce5cd;">MOVIMENTOS<br /><span style="line-height: 1.6em;">Centro Cultural Banco do Brasil </span></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4shN-Ey8apEpSWiXYrWEz-QeAfP3FKLKrPLGOBMGMaRe7s7KCqCKntKJ4zouFhzWxKJDvv_pjdyWcvE6w1RDKST6Sc1DfnqnZ_liyYEphCd4Fmce4fLZovWdcOp7jQ_9wCEqijd22WiGf/s1600/WP_20150427_007.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4shN-Ey8apEpSWiXYrWEz-QeAfP3FKLKrPLGOBMGMaRe7s7KCqCKntKJ4zouFhzWxKJDvv_pjdyWcvE6w1RDKST6Sc1DfnqnZ_liyYEphCd4Fmce4fLZovWdcOp7jQ_9wCEqijd22WiGf/s1600/WP_20150427_007.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="background-color: white; line-height: 1.6em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.6em;"><span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em cartaz, também no Centro Cultural Banco do Brasil, MOVIMENTOS, mostra individual do artista André de Castro, que foi exibida na Art Basel de Miami, BKLYN air no Dumbo-Brooklyn, assim como da Opus Galery, no Chelsea. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 1.6em;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 1.6em;">"O </span><span style="line-height: 25.6000003814697px;">artista</span><span style="line-height: 1.6em;"> visual André De Castro inspirou-se em movimentos políticos desencadeados em todo o mundo, durante os últimos anos, para elaborar painel formado por telas de silkscreen com uma série de retratos e referências a jovens que participaram das manifestações democráticas no Brasil, 2003, além da Turquia (2013), EUA (occupy, 2011) e Grécia (2010)". Texto divulgado pelos organizadores como forma de convidar o público a debater visualmente, em diferentes escalas de análise, esses complexos e vibrantes movimentos. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 1.6em;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fce5cd; line-height: 25.6000003814697px;">O visitante pode, ainda, encontrar depoimentos gravados em vídeo, narrativas sobre os Movimentos espontâneos que culminaram em transformações da realidade, a partir de insatisfações e de questionamentos aos diferentes governos, que impingiam ao povo medidas saneadoras e que exigiam verdadeiros sacrifícios do povo, ao tempo que ocorriam desmandos, em uma ou mais instâncias de governo. Nada mais atual. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 25.6000003814697px;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWoX3FSvqDfaFpL08GrzgKeKO0HxDNNc_G82g6ICZH3JSPe8oQLboaWzlMJ58Q4wxTQe2ZwqrgJtnISTgD3sc2xiTCBH35lYvue-Qa2LN6HXDmVKS_fO7SOL5Rta46jad7b99iwZhotW-n/s1600/P1010085.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWoX3FSvqDfaFpL08GrzgKeKO0HxDNNc_G82g6ICZH3JSPe8oQLboaWzlMJ58Q4wxTQe2ZwqrgJtnISTgD3sc2xiTCBH35lYvue-Qa2LN6HXDmVKS_fO7SOL5Rta46jad7b99iwZhotW-n/s1600/P1010085.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: small;">Na foto, o destaque fica para o grande Mahatma Gandhi, <br />lider da maior revolução pacífica ocorrida na sociedade dita moderna. </span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUHSh-Tpx9AtAzllddRKSXhIloIYK7YWNzFtwse_fDUnYWaUOHTBppPo3WNALOlyQ9BIQXdlVhn9iGOVO6Cvwy75eEBK-7TA4gJLGmfQlozoN_13UAy5LnJmnypfgPAp4UiM16Qtj1tgz9/s1600/WP_20150427_002.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUHSh-Tpx9AtAzllddRKSXhIloIYK7YWNzFtwse_fDUnYWaUOHTBppPo3WNALOlyQ9BIQXdlVhn9iGOVO6Cvwy75eEBK-7TA4gJLGmfQlozoN_13UAy5LnJmnypfgPAp4UiM16Qtj1tgz9/s1600/WP_20150427_002.jpg" width="179" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 25.6000003814697px;"><br /></span></span></div>
</div>
<div style="color: #666666; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px 0px 0px 30px; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_5wMiYvovQIlyUF-umeYIoEa1JLmhC8OHz15ULKo4wzQkciNtkKZ2Ui0mtnwewIEk9OPd3QJOSLFY7iEX6uNB3YfEb8qKDYp5-2znZn3uijzyfr0o3yXqprpYYjxJtjWBWhVY524J1q4_/s1600/WP_20150427_003.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_5wMiYvovQIlyUF-umeYIoEa1JLmhC8OHz15ULKo4wzQkciNtkKZ2Ui0mtnwewIEk9OPd3QJOSLFY7iEX6uNB3YfEb8qKDYp5-2znZn3uijzyfr0o3yXqprpYYjxJtjWBWhVY524J1q4_/s1600/WP_20150427_003.jpg" width="179" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Pt_Zeh-8h9cqnTrHBmouJNeJVMk0OysMEOYtDIw1zW-BMOSnxZhDvwI2QQhX-3LR5M_aDsNLC8UzwGG5jUGK-gKfT8Btpd1QhalbOD5Dc2mHfhnFFZeV9dn6X9nFnspkye9Q5F_eT7QA/s1600/WP_20150427_004.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Pt_Zeh-8h9cqnTrHBmouJNeJVMk0OysMEOYtDIw1zW-BMOSnxZhDvwI2QQhX-3LR5M_aDsNLC8UzwGG5jUGK-gKfT8Btpd1QhalbOD5Dc2mHfhnFFZeV9dn6X9nFnspkye9Q5F_eT7QA/s1600/WP_20150427_004.jpg" width="179" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">André de Castro também fez experimentos, procurando </span><br /><span style="font-size: small;">fundir rostos renomados, como, acima, de Che Guevara e de Marylin Monroe.</span><br /><i><span style="font-size: x-small;">Fotos de Fernando Sanchotene</span></i></span></td></tr>
</tbody></table>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666; font-family: Open Sans, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: #fce5cd;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"><br /></span></span></span></span></h6>
<h2 style="text-align: center;">
<span style="background-color: #fce5cd; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Balanço Final</span></h2>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="background-color: #fce5cd; color: #666666; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;">Um amplo e diversificado roteiro foi cumprido em Belo Horizonte, deixando para trás o gosto de quero mais. Assim é Belo Horizonte, com suas largas ruas, bem arborizadas, conservando o seu acervo arquitetônico histórico, e</span><span style="font-weight: normal; line-height: 20px;">stimulando</span><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"> a arte, a cultura e o conhecimento. Capital hospitaleira, povo amável e gentil, bons </span><span style="font-weight: normal; line-height: 20px;">hotéis</span><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;">, bons restaurantes, rica em atividades de teatro, música ao vivo, clássicas e populares, culinária regional e também internacional, sem deixar de atender vegetarianos, veganos e visitantes com restrições alimentares. </span></span></span></h6>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"><span style="background-color: #fce5cd; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></span></h6>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"><span style="background-color: #fce5cd; font-family: Verdana, sans-serif;">Núcleo polarizador de uma extensa região de turismo histórico, de saúde e de lazer, dizem que lhe falta apenas uma coisa para ser completa: o mar. Mas amplamente compensado pela diversidade das Minas Gerais, do jeitinho mineiro de caminhar e receber, deixando ao visitante, que retorna a suas origens, apenas uma interjeição que resume tudo: Uai! </span></span></span></span></h6>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"><span style="background-color: #fce5cd; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></span></h6>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><span style="background-color: #fce5cd; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: 400; line-height: 20px;">Valeu Belo Horizonte. Se Deus quiser até breve... </span></span></span></h6>
<h6 style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666; font-family: Open Sans, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-weight: 400; line-height: 20px;"><br /></span></span></span></h6>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVX37FmEx3_oDhxBjhL_Z3eWtehWQzUMOFZlf5-fpegn8YfxklS0VwC30Md_bHp8-lEEJAnRUz36vPa7icYO4jpJ8_LwAv4jCD0uBU219xBmqIML0Td4LqoquSuBqacKloUrGhlrFqAcW/s1600/P1010076.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVX37FmEx3_oDhxBjhL_Z3eWtehWQzUMOFZlf5-fpegn8YfxklS0VwC30Md_bHp8-lEEJAnRUz36vPa7icYO4jpJ8_LwAv4jCD0uBU219xBmqIML0Td4LqoquSuBqacKloUrGhlrFqAcW/s1600/P1010076.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 20px;">A cidade de Belo Horizonte, vista do alto do prédio onde </span></div>
<span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 20px;">funciona o MM Gerdau de Minas e do Metal. </span></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span><span style="color: #666666; font-family: Open Sans, Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<i style="line-height: 20px;"><span style="font-size: x-small;">Foto Fernando Sanchotene</span> </i></div>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h6 style="background-color: white; margin: 0px; padding: 0px 0px 5px 30px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666; font-family: Open Sans, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: 400; line-height: 20px;"><br /></span></span></span></h6>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-43783830168001315282013-09-01T21:50:00.003-03:002013-09-01T21:50:48.012-03:00À Procura por Deus <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante a última semana, enquanto assistia um telejornal de uma emissora capixaba, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">surgiu uma reportagem que buscava entrevistar o pai de um adolescente brutalmente assassinado nas ruas da Grande Vitória, quando chegava à sua casa. Mesmo com muita dor e após ter testemunhado a execução sumária de seu estimado filho, o pai limitou-se a dizer que o momento atual de violência, vivido pela sociedade brasileira, se deve à falta de Deus no coração dos homens. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa constatação deixou-me reflexivo, pois todos nós sabemos que o mundo seria muito melhor se as pessoas colocassem Deus no coração, pois haveria maior fraternidade, solidariedade e cumplicidade entre os homens. Mas tenho a impressão que os homens têm buscado por Deus em todos os lugares, menos onde O encontramos: no fundo do coração. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Queremos que Ele nos dê tudo e pouco lhe oferecemos em troca. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vida agitada, o culto ao corpo, ao consumismo, ao prazer visceral, sem contar com o filtro que igrejas e seitas colocam pelo caminho, através de seus dogmas e doutrinas, constituem, em meio a tantos outros percalços, desvios para esta busca. É mais fácil admiti-Lo assistindo o rito, oferecido por um caminho religioso, tornando essa busca mais pragmática, porém recebendo a falsa convicção de que sozinho não é possível chegar a Deus, senão através de um agente intermediário. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao contrário, a busca por Deus é um esforço estritamente individual através da interiorização da consciência.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas como encontrá-Lo? </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre que estou diante dessa reflexão, lembro-me do cantor e compositor Gilberto Gil e de sua extrema sensibilidade e aguçada visão humana. Gilberto Passos Gil Moreira dispensa maiores apresentações. Os brasileiros o conhecem. Há pouco tempo tive a honra de folhear a excelente edição do livro "<b>Todas as Letras</b>", organização de Carlos Rennó, textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, edição gráfica de João Baptista da Costa Aguiar e iniciativa da Companhia das Letras. Publicado em 1996 pela Editora Schwarcz Limitada., a publicação contempla letras comentadas pelo compositor, produzidas durante a década de 1980.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que Gil transborda sensibilidade e sua insatisfação diante dos porquês da vida. Sobre o principal instrumento desta busca, a meditação, ele fala o que pensa através da </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">letra "Meditação", composta em 1975, que diz à certa altura:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">" Dentro de si mesmo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo que lá fora</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fora de si mesmo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo que distante</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E assim por diante</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De si mesmo, <i>ad infinitum</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo de si mesmo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo que para nada</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada para si mesmo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo por tudo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre acaba sendo </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que era de se esperar".</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Reportando-se sobre a letra, afirma Gil: "<i>Uma canção sobre meditação, que é uma canção, que é uma meditação (uma canção-meditação), fruto de um processo de meditação e realizada em estado de meditação. Dentro de mim mesmo. Meditação é uma busca de extratos rarefeitos do pensar e do sentir, do olhar entre o sujeito e o objeto, sobre o si e o em si, e sobre o ser. A letra resultou de horas e horas, dias e dias de meditação sobre a música</i>".</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E foi inspirado nessa preocupação de unir experiência e busca por resultados que ele compôs a belíssima letra de "</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Se eu quiser falar com Deus</i>". Ela vem recheada de experiências de sua alma, dentro de um contexto universal, de quem busca, encontra e transcende toda a dimensão pessoal, conforme a letra enseja, em composição datada de 1980:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se eu quiser falar com Deus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que ficar a sós</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que apagar a luz</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que calar a voz</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que encontrar a paz</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que folgar os noz</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dos sapatos, da gravata</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dos desejos, dos receios</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que esquecer a data</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que perder a conta</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que ter mãos vazias</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ter a alma e o corpo nus</span></i></div>
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</i><div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Se eu quiser falar com Deus</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que aceitar a dor</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que comer o pão</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que o diabo amassou</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que virar o cão</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que lamber o chão</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dos palácios, dos castelos</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Suntuosos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do meu
sonho</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que me ver tristonho</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que me achar medonho</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E apesar de um mal tamanho</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alegrar meu coração.</span></i></div>
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</i><div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se eu quiser falar com Deus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que me aventurar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que subir aos céus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem cordas para me segurar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que dizer adeus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dar as<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>costas,
caminhar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Decidido,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pela
estrada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que ao findar vai dar em nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada, nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada,
nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada, nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Do que eu pensava encontrar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Verdana;"></span></em> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Verdana;">Quem ouvir esta música, prestando atenção em sua letra, não precisa mais procurar pistas de como empreender a viagem para dentro de si em busca de Deus. O autor deixa entrever que, para escrever esta belíssima canção, primeiro fez a sua busca, adquiriu suas experiências, chegando a olhar e encontrar dentro de si o Sujeito desta busca. </span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<em><span style="font-family: Verdana;"></span></em> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Mais do que tudo relata uma experiência pessoal que canta e encanta, arrebata e inspira, por seu verdadeiro conteúdo universal ou universalista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Para buscar Deus a alma deve calar, renunciando todas as experiências de vida, as ideias pré-concebidas, o delineamento de onde quer chegar. A alma deve despir-se de tudo, inclusive de seu próprio ego, o mais teimoso em deixar a cortina baixar para que a verdadeira realidade se apresente. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Lao Tsé, em seu Tao Te King, há cerca de 2.600 anos, já disse que não é o finito que vai ao infinito, mas o infinito que vem ao finito. Isso significa que a alma tem que dar o primeiro passo: fazer silêncio para auscultar a voz do Infinito, a alma do Universo, fora de nossa linguagem e também abstraindo de todas as correntes mentais a que estamos envolvidos, principalmente nos dias atuais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Levados pela fé, todos nós podemos viajar pelas profundezas de nosso ser, até encontrarmos o vazio-Deus e daí a descoberta de um plano diferente de tudo o que se possa imaginar, mas que se imagina existir, a possibilidade de transmutação, com o desaparecimento das manifestações físicas, da entidade psíquica que chamamos alma, do inconsciente eu - para outra coisa, outra forma de consciência. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Por isso me lembro bem, como se fosse hoje, das sábias palavras do padre Inácio Larrañaga, ditas quando eu ainda era jovem, de que "só há uma maneira de encontrar Deus: de joelhos". Se cada um conhecesse e vivesse a realidade tão bem explicadas nos livros máximos da humanidade, a vida terrestre do homem, em lugar de ser um inferno de discórdias, seria, como disse Humberto Rohden, um paraíso de harmonia e felicidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Creio que esse pai, a que vi naquele telejornal, hoje enlutado, que deu seu brado em meio à dor de ver o seu filho brutalmente assassinado, já iniciou esta jornada, mesmo com todo o pesar de sua alma. Em um mundo conturbado, onde a sociedade harmônica está na UTI, precisamos largar um pouco nossas amarras com tudo o que nos solicita para nos voltarmos para o silêncio. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Se quisermos mudar o mundo, façamos como Gil ou este pai enlutado, colocando em prática nossas experiências de busca, oferecendo uma contribuição para a própria experiência da humanidade. Não esperemos pelos demais. Iniciemos o nosso trabalho. Com isso, estaremos, por certo, revelando novas formas de existência, que dão um novo contorno à vida neste plano, ora tão conturbada, dolorida e muitas vezes encoberta por nuvens da desesperança. Com isso, vamos seguir rumo ao que diz o Poeta Gil, em sua letra, mesmo alcançando algo diferente ao que anteriormente chegamos a preconizar: </span></div>
<span style="font-family: Verdana;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></i> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se eu quiser falar com Deus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que me aventurar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que subir aos céus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem cordas para me segurar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho que dizer adeus</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dar as<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>costas, caminhar</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Decidido,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pela estrada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que ao findar vai dar em nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada, nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada, nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada, nada, nada, nada</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Do que eu pensava encontrar.</span></i></div>
</span><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-89431778451572163072013-04-18T23:33:00.001-03:002013-04-19T11:54:18.301-03:00Besouromania<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mal tinha completado meus 13 anos quando ouvi, pela primeira vez, no rádio (é claro!), uma música diferente, completamente fora dos padrões da época. Aos poucos fui me sentindo atraído por ela, à medida que meus pais colocavam as suas mãos sobre a cabeça, simplesmente horrorizados por seu ritmo "alucinado" e estridente. Meu pai, que adorava ouvir tango e músicas gauchescas, balançava a cabeça. Minha mãe, cujo apelido, na época, era "generala", gostava de valsas, polcas e alguns autores eruditos, também dizia que aquela melodia "endiabrada" não era música. "Que horror", dizia. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fui, aos poucos, penetrando naquele ritmo, produzido por quatro rapazes de Liverpool, até que já fazia parte de mim. Costumava sair em companhia de meu mais fiel e contumaz amigo, o Alfred, a quem ainda tenho a sorte e o privilégio de contar com sua amizade, passados tantos anos. Íamos e voltávamos da escola de primeiro grau, cantarolando e, na maioria das vezes, desafinando os versos de "She loves you", "A Hard Days Night", " And I Love Her", " Twist and Shout" e tantas outras. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os Beatles, ou simplesmente, os besouros provocaram uma verdadeira revolução cultural mundial, talvez a primeira delas em busca da mundialização, vésperas da globalização, ainda que os recursos tecnológicos e fonográficos daquela época tenham sido incipientes, pois a principal mídia era o rádio, além, é claro, dos discos produzidos em acetado, as chamadas "bolachas pretas".</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por muito tempo os Beatles dominaram as paradas musicais dos principais países consumidores, mas sua existência, no mundo artístico, durou apenas sete anos. Deixaram um inigualável tesouro artístico: 13 álbuns, que vão desde o "Yeah, Yeah, Yeah" até "Revolutions", em 1970, quando eu já ingressava em meu curso universitário. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Creio que as novas gerações mal tenham ouvido falar de sua existência. Mas o mundo do Rock deve muito a esses quatro rapazes, quase tudo. Eles </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">usavam cabelos esquisitos, justamente como obra do acaso de terem molhado suas madeixas e não terem encontrado tempo para enxugá-los antes de uma apresentação. Era o início do rompimento do status quo vigente nos anos pós-guerra. Por onde passavam, eles provocavam verdadeiras histerias grupais e arrastavam multidões, tanto na Inglaterra, quanto nos Estados Unidos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para mim, a febre passou e suas primeiras músicas, mais comerciais, foram por mim consideradas como irremediavelmente deixadas no passado, assim como as memórias de experiências vividas ao som daqueles rapazes ingleses. Um fenômeno que veio, sacudiu e simplesmente passou, assim como tudo passa nesta vida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, a partir deste mês, começou a circular pelas nets um documentário, que trás a assinatura de Martin Scorcese, intitulado " Living in Material World ", resgatando a vida de um dos mais enigmáticos componentes daquela banda: George Harrison. Dividido em dois capítulos, o documentário faz a trilogia de Harrison desde os tempos que era um Beatle. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">BESOUROMANIA EM REVISTA </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eles não foram somente inovadores nas melodias e nas letras, na forma de vestir, falar ou em seu gestual, mas até mesmo na forma de se estruturarem para trabalhar. Os Beatles não tiveram lideres. Eram absolutamente solidários e acéfalos. Tudo era dividido e repartido de forma grupal. Nos primeiros tempos, os quatro integrantes cantavam e tocavam músicas compostas por John Lennon e Paul Mc'Cartney, às vezes à quatro mãos, às vezes alternadamente. Depois veio George Harrison cujas primeiras composições não receberam a unanimidade, entre os membros do grupo, e, portanto, não eram gravadas. Mas quando compôs "Something" não parou mais. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Liderava o grupo, na composição dos arranjos e harmonias, aquele que tinha composto a música que estava sendo trabalhada. Os demais seguiam o tom dado pelo compositor do momento. De início as músicas tinham objetivo claro: fazerem sucesso, ganharem dinheiro e serem populares. Mas quando a fama veio descobriram que isso não era tudo. Ao contrário. Cedo descobriram que, ao participar de um projeto musical, estariam produzindo a si mesmos. E, por isso, relativizaram o sucesso, ignoraram a importância de serem populares e adotaram um estilo que reflete as diferentes fases de busca de suas questões interiores. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Toda a trilogia dos besouros e também de cada um deles responde pelo desejo imanente de quatro homens em busca de suas essências, de querer compreender ou traduzir os grandes enigmas da existência, contribuir para a formação de uma sociedade que resgate a paz entre os homens, o amor e a fraternidade como pilares de uma sociedade mais justa e participativa. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eles lideraram um movimento contra os padrões autoritários e despóticos da época, da educação rígida, da submissão ao poder paterno em favor da liberdade de pensamento, da livre manifestação e do respeito às escolhas que os indivíduos devem fazer nesta vida. Foram os precursores de uma sociedade liberalizada, que foi aos poucos modificando-se e que se encaminha, hoje, para experimentar o outro lado: os excessos do individualismo. Justamente por deixar o materialismo, o consumismo e o imediatismo serem os elementos norteadores e, assim, abandonarem os valores transcendentes que levam à consciência de si e à agregação social. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paradoxalmente, os Beatles que mais cantaram a paz e a fraternidade entre os homens foram aqueles que morreram estupidamente assassinados. Tiveram a sua privacidade invadida e suas vidas ceifadas por verdadeiros animais brutalizados e bestializados. Ambos buscaram o amor de livre expressão, propugnados durante os anos 80, e tiveram que, para isso, viver de um aparente paradoxo: a ilusão de um lado e o mundo concreto, de outro, como matéria-prima de inspiração, criatividade e inventividade em suas inúmeras canções.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se mergulharmos em suas histórias pessoais, veremos que os quatro rapazes buscaram ver suas fantásticas vidas sendo construídas usando elementos de cada uma de suas vidas como insumo. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mais enigmático, Harrison, era, também, o mais místico, achava ele mesmo paradoxal viver a espiritualidade e participar das turnês. Sempre buscava colocar sensibilidade em tudo o que fazia, porque, expressando o próprio pensamento do grupo, dizia que em tudo era necessário colocar um tempero para dar gosto às experiências vividas. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu colega, Johnn Lennon, falava sempre em manter, usando um tom até mesmo arrogante, o próprio caminho como guia: ambos acreditavam que deviam duvidar de tudo aquilo que não fosse fruto de suas experiências e certezas interiores. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi nesse contexto que Lennon chegou a afirmar que a popularidade deles era maior do que a de Jesus Cristo. Essa frase, na época, causara grande alvoroço da mídia e indignação por membros de igrejas, mas pouco entenderam esses críticos o significado desta afirmação. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num tempo em que emergiam novas igrejas, pregando dogmas e doutrinas voltadas à submissão, ao poder de falsos líderes e o cerceamento da liberdade de o indivíduo seguir suas inclinações interiores, quis fazer referência à autodescoberta, feita fora dos templos, mas no silêncio da vida interior capaz de validar as grandes verdades herdadas de outros homens. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O seu principal recado, creio eu, tenha sido: Deus está em todo lugar, mas, principalmente, dentro de você. Essa simples realidade quebrava o paradigma de um Deus pessoal, nivelador, punidor, para simplesmente acreditar que Deus é amor e, para isso, é necessário amar o seu próximo como a si mesmo. Creio que Lennon quis dizer que, em sua verdade, não via em Jesus Cristo, estigmatizado pelas igrejas, pela doutrina ou pelo dogma, como um ser capaz de segregar ou oferecer castigo a quem não se alinhasse às leis geridas pelos homens. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Harrison dizia que tinha vindo a este mundo para resgatar o seu Karma. Para isso se propôs a viver intensamente. Não queria esgotá-lo em várias vidas, queria fazer tudo aqui e de forma definitiva. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso se interessava por quaisquer assuntos de caráter espiritualista,até chegar a se dizer um especialista em espiritualidade. Na canção " My Sweet Lord" fez seus primeiros acordes inspirados na música gospel, para chegar, depois, a tão recitar "hare krishna, hare krishna, krishna hare, hare krishna, uma letra considerada por ele como simples, repetitiva, um verdadeiro mantra, segundo ele, capaz de conter a vibração de sons místicos. "Você fica hipnotizado e não quer mais parar de recitar" dizia ele. A canção abria as portas para seu mundo interior. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">George sempre esteve comprometido com sua espiritualidade indiana. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobre isso, muitos lhe perguntavam o que estaria fazendo, algumas vezes, nas </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">águas do ganges à meia noite? </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cordava cedo, meditava e seguia atividades espirituais de rotina. E sempre procurava levar isso às suas músicas. Sempre estava </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">em busca da nota certa, o som marcante e a condição de tocar tal como meditava, transcendendo limites, em busca de um encontro com sua alma através de sons produzidos por sua guitarra. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em ambos os momentos, quando tocava ou quando meditava, fazia verdadeiras digressões, sempre levando em conta de que estava entre dois mundos, querendo "transformar o mundo material numa coisa boa". </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Certa vez, quando os quatro besouros ainda estavam vivos, lhe perguntaram o que achava da volta dos Beatles. Usando sua tradicional franqueza simplesmente disse: " ridículo ". "Não me vejo mais como um astro do showbiss". </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem por isso os integrantes do famoso conjunto deixaram de ser vistos juntos, uma vez desfeito o conjunto, alimentando sua sempre presente amizade e buscando manter as mesmas referências existenciais que os uniram em Liverpool. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo depois de receber oito facadas e estar em estado crítico, recebeu seu colega Ringo Star e usou de sua tradicional ironia e espírito brincalhão para lhe perguntar: "queres que eu o acompanhe" referindo-se à visita que Ringo deveria fazer, ao sair dali, à sua filha, que também apresentava problemas de saúde. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foi nesse momento que disse à sua esposa: "bem, já que estou sendo assassinado, tenho que buscar o desapego".</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E eu pergunto: "será que não foi isso que fez ao longo de um período considerável de sua vida"? </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Penso que tenha usado o dinheiro, sem se deixar usar por ele. Preconizou a paz, praticou a amizade que gerou um longo círculo de amigos, entre eles Eric Clapton, de longa data, Bob Dylon, Jacke Stuart, Leon Russel, Ravi Shankar, e muito mais. No casamento, cultivou o amor, a amizade e as coisas engraçadas que a vida pode oferecer. E, ao deixar este mundo, conseguiu exibir uma aura de felicidade de quem encontrou o seu tesouro, depois de muito buscar. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os Beatles nasceram em mim para que pudesse quebrar os meus paradigmas de adolescência. Inspiraram-me, durante muito tempo, me ensinando que a vida é uma busca. E, finalmente, chegam à plenitude sexagenária na certeza de que devemos relativizar tudo aquilo que não experimentamos por nossos esforços e dedicação. Na vida, assim como em suas músicas, devemos sair em busca da nota certa, do som marcante e da magia que vem da alma, através de nossos instrumentos existenciais. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em>O resto pertence ao mundo do showbiss. </em></span></div>
<br />
<div align="center">
<center>
</center>
</div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-86760876940113525232013-04-02T18:32:00.002-03:002013-04-02T19:20:53.599-03:00Breve reflexão sobre o futebol no Brasil <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No momento que inicio a presente reflexão, jogam Paris Saint Germain e Barcelona, partida transmitida ao vivo, tanto pelas principais emissoras de televisão brasileiras, quanto por emissoras de rádio e sites da internet. As atenções futebolísticas se voltam para </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paris, França, dentro de uma liga milionária, a européia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dizem que, no Brasil, temos mais de 100 milhões de técnicos de futebol. Não me considero um deles mas também gosto de uma boa partida de futebol. Nâo escondo de ninguém as minhas preferências, ao torcer pelo Sport Clube Internacional de Porto Alegre, o chamado Colorado. Meus ídolos de infância e adolescência foram Bodinho, Larry, Elias Figueroa, Claudiomiro, Dada Maravilha, Dunga,e tantos outros que, hoje, em sua maioria ninguém mais ouve falar. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De minha infância para cá o futebol "evoluiu". Naquele tempo, as promessas diziam: quero me tornar um craque, quero estar entre os melhores. Hoje os jogadores dizem: "quero me tornar rico e famoso. Quero ficar conhecido para jogar na Europa". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O futebol se profissionaliza desde a base. Menino de varzea já não tem mais vez. Ou ingressa nas escolinhas de base, já recebendo contrato envolvendo enormes somas como "futuro craque" ou não precisa colocar chuteira e entrar em campo. Os empresários mandam, os times lutam para saldar as suas folhas de pagamento, a mídia faz o seu marketing, cria mitos como Neymar, um bom jogador, mas aquém do status conferido pela grande imprensa, que chegou a tentar edificá-lo como melhor do que Messi. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O resultado é esse: sabemos mais dos times da União Européia do que dos clubes que disputam os atuais campeonados estaduais. Os estadios estão vazios, a renda é baixa, os salários estão atrazados, os desníveis são acentuados. Para se ter uma idéia: amanhã o meu time inicia a sua caminhada pela Copa do Brasil, enfrentando o Rio Branco, time do E</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">stado do Acre que também joga com as mesmas cores do colorado gaúcho, vermelho e branco. Mas a diferença termina aí. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A folha do colorado do sul gira em torno de R$6 ou 7 milhões mensais. A folha do Rio Branco gira em torno dos R$80 mil por mes, para cobrir despesas com jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A grande alegria da diretoria é ver a folha paga</span>. <br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem, no Brasil, ouve falar de Rio Branco, Desportiva, São Mateus, Espírito Santo? Pois estes são os principais times do Estado onde vivo. Mas observo o capixaba torcer mais pelo Flamento, Fluminense, Botafogo, Vasco ou Corintians. Enquanto os campos, onde jogam, atraem poucos torcedores, os bares lotam por aficcionados do futebol, o futebol praticado no Rio ou em São Paulo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Mas nem esses possibilitam os melhores espetáculos, pois a fraca atuação, só para exemplificar a campanha tímida do Flamengo no campeonado carioca, time de maior torcida do Brasil, repleta de tropeços, justamente contra times pequenos, obrigando dirigentes a promoverem verdadeiras faxinas em seu elenco. O resultado? O torcedor se desespera, se irrita, quer a vitória, nem que seja na marra, quer ver o seu time ganhar. </span><span style="font-family: Verdana;">Organizados em torcidas, os torcedores agridem e provocam tumultos, quando os times realizam má campanhas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Enquanto isso, investe-se somas vultuosas na reforma, apliação e construção de estádios, num País que carece de boa educação e, principalmente, uma boa rede de saúde. E ainda por cima sob denúncias de irregularidades, má gestão e falta de segurança coletiva. Triste contraste. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Com profundo pesar assisti o atual técnico da seleção, Luis Felipe Scolari, que comandou uma campanha medíocre à frente do último time que dirigiu, dizer que o Brasil tem a obrigação de ganhar a próxima copa. Estamos desorganizados demais para isso. Empobrecidos e "profissionalizados" demais. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enfim, a esta altura o jogo já terminou, enquanto faço minhas digressões. Jogo de cumpadres: terminou empatado. E, na sequencia, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">penso que o melhor futebol do Barcelona algum dia se inspirou no futebol brasileiro para chegar onde chegou. Triste contraste. Triste realidade. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A continuar a prevalência desse quadro, tenho que me contentar, num simples dia de semana, a apertar o botão da telinha e ver o futebol europeu e, principalmente, o desinteresse da mídia nacional, monopolizada e cartelizada, esconder a atuação dos clubes brasileiros, jogando em busca de novas glórias, mas ainda em preto e branco. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Nenhuma seleção ganhou tantos títulos quanto a canarinha. Devíamos ter orgulho disso, devíamos ter os melhores estádios, os melhores times e os melhores jogadores. Devíamos ter orgulho de termos o melhor futebol do mundo. Mas agimos como colonizados e não como verdadeiros colonizadores que muitas vezes ensinamos futebol para as demais nações. Em lugar disso temos apenas futebol mediano para mostrar, cuja principal finalidade é preparar jogadores para jogar na Europa. Ou para recebe-los de volta, quando não fazem mais sucesso no exterior, não gozam da mesma fama e, invariavelmente, são meros reservas em times que possuem menor tradição. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Saudades dos tempos de maracanâ lotado e dos grandes espetáculos. Saudades dos tempos em que se ganhava pouco e jogava-se muito. Do tempo que camisa tinha poder e fama era consequência, não objetivo. De lá pra cá, alguma coisa se perdeu. De quem é a culpa? </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Certamente os gandulas são fortes suspeitos. E, se não forem eles, quem mais responde pela inversão de valores e interesses corporativos? Quem responde por conhecermos mais sobre o Paris Saint Germain ou Barcelona do que os times que disputam o Campeonato Nacional? Quem mais responde pelas desigualdades na destinação do dinheiro público, enquanto nos portamos como subdesenvolvidos a espiar o que acontece no chamado mundo civilizado? </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-42887643319453981282013-03-31T13:31:00.001-03:002013-03-31T17:18:17.280-03:00Habemus Papam<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com a renúncia do Papa Bento XVI, a Igreja Católica não teve outro caminho, senão seguir, compulsoriamente, em busca de identificação de um novo pontífice, capaz de liderar o seu rebanho ao longo deste quase início do século XXI. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito se tem falado sobre a escolha, recaída sobre Jorge Mario Bertoglio, bem como de sua impactante ascensão ao papado, escolhendo um nome simples, o de Francisco. Informação sobre o assunto não falta. Por isso n</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ão tenho a pretensão de sobressair-me </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">além do que tem sido tratado pela mídia mundial, mas apenas </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">acrescentar alguma contribuição ao pouco que ainda permanece subjacente à discussão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tanto a renúncia, quanto a nova escolha, não se restringem apenas à troca de comando numa Igreja, mas vai muito além, já que se trata de um caminho religioso que reúne um contingente que se aproxima, a passos largos, de </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 bilhão e 500 mil seguidores, centenas de milhares de famílias, impactando fortemente no meio onde atua. São fiéis que induzem </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">padrões e atitudes que se refletem na própria </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">caminhada da humanidade, em pleno século XXI. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É natural à condição humana de, consumado os fatos, querer tocar em frente, superando o que estanca no tempo e abrindo caminho ao devenir. Por isso, não é de se surpreender que Bento XVI passe a ser considerado apenas um Papo benemérito, recolhido em sua clausura, fazendo orações e, de vez em quando, disposto a se avistar com o atual mandatário, Francisco. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São poucos os que se detém em examinar o significado do gesto assumido por Bento XVI. Afinal, a sabedoria popular diz que "</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Rei morto, rei posto". Bola para frente. E eu me pergunto: o que teria significado a renúncia de Bento XVI à trajetória da humanidade, já que a Igreja Católica ocupa lugar de destaque nessa caminhada? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entendo que renunciar a alguma coisa não significa largar o que lhe incomoda, se ver livre, abandonar o que não lhe serve. Portanto, não creio tenha existido a intenção de Bento XVI abandonar o que lhe estava incomodando para simplesmente retirar-se e passar a fazer o que lhe é mais prazeroso. </span><span style="font-family: Verdana;">Ao contrário. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana;">A Lei da Renúncia é uma importante ferramenta para unificação dos valores humanos e divinos. Nesse sentido, creio que Renúncia não é um estado de mudança que envolve perda, mas, sim, ganho. Não é algo negativo. A Renúncia representa a possibilidade de abrir algo novo em nossa vida. De deixar de apagar-se à materialidade, de desprender-se de tudo que estamos guardando como tesouros, mas que possuem um caráter transitório.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">A Renúncia permanente nos permite manter a presença divina em nós. É o gradativo abandono das leis humanas. É o ato de expansão da consciência, através da contextualização de nossa vida ao </span><span style="font-family: Verdana;">grande mistério divino, que está subjacente em nossas vidas. </span><span style="font-family: Verdana;">A verdadeira renúncia nunca se faz se não houver, junto, um ato de amor. Quanto mais universal é este amor, mais eficaz se torna a Renúncia.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Tenho me perguntado se ser Joseph Alois Ratzinger significa a mesma coisa que ser Bento XVI ou se ser Jorge Mario Bertoglio significa a mesma coisa que ser o Papa Francisco, apenas com a nuance de mudança de nome? Isso seria simplesmente humanizar a função papal e lhe conferir apenas a condição de chefe de Estado, que ele é, mas dentro de uma condição maior de espiritualidade. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Creio que, ao ser convertido Papa, o ser humano que lhe dá corpo passa a receber </span><span style="font-family: Verdana;">uma enorme energia espiritual, que lhe é dada por acréscimo. Recebe uma grande força mística, a que os católicos se referem como a força do Espírito Santo, que transcende em muito a energia humana presente em cada ser mortal.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Essa força, que passa a lhe ser emprestada, lhe altera o seu corpo físico, pela transformação de moléculas constituintes, lhe dando força e tenacidade, assim como seu corpo energético e, principalmente, m</span><span style="font-family: Verdana;">aior percepção e consciência, que se eleva e transcende os limites da tão somente presença passageira da dimensão humana. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana;">Ele passa, enquanto estiver nessa condição, a estar ungido por energias mais sutis de origem divina. Essa força não é do ser humano, que está ali, mas, sim, lhe é alimentado, através de energias de caráter mais sutil. Não lhe pertence e não lhe são inerentes. Mas lhe asseguram, enquanto usá-las, a uma percepção mais sutil do processo de devenir ou, como queiram, processo de evolução contínua, pois é um líder de um contingente de almas em processo de desenvolvimento espiritual. O Homem que habita aquele corpo não é mais o mesmo de antes. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Nesse sentido, quando as forças se retiram, como foi o caso de Bento XVI, a dor que sente passa a ser inexorável. Creio que o Papa renunciante sabia disso. Por isso mesmo optou por uma vida monástica até fazer a sua transmutação à sua condição anterior. Mas sua dor não é em vão, já que ela será integralmente revertida em favor da humanidade, pois tais energias a ela se destinam. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana;">Por certo que Bento XVI se torna Josef Ratizinger e por certo que, como homem, não é um ser perfeito, mas em aperfeiçoamento. Em sua visão de pontífice, creio eu, deve ter percebido a necessidade de empreender essa caminhada em função dos rumos que a sua Igreja vinha tomando. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana;">O período mais crítico dessa transformação foi entre aquele momento em que a guarda do Vaticano se retirou e, simbolicamente, fechou as portas da residência papal, enquanto Ratizinger pegava o helicóptero para seguir viagem à sua nova morada, até a aparição de Francisco na sacada para saudar os fiéis na praça de São Pedro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Acéfalas, as forças sutis ficaram difusas, perdendo a sua condição de fazer frente </span><span style="font-family: Verdana;">às forças mais densas. Isso trouxe consigo muito sofrimento aos mais sensitivos e perceptivos. Um grande perigo à humanidade. Mas, felizmente, a enorme corrente de orações que se levantou possibilitou </span><span style="font-family: Verdana;">um reequilíbrio das forças. Creio que esse também deve ter sido o ponto mais alto da dor sentida pelo Pontífice renunciante. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana;">Decorridos os prazos de proclames, o colegiado papal se reuniu e escolheu um nome capaz de provocar verdadeiras mudanças, a que a Igreja tanto necessita. Não mudanças a serem efetivas pela força da caneta, nem pelo poder da força, mas pelo exemplo, assim como fez o seu principal mentor e fundador do movimento cristão. O novo Papa escolheu promover as reformas necessárias através de seus próprios atos, convertendo-se ele mesmo em sujeito da transformação. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Dura missão, num mundo onde prevalece o imediatismo, o materialismo, o consumismo e, sobretudo, o individualismo, despido de quaisquer intenções transformadoras. Num mundo onde os seres humanos não estão dispostos a conviver em comunidade, nem submeter-se a entregar-se à grande manifestação do coletivo. Num mundo em que se espera não mais do que uma revolução meramente conservadora, bonita nos discursos, porém pobre de intenções de renúncia e elevação pelo amor ao próximo. Uma busca onde a égide seja mais dogmatizar em lugar de dogmatizar-se.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Dificilmente saberemos as intenções de cada membro do Colégio Cardialístico, ao apontar um sul-americano para conduzir católicos do mundo inteiro. Mas certamente a tarefa do escolhido deverá ser hercúlea: transformar, convertendo-se ele mesmo em exemplo inspirador. Ou como disse em seu pronunciamento: " vós sabeis que o dever do conclave era dar um bispo a Roma. Parece que os meus irmãos cardeais foram quase ao fim do mundo para busca-lo. Eis-me aqui".</span></div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-4817524224358432402013-02-16T10:39:00.001-02:002013-02-17T11:53:45.795-03:00Bento XVI<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desde que anunciou a sua decisão de renunciar ao seu Pontificado, Bento XVI, ou melhor, Joseph Alois Ratzinger têm gerado, entre católicos, e também não católicos, especulações sobre o significado da decisão tomada. Afinal, ao longo da história papal não foram muitos os casos de mandatários que deixaram seus postos ainda em vida. "O cargo é vitalício, é óbvio", dizem os mais incrédulos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Gostaria, no espaço a seguir, de traçar as minhas impressões sobre como vi o Sumo Pontífice em face da renúncia anunciada. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É simplório demais acreditar que o principal motivo dessa decisão esteja no fato de sua idade avançada, e também encontrar-se doente para exercer um cargo que exige vitalidade, agilidade para acompanhar a diversificada pauta de compromissos e obrigações à frente </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">de uma Igreja que possui o maior número de adeptos em todo o mundo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A falta de um pronunciamento explicativo mais amplo deixou um conjunto de incertezas, entre os católicos. Nada mais aguça o ser humano do que não entender o que acontece no contexto onde habita. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Aos poucos e aqui e ali vão surgindo sinais que levam a uma explicação mais plausível e coerente sobre o contexto onde se insere a decisão de abandonar a continuidade das obras iniciadas por Pedro para simplesmente se recolher à clausura. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Tive a oportunidade de assistir a <em>Santa Missa, Benção e Imposição das Cinzas</em>, na Basílica de São Pedro, cerimônia que abriu o atual tempo de quaresma, em transmissão direta do Vaticano, o primeiro evento público após o anúncio e um dos últimos compromissos do Papa, antes do dia 28 do corrente mês, quando cumprirá o anunciado.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Assisti o Papa oficiar a Santa Missa com desenvoltura e lucidez, mas tive a impressão de que estava profundamente triste, amargurado, exibindo um semblante sem brilho, muito distante da altivez e envergadura que exibiu no dia 24 de abril de 2005, data de sua entronização. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Em suas palavras usou expressões como "</span><span style="font-family: Verdana;">não fazer as coisas simplesmente para agradar os homens", "existência de hipocrisia e disputa pelo poder", "saber reconhecer e perdoar as falhas humanas, existentes em sua Igreja".</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Causou-me a impressão de estar carregando o peso de toda a sua impotência em fazer implantar importantes reformas para a formação de uma nova Instituição, por esbarrar em velhas atitudes humanas. A ponto de revelar seu firme propósito de, consumado o seu afastamento, retirar-se para uma vida voltada </span><span style="font-family: Verdana;">exclusivamente à Deus, à meditação, à única glória de estar vivendo em toda a sua plenitude os valores transcendentes. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">"O mais importante é Deus. Somos pó e ao pó retornaremos. Nossas cinzas são o marco de nossa finitude", disse ele em suas sábias palavras. Algo que foi dito com muita propriedade e sabedoria e matéria para pensarmos reiteradas vezes em nossas reflexões e meditações sobre o significado de nossa existência. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Deixou-me também transparecer que sua escolha significava respeitar o arbítrio humano de traçar seus rumos, muitas vezes manifestados, por seus colegas de monásticos, através de discursos reformistas, mas, na prática, almejando meras reformas conservadoras. Atitudes que colocam em cheque sua autoridade papal e a relativação de seu poder como lider da Igreja. E a possível condição de sofrer mais por não ver homens cumprir com os votos que eles mesmos proferiram do que ver arranhada a sua imagem de lider espiritual de sua Igreja. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Isso me fez lembrar o que aconteceu, recentemente, com uma não menos importante Ordem Esotérica, a que estou ligado por laços afetivos, que também viu o seu principal mandatário renunciar a um cargo vitalício para seguir em sua decisão de se recolher à reflexão e à meditação, à vida monástica em clausura. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Para mim existe uma ligação estreita entre ambos os casos. E está ligada ao atual estágio que se encontra a humanidade. Muitas vezes estive, em minha vida profissional, à frente de agrupamentos humanos, até chegar a compreender que podemos mudar os homens somente em suas dimensões exteriores. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Mas não podemos mudar a essência de seres humanos. Somente esses, com seus livre-arbítrios e por vontade própria podem transcender suas limitações. Por isso, mesmo numa dimensão infinitamente menor do que dirigir cerca de 1,2 bilhões de pessoas, me senti muitas vezes fracassado, por não conseguir gerar os efeitos multiplicadores preconizados. Por isso faço um esforço para entender o que possa ele estar sentindo, frente ao momento que vive, matéria de muito sofrimento e despojamento frente à realidade maior. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Não há discurso capaz de levar outros seres humanos a empreender reformas em suas vidas, a não ser que esses queiram, por vontade própria e pelo desejo de se tornarem melhores aos olhos divinos. Não há como liderar mudanças em ambientes onde seres humanos não desejam mais do que a manutenção do status quo, ainda que muitas vezes acompanhados de discursos eloquentes em prol de um novo amanhã. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Não há como mudar seres humanos que não querem mudar. E é também por isso que, nesse caso, a oração de São Francisco permanece letra morta nos corações dos homens, uma verdadeira utopia, reconhecida e aclamada por todos, porém ausente em corações humanos, até entre muitos que dizem levar uma vida consagrada. </span><span style="font-family: Verdana;">Afinal, o ego se constitui no mais importante obstáculo entre uma alma que busca e consegue alcançar a liberação espiritual. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Ambos os casos citados levam a crer que esses episódios não se constituem uma questão afeta a uma Igreja ou a uma Ordem Esotérica, mas transborda para uma humanidade que, neste momento, ainda não conseguiu harmonizar valores humanos e divinos. Sobre isso lembro-me dos ensinamentos de Maratma Gandhi que disse que a coisa mais difícil de realizar é assumir coerência entre o que se pensa e o que se pratica. Viver com coerência. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">E é por isso, também, que juramentos são relegados à letra morta, promessas não são cumpridas, palavras são jogadas ao vento, enquanto nosso discurso passa a ser carregado da máxima popular: " faça o que eu digo, não faça o que eu faço". </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">É preciso coragem, determinação para mudar, disposição para obedecer a ordem superior cósmica. <span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fugimos de nossos sonhos com medo de falhar</span>. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso que renunciar a si mesmo é considerado o ato mais sublime.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">É por isso que a passagem da raça Atlante para a raça Ária durou cerca de 1.000 anos, pois o ego não quer morrer. E também é por isso que ainda não aprendemos a dar sucessão ao nascimento de um novo homem, mais altruísta, solidário, participativo e respeitador das diferenças humanas, mas, sobretudo, com mais amor despojado para oferecer a seus semelhantes. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Creio que, em nome desse amor, se baseia a decisão de retirar-se da vida pública para deixar seus comandados escolherem seus próprios rumos e realizarem reflexões acerca de seu ato de renúncia. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Enquanto via o Santo Papa oficiar aquela missa passei a imaginar se, em seus pensamentos, cheios de consciência expandida e repletos de humanidade, não estariam as palavras de seu principal Mestre e inesgotável fonte de inspiração, que dizia a seus fiéis: "Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem". </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">No momento em que tanto se especula sobre quem será seu sucessor e quais os rumos que a Igreja deve assumir, Bento XVI deixa uma enorme lacuna para todos os católicos realizarem uma reflexão sobre erros e acertos, rumos e intenções proclamados pelos católicos ao início de um novo milênio. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">E conclama a todos os católicos a se "renovarem" e a "se reorientarem em direção a Deus, rejeitando o orgulho e o egoísmo. Com efeito, é um momento oportuno </span><span style="font-family: Verdana;">para essa reflexão. Afinal é isso que ele pretende fazer a partir de agora e pelo resto da vida carnal que ainda lhe resta. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-57872367345651178752012-11-05T13:34:00.004-02:002012-11-05T13:34:36.711-02:00Informações Inúteis
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Todos nós
lidamos, durante nosso dia-a-dia, com um volume incalculável de informações,
seja pela internet, pela televisão, pelo rádio, pelo celular (torpedos), pelo
tablet ou quaisquer outros veículos, utilizados por nós para alimentar nossas
rotinas. Tamanho volume, tamanha preocupação em separar o joio do trigo. Como
saber, entre todas, as que nos serão mais úteis e favoráveis para nos auxiliar a
realizar nossos propósitos? Como ter certeza se uma informação é absolutamente
inútil e deve ser, portanto, descartada por não agregar valor ao que estamos
fazendo? <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Quem nunca passou
por esse monólogo? <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">E aí me
pergunto: o que vem a ser “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">informação
inútil?</i>”. <o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Durante a última
sexta-feira, em pleno feriado, assisti ao Programa do Jô, quando entrevistava Charles
Watson, professor de artes plásticas da Escola de Artes Visuais Parque Laje, no
Rio de Janeiro, e me senti impulsionado a mergulhar neste tema, tão pouco
tratado pela mídia brasileira. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">O tema principal
era sobre o processo de criação. A questão <i style="mso-bidi-font-style: normal;">informação
inútil</i> apareceu na conversa por acaso, mas suficientemente capaz de me
fazer interessar pelo assunto. <o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Para Charles
Watson, as informações estão integradas a sistemas e esses, por sua vez, podem
produzir informações que consideramos inúteis. Para isso ele pergunta: o que é
produzir informação inútil? E ele mesmo responde: “informação inútil é aquela que
ainda não entendi como pode ser usada para resolver problemas. Portanto, ele
explica, não existe informação inútil”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Em outras
palavras entendi que informação considerada inútil é aquela que ainda não aprendemos
a lhe dar um uso para resolução de problemas aos quais estamos ligados, no que
concordo. <o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Artista
Plástico e professor de artes, têm se interessado por processos de criatividade
em processos de pintura, assim como a geração de informações em processos
criativos. “No Brasil, principalmente, diz ele, há uma crença de que a criatividade
está associada à emoção, uma realidade que refuta. Como professor têm se
perguntado: quem são as pessoas capazes de codificar emoções? Para ele, o
talento tem pouca importância no processo de criação, mas está ligado ao ato de
acordar. “Arte não tem finalidade, mas consequências”explica ele. Para isso é
necessário dedicação. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Por isso as
pessoas consideram algumas informações inúteis. Porque se esquecem que o
processo é o fim. “Não é algo que está lá fora. Faz parte do processo. Isso é consequência”,
explica ele. E continua: “estranho que os alunos das escolas brasileiras não
estejam acostumados a colocar a mão na massa. No Brasil, primeiro definimos
para onde ir para depois comunicar uma ideia. Nós saxônicos não dissociamos conceber
do fazer. Às vezes falamos para identificar para onde queremos ir. A ideia se
processa ao longo do processo. <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Entendi, em
suas palavras, se é que consigo interpretar seu pensamento, que o processo de criação
não se d[a a partir de informações segmentadas, mas através de um pensar/colocar
em prática simultâneos, unindo o que quero, para onde vou e o que estou
criando. <o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Isso pode
parecer um tanto filosófico, porém existencial. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Assistindo
aquela entrevista levei a questão para outro lado. O principal foco da questão não
é saber classificar informações, mas quem a classifica. Não há como separar
informações importantes ou inúteis sem saber antes, o que é importante em minha
vida. O que quero de minha vida. Para onde quero levá-la. Aí sim fica mais
fácil lidar com informações, simples ferramentas capazes de facilitar a
concretização progressiva dos rumos que queremos dar à nossa existência.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Para validar
esse pensamento fiz um exercício prático: fui buscar, em meus arquivos
pessoais, muitas informações guardadas ainda sem uso. E fui me perguntando qual
o significado de cada informação em meus projetos de vida. E logo-logo me
desfiz de uma boa quantidade delas. Pois havia entendido que deveria alinhá-las
como consequência de meu projeto de vida e não o contrário: arrumar um projeto
de vida para justificar suas existências em meu acervo. <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Significa ir
de encontro à tendência natural que temos de seguirmos acumulando coisas, entre
elas informações, para, a partir delas, chegarmos a compreender quem somos. Em
vez disso, devemos inverter o curso para a busca de sabermos quem somos e para
onde queremos ir. A vida acontece enquanto a construímos e não enquanto estamos
tentando entender para que ela existe e para que ela serve.<o:p></o:p></span></span><br />
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-69441536636201960982012-10-04T14:06:00.003-03:002012-10-04T16:35:19.566-03:00Um roteiro chamado Foz do Iguassu <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirXVIMpwtmL7b7Tgze2tIoQqV8KHyVFkifxbhRebkWKy7YjeL55_Pf9SPP94CsoyhjaqyscSu0kWyAix0WgeHqBV_UfhrbWxKt7qx5Z7NWw9kgcddKZIHLPnxF-GN42GfJWDDeHP7e-1gF/s1600/foz+do+igua%C3%A7u1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" kea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirXVIMpwtmL7b7Tgze2tIoQqV8KHyVFkifxbhRebkWKy7YjeL55_Pf9SPP94CsoyhjaqyscSu0kWyAix0WgeHqBV_UfhrbWxKt7qx5Z7NWw9kgcddKZIHLPnxF-GN42GfJWDDeHP7e-1gF/s320/foz+do+igua%C3%A7u1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foz do Iguaçu ingressou na fase de acelerar o seu crescimento urbano<br />
e de aprimorar o seu desenvolvimento, alimentado por crescentes<br />
fluxos turísticos em direção a seus atrativos. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Milhares de informações circulam pela internet, enaltecendo as belezas naturais de Foz do Iguassu (grafia adotada pelos moradores daquela região) e sua principal atração: as Cataratas do Iguassu. Nem mesmo se pudessemos reunir todas elas num único compêndio seria possível substituir uma visita pessoal àquela que é considerada uma setes maravilhas do mundo moderno, cujo patrimônio natural, paisagístico e cultural representa apenas uma parte da grandeza de sua existência.</span> </div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVuJptwoTNJNgQO7sBAWEU2HpC2J6g8yBMQP_jfmKasCisPU_MAEc259FTE4e0TtTygR0g2x70e5JeySa0AEQVatEYN_Q7pXnak5aeJ7lPYwQp5bIITxFSsdrBiAJRCFKGUYOZKrAmgMmS/s1600/marco+das+tres+fronteiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" kea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVuJptwoTNJNgQO7sBAWEU2HpC2J6g8yBMQP_jfmKasCisPU_MAEc259FTE4e0TtTygR0g2x70e5JeySa0AEQVatEYN_Q7pXnak5aeJ7lPYwQp5bIITxFSsdrBiAJRCFKGUYOZKrAmgMmS/s1600/marco+das+tres+fronteiras.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marco das Três Fronteiras </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A exuberância das Cataratas está localizada junto a um portal onde converge, num único ponto, as divisas entre o Paraguai, a Argentina e o Brasil. Foz do Iguassu é considerada, hoje, o segundo maior polo de convergência turística natural da América Latina, perdendo apenas para a região do Pantanal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois foi esse um verdadeiro PRESENTE que ganhei do Cosmos, de poder visitar Foz do Iguassu e toda a sua imponência natural, assim como de usufruir uma parte da enorme oferta de passeios, trilhas e roteiros turísticos, ofertados pelas agências turísticas existentes naquela cidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De 18 a 21 de setembro de 2012 experimentei, juntamente com minha esposa, a sensação de me deslocar pelo tempo/espaço e viver tantas emoções, que me deram a sensação de abstração da dimensão rotineira. Cronologicamente foram apenas três dias, mas parece ter se passado anos luz pela intensidade das experiências vividas.</span> </div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGul6zNcXqT1XePb37_lPC5N-zBOoYw7FkVhgfMaeNZDag0MEYpHzZyKVFt5y0LqGnJFHpppOHmTDNmilUKoCo0csU5QIQliUFQgZ0jQnUnmAq5sGKZ4TNY0Lc3X7S0JCdC9fBaQUZBrFX/s1600/P9110213.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGul6zNcXqT1XePb37_lPC5N-zBOoYw7FkVhgfMaeNZDag0MEYpHzZyKVFt5y0LqGnJFHpppOHmTDNmilUKoCo0csU5QIQliUFQgZ0jQnUnmAq5sGKZ4TNY0Lc3X7S0JCdC9fBaQUZBrFX/s320/P9110213.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de minha autoria<br />
O turismo de Foz do Iguaçu gera um movimento constante, <br />
que certamente irá aumentar, à medida que se aproximar <br />
a próxima Copa do Mundo, pois a cidade será um dos<br />
dois pontos de apoio de Curitiba,<br />
uma das capitais a sediar a realização dos jogos. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Circulando pelos principais pontos, visitados pela maioria dos turistas, pude observar a variedade de linguas e dialetos falados, indumentárias e lugares de origem, espalhados por este Planeta, uma verdadeira miscelânia de usos e costumes, de significativa importância antropológica e sociológica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ouví pelo menos sete línguas diferentes: inglês, francês, japonês, russo, árabe e, é claro, espanhol e português. Mas em conversa com guias locais recebí a informação de que foram catalogadas cerca de 80 linguas diferentes, trazidas pelos fluxos turísticos nas diferentes temporadas anuais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Andando pelos lugares de maior visitação, há certa altura chegávamos a nos acutuvelar com a grande massa, não dando nem mesmo espaço para esticarmos os braços para tirar fotos dos locais visitados. Os passeios e trilhas se tornaram insuficientes para abrigar o grande fluxo, transbordando pelos acostamentos e caminhos de chão batido às margens do calçamento principal que leva aos pontos visitados. </span></div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1H0BCmv-lc25i5Q6fG1zHv7fVvBkD92C7IE13eklxgAKUU7oJTqUfYQZ-aeNK9b7RGkK1uemhpeDXSB2A_zNum96YqSNaKtHZxnGVWPj3WTEujbC6VZxlR_qH4fiGQ5L_i7i6Z1ZMaHex/s1600/P9110202.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1H0BCmv-lc25i5Q6fG1zHv7fVvBkD92C7IE13eklxgAKUU7oJTqUfYQZ-aeNK9b7RGkK1uemhpeDXSB2A_zNum96YqSNaKtHZxnGVWPj3WTEujbC6VZxlR_qH4fiGQ5L_i7i6Z1ZMaHex/s320/P9110202.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os passeios são insuficientes para dar suporte aos<br />
deslocamentos de turistas. Ao andar por eles tivemos <br />
que seguir pelo acostamento, já que as calçadas<br />
estavam tomadas pela circulação de transeúntes em fluxo contrário. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos trechos cobertos por ônibus ou trem, a oferta de transportes revelou-se absolutamente insuficiente para atender à enorme demanda existente, considerando-se o fato de setembro não ser um dos meses de maior pico de afluência turística. Não quero nem mesmo imaginar o que isso significa durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro de cada ano. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os guias também dizem que, com destaque os turistas nipônicos, mas também europeus e norte-americanos, chegam a ficar indignados, quando são trazidos ao Brasil por uma rota que inclui cerca de nove dias na cidade do Rio de Janeiro e apenas um dia em Foz do Iguassu. É quase unânime o desabafo de que não querem ver a grande metrópole, mas conhecer e conviver com fauna e flora, que se encontram longe de seus habitat´s, consideradas últimas fronteiras ecológicas deste Planeta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recentemente, muitos desses visitantes passaram a recomendar a seus parentes e amigos que uma ida direta àquela região , contornando o circuito dos grandes centros urbanos, passando, assim, a sugerir que as novas levas organizem suas viagens e contratem seus guias antes de iniciarem suas viagens. Por isso mesmo Foz de Iguassu passou a ser também um centro catalizador de fluxos e distribuidor entre os vizinhos núcleos urbanos de Cidad del Leste (Paraguai) e Porto Iguassu (Argentina), aos quais me detenho a seguir para abordar melhor o assunto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Foz do Iguassu começa a surgir uma estrutura refinada de recepção ao turista. Estão preparados para as mais diversificadas modalidades de lazer, esportes e recreação, que começa por vôos aéreos de helicópteros, pela região, pelas cataratas e pela Unsina de Itaipu, passando pelo montanhismo, passeios de barco pelas correntezas, trilhas pelas matas, tours, além de compras no Paraguai e Argentina, assim como nos dutyshops, entre outros.<u> </u></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como estávamos com o tempo contado, achamos prudente contratarmos guias turísticos para nos acompanhar nos passeios que realizamos. Foi a melhor opção, e, por isso mesmo, recomendamos: quando visitarem Foz do Iguassu, não deixem de contratar esses profissionais. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além de os turistas contribuirem para a geração de emprego e de renda locais, eles dispõe das informações necessárias para os trechos contratados, ajudam a encurtar caminho e a não se perder, colaboram para racionalizar o tempo disponível e fazem a narrativa dos processos históricos sobre os locais visitados, assim como dos roteiros de compras, procedimentos aduaneiros, melhores lojas, melhores preços, equivalência de moedas, dúvidas na tradução de diferentes idiomas e tudo o mais que o turista necessita. Além de tudo isso, apesar do curto contato, terminamos por constituir novas amizades pela forma sincera, amável e hospitaleira com que nos receberam.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJIfQWtPyRbZjD8-IkRWLCDDmM-LMBQDar6vIOcyS1hnwfaD-Cm4KGKMHGxVHtTRqOCWp1FkwilB9gWK7OhfGQ7eCvcsYtzSAQt6FFeGHEgyLSQigdQrWkyUtU2-ZIaQU_MYVhqM4pA2Ty/s1600/P9110148.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJIfQWtPyRbZjD8-IkRWLCDDmM-LMBQDar6vIOcyS1hnwfaD-Cm4KGKMHGxVHtTRqOCWp1FkwilB9gWK7OhfGQ7eCvcsYtzSAQt6FFeGHEgyLSQigdQrWkyUtU2-ZIaQU_MYVhqM4pA2Ty/s320/P9110148.JPG" width="320" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os guias Roberto Rouver</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk3jTWSvCdhtffZHrbvT2H8xTIpLhbmzZ8b6lzWkrdzkW3aA-VOctAq9-hyUk4R6jG0hW88FXZu-Kj2VPWEpBc2nAQsWjrQfBOWTtejJNbNmrqNouov9mBVR52BsgpciShdF-qKQqMX3Qg/s1600/P9100134.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk3jTWSvCdhtffZHrbvT2H8xTIpLhbmzZ8b6lzWkrdzkW3aA-VOctAq9-hyUk4R6jG0hW88FXZu-Kj2VPWEpBc2nAQsWjrQfBOWTtejJNbNmrqNouov9mBVR52BsgpciShdF-qKQqMX3Qg/s320/P9100134.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">e Derço ofereceram suporte profissional adequado para<br />
tornar os passeios agradáveis e segundo<br />
a programação previamente estabelecida. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso quero deixar registrado aqui, em meu nome e em nome de minha esposa, nossos sinceros agradecimentos à equipe da Agência Iguassu Golftur, em especial à Fran, que gentilmente e incansávelmente soube esmerar-se para prestar todas as informações requisitadas e agendar os passeios que requisitamos. Aos guias oferecidos pela Agência, em especial Delço, Roberto Rouver e Julcimar Felisberto, esse último também dublê de fotógrafo, interprete e motorista. Em muitos passeios sacrificaram até mesmo seus almoços e horários para descanso para permitir, com profissionalismo, eficiência e presteza, a qualidade dos serviços prestados.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3soy3XbdcVcZul8swQpLhIGkSCMnFi5VD52Fjp5MZm3KK_WltUHsgHQewzHIFgJiIQA5XZnhVqhFLWOSFVUdMLfuAzl8z7Oyv8b1Y_acWPoCm3Vuo_UGtYv8Wr0nG_mdxTqaAVWS2h7gL/s1600/P9110276.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3soy3XbdcVcZul8swQpLhIGkSCMnFi5VD52Fjp5MZm3KK_WltUHsgHQewzHIFgJiIQA5XZnhVqhFLWOSFVUdMLfuAzl8z7Oyv8b1Y_acWPoCm3Vuo_UGtYv8Wr0nG_mdxTqaAVWS2h7gL/s320/P9110276.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O guia Jucimar Felisberto foi autor de uma parte das fotos registradas, <br />
assim como o suporte digital e a companhia constante em passeios<br />
na Argentina e nas compras de souvenirs de lembranças<br />
para parentes e amigos deixados em nosso lugar de origem. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um bom atendimento a gente nunca esquece. Vocês se excederam e, por isso mesmo, a partir de agora vocês deixam de se tornar profissionais que nos atendem e passam ao rol de amigos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agradecemos também à toda a equipe do Hotel Iguassu Express, especialmente à gerência, a todos os recepcionistas, sem esquecer nossa gratidão ao Cheff e verdadeiro gentleman Laecio Lemos Nunes, que, com carinho e esmero, soube cuidar de meu Diabetes, elaborando um cardápio apropriado à minha dieta, saboroso e apetitoso, para quebrar com a singeleza dos ingredientes. </span></div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkBs2D3NLMQbFKbrCJZzYd701AeNp2b_5Le16gAvCLMjcfdzeruiPk81LVf5apA_vuqX8MLjEiIM4yhned9AfL60jBwcKyRMswNoHkbkV9_GAsBqiif8AW_Fm8hPms2ZU6KyJMwG6ZlIz/s1600/Foto0063.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkBs2D3NLMQbFKbrCJZzYd701AeNp2b_5Le16gAvCLMjcfdzeruiPk81LVf5apA_vuqX8MLjEiIM4yhned9AfL60jBwcKyRMswNoHkbkV9_GAsBqiif8AW_Fm8hPms2ZU6KyJMwG6ZlIz/s320/Foto0063.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aprovamos os serviços de hotelaria e agenciamento turistico <br />
que funcionam lado a lado, no Hotel Iguassu, <br />
para dar mais conforto e praticidade <br />
no atendimento aos hospedes. Recebemos de todos<br />
a cortesia e o senso profissional esperados de<br />
uma empresa turística preocupada em deixar <br />
sua marca no mercado onde atua. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conseguimos, assim, reunir, em três dias, aventura, exuberância, diversão e hospitalidade hoteleira, ingredientes que deixam aquele gostinho de "quero mais" e o desejo de retornarmos logo à Foz do Iguassu, para experimentarmos os demais pacotes que ficaram, pela pressa, para trás. Carregamos, em nossa bagagem, a experiência vívida do que disse o poeta português Fernando Pessoa: "<em>Tudo vale a pena, se a alma não é pequena"</em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-18204099365348782222012-10-04T14:06:00.002-03:002012-10-04T16:37:30.542-03:00Iguassu em quedas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUivw8wf513TtnLJp-h0LJdwbmaMSdAa6BeQcACgNo6Kd0cLWnoHAi9hnAsCgnKpWCBqtjC4LDRvDh_VirLIpTX4K4OTYZ6U_MSjFKBjwpmx56XfohIQafYqZX4L2O7zP47VHZAPm5YDkq/s1600/Foto0067.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUivw8wf513TtnLJp-h0LJdwbmaMSdAa6BeQcACgNo6Kd0cLWnoHAi9hnAsCgnKpWCBqtjC4LDRvDh_VirLIpTX4K4OTYZ6U_MSjFKBjwpmx56XfohIQafYqZX4L2O7zP47VHZAPm5YDkq/s320/Foto0067.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Jucimar Felisberto </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma visita às Cataratas do Iguassu (grafia adotada pela população local) se converte em uma experiência única, que fica impressa nos registros de nossa própria alma. Tamanha imponência nos dá a certeza de que nessa vida nada é por acaso. Ao contrário. Chamemos como chamemos, de Senhor, Javé<span style="color: black;"> ou Jeová</span>, Deus, Alah, Tupã, ou, simplesmente, princípio gerador de tudo que é manifesto, o fato é que, ao nos depararmos com esta incomparável beleza, que a natureza nos brinda, nos damos conta de que somos consequência de uma causa maior subjacente. Somos fruto do que está oculto em todo ato de criação: a beleza, a diversidade, o amor e, porque não, a simplicidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não podemos passar pelas Cataratas do Iguassu utilizando tão somente nossa mente racional. Para compreender sua magnitude devemos nos entragar aos nossos sentimentos, à grande emoção que vai, aos poucos, tomando conta de todo o nosso ser. No mundo sutil o principal elemento é o amor, princípio, meio e fim de toda a existência. Para aqueles mais perceptivos, diante de tamanha beleza, vão percebendo nascer, no interior, uma energia purificada, que eleva os estados de consciência e produz uma sensação de plenitude, trazidas pelo elemento água em precipitação a grandes alturas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSqMdbFCGVpGxtbNR1qrSyRLj7ev-4r8_cKjSghgBG8iySlhC27lJP0heqECdEF05BTkK9jZIo9pHfKFhyphenhyphen1tDd3ZNcLOVtnPNEtOOGyI5oen4Lw3Y2wbjt6t9QJWiUl9AXtxIEjIcL0RpE/s1600/Foto0071.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSqMdbFCGVpGxtbNR1qrSyRLj7ev-4r8_cKjSghgBG8iySlhC27lJP0heqECdEF05BTkK9jZIo9pHfKFhyphenhyphen1tDd3ZNcLOVtnPNEtOOGyI5oen4Lw3Y2wbjt6t9QJWiUl9AXtxIEjIcL0RpE/s320/Foto0071.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Jucimar Felisberto</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBLCuHMFRKrL3g26q22PukXIggIWF38v_VjzxGXxXhUwKh00rSOxBO7B9ZzxA0yAKsXHlAuNoFmVSLrKsHC0mxqnaBEo8l3iUXU5Bat2WXEqwcyoUVtdqKHFeWlGQ5aPLM7c5u7X1oAIML/s1600/Foto0067.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a> </div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os índios, aqueles de elevada espiritualidade, sabem que, se o ser humano se entregar, vai se deixando entrar nessas energias, de forma a perceber a presença dos espíritos da natureza, das ondinas, das hostess angelicais, o chamado povo pequeno, que, através de seu trabalho e a partir da água em queda, devolvem a esse elemento toda a sua vitalidade e energização. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O resultado não pode ser outro, mesmo para quem não consegue perceber a grande ordem espiritual presente, é uma sensação de tranquilidade, elevação, paz e plenitude, ao espectador entrar em contato com esta obra verdadeiramente divina.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É Divina porque desperta a dimensão holística da vida. Congrega as diferenças e enaltece os valores unitivos humanos e divinos. Provoca emoções puras e desperta a elevação das energias. Permite a comunhão do ser com a natureza e com a ordem natural da existência. Nos tira da dimensão egocêntrica e nos coloca em interação com os valores universais, através da beleza e da harmonia que o ambiente natural nos proporciona.</span> <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL41Iiw8jI0exYyt0lM7ldxEhTpJrSmuizYuVxrU49GopmA8yySi3ug0yvirWO-K8EbotCTCQslezQwDAR04a_LRSGmTodMu1zJYCKidStnF69kGS7LvZMCwbpxmY8x_pAgJXZVeHZzuxz/s1600/Foto0074.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL41Iiw8jI0exYyt0lM7ldxEhTpJrSmuizYuVxrU49GopmA8yySi3ug0yvirWO-K8EbotCTCQslezQwDAR04a_LRSGmTodMu1zJYCKidStnF69kGS7LvZMCwbpxmY8x_pAgJXZVeHZzuxz/s320/Foto0074.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Jucimar Felisberto </td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black; font-family: Calibri; font-size: 30pt; language: pt-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: +mn-cs; mso-color-index: 1; mso-fareast-font-family: +mn-ea; mso-font-kerning: 12.0pt;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Iguaçu, em tupi-guarani, significa água grande. E eu acrescento: imponente, majestosa, holística, transcendental. Iguaçu também é o nome do rio, no estado brasileiro do Paraná, que passa pelo território Argentino, que forma, nas Cataratas, mais de 275 cascatas, localizadas junto a uma área de cobertura vegetal nativa, que formam parques nacionais no Brasil e na Argentina. </span></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkuGlHbG0DUeyZvjK94zH0j_7YFoeZ4QErP-_0ljN8WmipgXi640eX3K6VTjt4ryUWDDdGs4irXO82sd54f1GjT67fvZP0h5mt1tyiUBixiagwog2wo4r-5pLHSgzLtN5SFSk_5CnXjzH-/s1600/Foto0081.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkuGlHbG0DUeyZvjK94zH0j_7YFoeZ4QErP-_0ljN8WmipgXi640eX3K6VTjt4ryUWDDdGs4irXO82sd54f1GjT67fvZP0h5mt1tyiUBixiagwog2wo4r-5pLHSgzLtN5SFSk_5CnXjzH-/s320/Foto0081.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As Cataratas são consideradas Patrimônio Natural da Humanidade e<br />
já participaram várias vezes das seleções <br />
para entrar na lista das Sete Novas <br />
Maravilhas da Natureza. Foto de Jucimar Felisberto.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O turista que desejar conhecer as Cataratas pode encontrar em duas alternativas a oportunidade de entrar em comunhão com aquelas águas em queda. Pelo lado brasileiro, de menor percurso, a visão geral e frontal, acrescido de uma trilha que chega aos pés do véu para olhar, de baixo para cima, aquele universo em precipitação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHkjyOKmOC9EPBznUx6_P9k58CWZTZpiTNtokbo5w4ZsWmTM9T_oLD09kzsw3dnEPiFIolOG94S6jSu8KZ59bH_i1VV5WK-n9nE-pJ2Np9vqk2Q0fxOF-vv5-hmj7yidUNCENnJG2Fx-L/s1600/Foto0109.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHkjyOKmOC9EPBznUx6_P9k58CWZTZpiTNtokbo5w4ZsWmTM9T_oLD09kzsw3dnEPiFIolOG94S6jSu8KZ59bH_i1VV5WK-n9nE-pJ2Np9vqk2Q0fxOF-vv5-hmj7yidUNCENnJG2Fx-L/s320/Foto0109.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Jucimar Felisberto</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">A proximidade àquele caudal líquido se faz a um chuvisco provocado por nuvens de gotículas que sobem a partir do impacto das águas com as rochas existentes na profundidade das correntezas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1xD7jJtloTPTkGf_1j6Sj6brqPtEh9gIYmZ_om-3Z-J5uOk6aB4sSJePIl-17kiJy-jENCMy-2FMwn49WrgD5sNsArG9Wwls5W5ij1DdYCQfaKRlDIRqTlrEqz-cfmMI9OL76no-gNL1k/s1600/Foto0112.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1xD7jJtloTPTkGf_1j6Sj6brqPtEh9gIYmZ_om-3Z-J5uOk6aB4sSJePIl-17kiJy-jENCMy-2FMwn49WrgD5sNsArG9Wwls5W5ij1DdYCQfaKRlDIRqTlrEqz-cfmMI9OL76no-gNL1k/s320/Foto0112.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Jucimar Felisberto</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Do lado argentino, as opções são muitas. Do centro de recepção ao turista partem inúmeras trilhas e caminhos, que levam ao nível das águas e de lá por passeios de barco até as quedas. E, também, para os adeptos do rapel, inúmeras descidas pela mata, circundando princípicios, até o terminal das barcas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipu4R-JPhf4nydJfJ_EwfmuOpz8pFu9ocFxFrtdW_q6apIBj3fR1x2ygv_veZvNJkE5Wou7ZGu199tAmTx1Zkf97F24LDqQCNiQdRNAzoVKQNs2Y5xWsrRWyaVIx-knHrvPMYSjd_uX6pp/s1600/P9110137.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipu4R-JPhf4nydJfJ_EwfmuOpz8pFu9ocFxFrtdW_q6apIBj3fR1x2ygv_veZvNJkE5Wou7ZGu199tAmTx1Zkf97F24LDqQCNiQdRNAzoVKQNs2Y5xWsrRWyaVIx-knHrvPMYSjd_uX6pp/s320/P9110137.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Roberto Rouver</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seguindo pelas trilhas, na mesma superfície, chega-se ao terminal do trenzinho que transporta os visitantes aos diferentes pontos mais elevados do passeio, de onde o turista pode ver a água se precipitar pelas pedras, formando 90 graus, até chegar ao leito seguinte, em plano mais baixo. Também há opções de passeios de helicópteros para sobrevôos por toda a região. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5S5RWWL2oba6w1h1ftnLcxgWY6RWyIfEY75x8cCeBG8_DVxGWxHG-BOvMF0r0apIjxgbADdZygfLmJP8VnAUvYswxg7oMgEvE6mEAGHG2CBn_6_KhQDoOMy_vM_Yr4kAwwztK2w4W8ca/s1600/P9110139.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5S5RWWL2oba6w1h1ftnLcxgWY6RWyIfEY75x8cCeBG8_DVxGWxHG-BOvMF0r0apIjxgbADdZygfLmJP8VnAUvYswxg7oMgEvE6mEAGHG2CBn_6_KhQDoOMy_vM_Yr4kAwwztK2w4W8ca/s320/P9110139.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de minha autoria </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No ponto mais alto, a visibilidade é pequena, destacando-se apenas uma bluma pela elevação das gotículas que sobem em direção contrária.</span> <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2DyrA4-VOrbmC3QqconCK62fLozYScpm0t2PwviP0uhYYWVQDWBWOxd0QOYmdVC9RTHc5NsEgoFZV7pP1bswzR3ijZb02QOnRbYM8kze_nGzxQaLXux7U_O1oZQ_Ej-j3cbC3QKFaw1bd/s1600/P9110142.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2DyrA4-VOrbmC3QqconCK62fLozYScpm0t2PwviP0uhYYWVQDWBWOxd0QOYmdVC9RTHc5NsEgoFZV7pP1bswzR3ijZb02QOnRbYM8kze_nGzxQaLXux7U_O1oZQ_Ej-j3cbC3QKFaw1bd/s320/P9110142.JPG" width="320" /></a></div>
</td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de minha autoria </td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O grande criador parece que nutriu uma queda para cada gosto, que formam uma verdadeira ciranda das águas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgepjsQ-ApEZ8Ht6X77c0Z6sVOpd8o0Xj4A3Dq6ilrDQPwxTEx4Loidd0qR72ciOfbAsuW8pVn99vkPclXlIKMrTjL_Mq5vApgvlGRzhMdvpCP1T8JkgOG5Z9DFESGV4kREsNXJPYFnGAdu/s1600/P9110169.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgepjsQ-ApEZ8Ht6X77c0Z6sVOpd8o0Xj4A3Dq6ilrDQPwxTEx4Loidd0qR72ciOfbAsuW8pVn99vkPclXlIKMrTjL_Mq5vApgvlGRzhMdvpCP1T8JkgOG5Z9DFESGV4kREsNXJPYFnGAdu/s320/P9110169.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao andar pelas áreas das Cataratas, o turista encontra animais silvestres que já se acostumaram à pressença humana e fazem seus passeios sem se considerarem molestados. O problema é que os quatis pedem comida aos visitantes e são por esses alimentados de forma errônea. Seus organismos não estão preparados para fazer a digestão de alimentos industrializados e ficam doentes. Alguns já se habituaram e receber dos turistas petiscos e não mais procuram na natureza. Se tornaram incovenientes e muitas vezes agressivos. Roubam alimentos, arranham e mordem quem carrega nas mãos alguma comida desejada. Uma situação inadequada para todos. O turista se sente molestado. O quati passa a ser mal alimentado e a direção do Parque com problemas de saúde dos animais.</span> </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh51fP9VqtCQE2alyEsnxmxIs5XbNJVUUOmFj2IgcSMtMyxnXgf2C3TkW0dS0JKGK4dM3yAsO5RvipIrZVv5EHfVj1uIQ6iISBv7-BL9MTYIwcUDztUT2IiaIUhvGq5_fHWozCnM45ENgX/s1600/P9110210.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh51fP9VqtCQE2alyEsnxmxIs5XbNJVUUOmFj2IgcSMtMyxnXgf2C3TkW0dS0JKGK4dM3yAsO5RvipIrZVv5EHfVj1uIQ6iISBv7-BL9MTYIwcUDztUT2IiaIUhvGq5_fHWozCnM45ENgX/s320/P9110210.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao final da visita, o turista se sente completamente recompensado. Se tiver fôlego e resistência, pode passar por cerca de 14 cenários, considerados os mais românticos do mundo. Quanto a mim, senti-me confortavelmente premiado, por ter passado por essa experiência, irretratável para quem ainda não a viveu e não sentiu a força das energias espirituais que alimentam as águas que correm. Uma forma que se asselha ao que diz a letra da música de Paulinho da Viola, "Sei lá Mangueira", que diz, à certa altura:</span><br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">... para se entender</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Tem que se achar</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Que a vida não é só isso que se vê</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">É um pouco mais</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Que os olhos não conseguem perceber</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">E as mãos não ousam tocar </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">E os pés recusam pisar</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Sei lá não sei...</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Sei lá não sei...</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Não sei se toda beleza de que lhes falo</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Sai tão somente do meu coração...</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">...Num sobe e desce constante</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Anda descalça ensinando</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Um modo novo da gente viver</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">De sonhar, de pensar e sofrer</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Sei lá não sei, sei lá não sei não.</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">A Mangueira (as Cachoeiras) é (são) tão grande (s)</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">Que não cabe explicação. </span>Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-18352175864594287862012-10-04T14:06:00.001-03:002012-10-04T16:10:28.139-03:00Última parada: o santuário dos pássaros <div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFhSk4YVg_IN4Tv9VGJdTWfudL3EtQtVYzuceTZOdRagOxMPHS-yRRpYpQsEchpnfVdKBOhzGiHWR81WfArfGf-ibZFJmGNDskdiFeHpT0n0UdvKcx14Jh2e6puxoe4j6S8xrG1OUboBsa/s1600/P9110273.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFhSk4YVg_IN4Tv9VGJdTWfudL3EtQtVYzuceTZOdRagOxMPHS-yRRpYpQsEchpnfVdKBOhzGiHWR81WfArfGf-ibZFJmGNDskdiFeHpT0n0UdvKcx14Jh2e6puxoe4j6S8xrG1OUboBsa/s320/P9110273.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Parque das Aves é uma das principais atrações turísticas de Foz do Iguaçu. É formado por uma área ambiental temática, destinadfa a incentivar o turismo ecológico e a preservação de espécies ameaçadas de extinção, entre elas estão aves tropicais raras e multicoloridas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Localizado próximo ao Parque
Nacional do Iguaçu, na Avenida das Cataratas, quilômetro 17, Foz do Iguaçu, o
Parque é considerado o maior em sua categoria na América Latina. Nas áreas onde
os pássaros vivem confinados é permtida a entrada de visitantes, que ficam
frente a frente com as aves. Tucanos, araras, periquitos e outras aves
tropicais pousam a poucos metros do visitante, tornando o passeio inesquecível.
É o local perfeito para fotografar e conhecer as aves existentes no Brasil, que
predominam em relação às espécies da África, Ásia e Austrária, também presentes
naquele local. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKBm-KxM_btz4LsQkBYCzL3BhQCuSoh3D39LOMUrmnR_K-sm9-j0avLge_eQvrkuHZD7RWfzGkTX_IN8xViNmcrgvT9DXKRzlabAdR-Vxu9WA7IBwW05dCRkWVB6O87f8g_D6RIn52bzV/s1600/P9110253.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKBm-KxM_btz4LsQkBYCzL3BhQCuSoh3D39LOMUrmnR_K-sm9-j0avLge_eQvrkuHZD7RWfzGkTX_IN8xViNmcrgvT9DXKRzlabAdR-Vxu9WA7IBwW05dCRkWVB6O87f8g_D6RIn52bzV/s320/P9110253.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em cada viveiro há placas indicativas de nomes científicos e <br />
procedência dos animais, ressaltando as características <br />
de cada um deles. Foto de minha autoria. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV3xUDrDUmOeqHWntz-mFOUIwgdfmB9IdUfVTw3l4Z85lDrEUjwO7QsSM9jUvRQKvxHBlfFt-FaXNYtNZVkbsC-k8Jy8haguiJ5NVZo314U7yeGt1XOO9wjew3SKTPFJ5qstq0EeSrBpmI/s1600/P9110252.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV3xUDrDUmOeqHWntz-mFOUIwgdfmB9IdUfVTw3l4Z85lDrEUjwO7QsSM9jUvRQKvxHBlfFt-FaXNYtNZVkbsC-k8Jy8haguiJ5NVZo314U7yeGt1XOO9wjew3SKTPFJ5qstq0EeSrBpmI/s320/P9110252.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esse tucano, conforme sua descrição acima,<br />
é um dos mais lindos que pude observar <br />
na visita ao Parque das Aves. Foto de minha autoria. </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Parque das Aves Foz Tropicana
possui uma área de 17 hectares de mata nativa, situada próximo ao Parque
Nacional do Iguaçu.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No viveiro das aves e na Savana Africana espécies raras, de cores
exóticas, contrastam com as cores encontradas no recanteo das araras. É um
verdadeiro santuário que se espalha ao longo da mata que que lhe dá abrigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvK5ATyKs5HwuJb2TNXrj_d4ddO4EcYdDLxqHxvnM0Urtyq2pwdEAUPJvM9XOTRp7HV3e63WeGY0H5ayzEEkVeX5sN7w9lUqsgXHeIsL4ybG28nAGwL7QBwBIKkdXt6852GvKX4I_OyjHH/s1600/P9110255.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvK5ATyKs5HwuJb2TNXrj_d4ddO4EcYdDLxqHxvnM0Urtyq2pwdEAUPJvM9XOTRp7HV3e63WeGY0H5ayzEEkVeX5sN7w9lUqsgXHeIsL4ybG28nAGwL7QBwBIKkdXt6852GvKX4I_OyjHH/s320/P9110255.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">
</span><br />
<div align="justify" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Há uma enorme
variedade de papagaios e, </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">como não poderia ser diferente, assisti muitos
turistas, </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">que andavam praticamente nos acompanhando, </span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">tentarem falar com os
animais. </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">" Vem cá louro ", " Dá o pé louro", "canta
louro", </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">fazendo assobios à espera que os animais</span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"> interagissem com eles.</span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">
Olhando aquele espetáculo burlesco, </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">muitas vezes assistindo um pai, </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">tentando
impressionar seus filhos, </span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">perguntei-me, em meu monólogo:</span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"> "afinal, quem é
mais </span></span><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">inteligente aqui?</span> </span><br />
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foto de minha autoria. </span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Confesso que gostaria
de ver cada ave, confinada em gaiolas e cativeiros, voar livre, experimentando
a liberdade. É paradoxal assisti-los confinados como única forma de
preservá-los, para se evitar que sejam exterminados rapidamente, apesar das
leis severas, fiscalizadas pelo IBAMA. Aí, para me consolar digo a mim mesmo:
"o ser humano ainda precisa caminhar muito para chegar a ser considerado
civilizado".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A maioria dos animais
quem vivem naquela área é originária de zoólógicos, criadores autorizados pelo
Ibama ou centros de reabilitação. Além de favorecer a visitação, os
proprietários do Parque das Aves também desenvolvem uma série de iniciativas,
ligadas à educação, conservação ambiental e pesquisas que visam a
intensificação da reprodução em cativeiro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif9lzHpncyRHLllCfDfqsr1Xzh6JShPWTdM-v0tzro1vzv6f_H8EEVoHhiorCJ8lcW8ATftjtvhLTO5rfvXEuD36kKaFogR_TPJDldbYMSJdbL20UmqGJgfkFzotw0JVMM62EGdyAKHf1B/s1600/P9110236.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif9lzHpncyRHLllCfDfqsr1Xzh6JShPWTdM-v0tzro1vzv6f_H8EEVoHhiorCJ8lcW8ATftjtvhLTO5rfvXEuD36kKaFogR_TPJDldbYMSJdbL20UmqGJgfkFzotw0JVMM62EGdyAKHf1B/s320/P9110236.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os viveiros são suficientemente grandes para permitir que <br />
os pássaros se desloquem voando, de um lado para outro.<br />
Acostumados, muitos deles posam pertinho do visitante.<br />
Alguns chegam até mesmo a fazer poses para impressionar <br />
quem passa por seus viveiros. Foto de minha autoria.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Entrar em enormers viveiros (foto
acima) e acompanhar de perto a vida de mais de 900 aves e de 150 espécies, é
uma experiência inesquecível. O turista encontra uma infinidadde de gorjeios e
cores, entre elas araras-azuis, papagaios (foto acima de minha autoria)
tucanos, garças, pavões e outros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiturtjCUgwXalNWneW1aSDb6q3DHBrhQsr9uqLAcz5axJO5jbPzXVTmYtqG43gkvnF4n8W0j9XAFbMmWvuruk1UI9Yj8AfMEKTmM-pzS98P3WfyQLaFdy4j4LWZCihm5UYq6k963I0UVqE/s1600/P9110268.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiturtjCUgwXalNWneW1aSDb6q3DHBrhQsr9uqLAcz5axJO5jbPzXVTmYtqG43gkvnF4n8W0j9XAFbMmWvuruk1UI9Yj8AfMEKTmM-pzS98P3WfyQLaFdy4j4LWZCihm5UYq6k963I0UVqE/s320/P9110268.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Nem todas as aves vivem
confinadas. </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Algumas estão livremente integradas à floresta do</span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"> Parque Nacional
do Iguaçu (foto acima de minha autoria). </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Já acostumados à visitação, esses
animais </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">permitem a aproximação do visitante, </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">não se preocupando, no entanto, </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">em
agradá-lo nem mesmo se sentem </span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">molestados pelas visitas que recebem</span></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"> em sua atual
moradia.</span> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os visitantes seguem uma trilha
pavimentada de aproximadamente 1.000 metros, que leva a diversos viveiros de
aves, perfeitamente integrados à floresta.No roteiro, o visitante pode conhecer
mais de 900 tipos de aves de 150 espécies. Dentro das opções, o visitante pode
entrar no borboletário, visitar o viveiro de beija-flores, percorrer o setor de
répteis, onde estão cobras (uma jiboia dormia enroscada em um pedado de
tronco), jacarés e lagartos, a poucos metros dos olhares visitantes. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8JsQbktCC8vdBVfNLSsA8uDhqfs3JwRzHx2aTKoZ-lrkbB8jjP73hqHiM8C2a12hnKJXjqfE0m9bgks8-l4IFicGyxBruzyYdkRjKdimL9EW5JYriMH34edVJdcv6oUE7uol4l-77CsRl/s1600/P9110275.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8JsQbktCC8vdBVfNLSsA8uDhqfs3JwRzHx2aTKoZ-lrkbB8jjP73hqHiM8C2a12hnKJXjqfE0m9bgks8-l4IFicGyxBruzyYdkRjKdimL9EW5JYriMH34edVJdcv6oUE7uol4l-77CsRl/s320/P9110275.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os passeios duram aproximadamente
uma hora. O Parque possui área de estacionamento, lanchonete e loja de
souvenirs (foto acima de minha autoria). Ao longo do percurso são encotradas
cascatas e florestas, sendo permitido fotografar e tocar as aves mansas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Endereço: Rodovia das Cataratas, km 17 - Caixa Postal 988.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Horário de funcionamento: diariamente (inclusive feridados), das 8h30m às 17h30m e, durante o horário de verão, das 8h30m às 18h. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mais informações consulte o site <a href="http://www.parquedasaves.com.br/">www.parquedasaves.com.br</a> ou telefone para (45)3529-8282.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-2990833132775930132012-10-04T14:06:00.000-03:002012-10-04T17:21:56.631-03:00A grandiosa Itaipu <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div align="center">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWuybEPiCmwWal7EyM0US2Kn8zKVG8wxxI-FR6lWA5dh0jGNgnSMkbCZVU9D_mo9CoKi9uuuIZEo7O4IeYhPoWTCLsMxCx4L9GrnLZASYOtoMYaGZe0ue0c8CmNHwhdeDdYY4PHRvtZGxn/s1600/P9110281.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWuybEPiCmwWal7EyM0US2Kn8zKVG8wxxI-FR6lWA5dh0jGNgnSMkbCZVU9D_mo9CoKi9uuuIZEo7O4IeYhPoWTCLsMxCx4L9GrnLZASYOtoMYaGZe0ue0c8CmNHwhdeDdYY4PHRvtZGxn/s320/P9110281.JPG" width="320" /></a></div>
</td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center">
Antes de visitar as instalações da grande usina, </div>
<div align="center">
todos os visitantes são convidados a assistirem um filme, </div>
<div align="center">
de, aproximadamente, 30 minutos, focado na descrição </div>
<div align="center">
das bases de constituição do acordo bilateral,</div>
<div align="center">
firmado entre o Paraguai e o Brasil, para construção</div>
<div align="center">
daquele complexo, bem como o registro das diferentes </div>
<div align="center">
etapas atingidas pelo cateiro de obras, assim como </div>
<div align="center">
a descrição das principais características de Itaipu. </div>
<div align="center">
Os números impressionam e a tecnologia empregada </div>
<div align="center">
constitui um marco na construção de obras similares, </div>
<div align="center">
ainda inédita em muitos aspectos. </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioEjyEklEEVOR6mGDKChYxfCyGNtcPBefRStYp12WiFxu5_TKxEGxoTkAOj_42SSFkFAYOmANb2pqdOPcIg_ZEHdyYI6zOF6LmcD33EUIvluWFmWFp2-aJtmgP72Yg9DmYNxcJRgkysgG-/s1600/P9110282.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioEjyEklEEVOR6mGDKChYxfCyGNtcPBefRStYp12WiFxu5_TKxEGxoTkAOj_42SSFkFAYOmANb2pqdOPcIg_ZEHdyYI6zOF6LmcD33EUIvluWFmWFp2-aJtmgP72Yg9DmYNxcJRgkysgG-/s320/P9110282.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um complexo onde tudo é
gigantesco. Assim é Itaipu. Fomos visitar a Usina com base em uma idéia
previamente concebida. Mas a experiência revelou-se diferente. Minha idéia
inicial era de que chegaria àquele local e encontraria um manancial de águas
projetando-se por entre as comportas. Achara, previamente, de que iria passear
pelo piso de concreto, em cima das comportas, para ver aquele caudal de água
descendo a rampa. E, ainda, acreditava que o lago contivesse pouca água
represada, a ponto de poder molhar meus pés e ver os peixinhos nadando em águas
claras.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p><span style="font-size: small;">
</span></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas que bobagem imaginativa. Eu
estava delirando. Hoje a grande rampa permanece seca, sendo usada tão somente
nos períodos de maior cheia, como ladrão para fazer escoar as águas excedentes.
Ao contrário, hoje a água desce por tubulações gigantes para movimentar as
turbinas e, depois, retornam ao leito do rio numa profundidade de 4 metros.
Dois deles para acolher as águas procedentes da tubulação e outros dois metros
para favorecer a resfriação das águas aquecidas pela passagem da usina. O
volume de água que corre em duas das turbinas é suficiente para igualar-se às
Cataratas do Iguaçu. Acompanhe essa descrição nas fotos a seguir, de minha
autoria:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmQLaNY272SgxQOtoxSBcgKaq2SxSAosBEiwjHjGcm3snB7MbhVBbw59DVBqX3sL1Mxti-_Cyn_Trv7Nh44KNuu41_00PHW3tPZqK-F15C330v2Gk9spDZX-BXLbE0Zr6o7YEQNBxFGkS4/s1600/P9110314.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmQLaNY272SgxQOtoxSBcgKaq2SxSAosBEiwjHjGcm3snB7MbhVBbw59DVBqX3sL1Mxti-_Cyn_Trv7Nh44KNuu41_00PHW3tPZqK-F15C330v2Gk9spDZX-BXLbE0Zr6o7YEQNBxFGkS4/s320/P9110314.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embora os recursos oferecidos pelo Blogger permitam<br />
apenas fotos pequenas, o que dificulta a visualização, observe, <br />
no centro da foto, um pouco mais à direita, os trabalhadores<br />
em atividades e compare com a grandiosidade de cada tubulação. <br />
A água passa pelo interior de cada um desses tubos para mover <br />
as turbinas. Um processo interno que não permite as águas<br />
moverem as turbinas e provocarem a geração de energia que<br />
alimenta dois países.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">
</span></div>
<span style="font-size: small;"><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além de gigantesco, tudo que se encontra no interior de Itaipu é repartido
por igual entre Brasil e Paraguai: metade do efetivo que trabalha na Usina é
brasileiro, outra metade Paraguaia, metade dos equipamentos é adquirido pelo
Brasil, outra metade pelo Paraguai, a obra está localizada na demarcação entre
os dois países, metade de um lado, e metade de outro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao visitante são oferecidas duas
modalidades de passeio naquelas instalações: uma visita externa às edificações
e represa ou uma visita completa que compreende uma passagem pelos equipamentos
e instalações de funcionamento de Itapu, que compreende o contato com as
turbinas e salas de controle. É uma visita de caráter mais técnico que está
dimensionada para cerca de quatro horas, ou um pouco mais. Optamos, devido a
agenda previa, por fazer a visita externa, que dura, aproximadamente, duas
horas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Após passar pelo centro de
recepção ao visitante, marcado pela apresentação do filme institucional de
construção da Usina, os visitantes se dirigem ao estacionamento para ingressar
nos ônibus à disposição. Como a quantidade de turistas é maior do que a oferta
de ônibus, há veículos públicos e, também, são utilizados os próprios ônibus de
excursão, assim como veículos alugados de agências de turismo. A foto (minha
autoria) abaixo mostra o início da viagem até a Usina:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_5chSLHJB4XTF-jOVe417q5VDHqsNPUeFb0_COaukK4o8C7dVzv2KyYa-QiFCvfAzruNB7GhMZ1QI0UVCbUTirUVg7h9ahVtQjrDgrfvH_tqWxcoZk06n3jaayvto9_-c2XZUUqlbVVj/s1600/P9110289.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_5chSLHJB4XTF-jOVe417q5VDHqsNPUeFb0_COaukK4o8C7dVzv2KyYa-QiFCvfAzruNB7GhMZ1QI0UVCbUTirUVg7h9ahVtQjrDgrfvH_tqWxcoZk06n3jaayvto9_-c2XZUUqlbVVj/s320/P9110289.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tivemos que aguardar cerca de 10 minutos <br />
para termos chance de ingressar no comboio, pois <br />
a fila estava grande. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ7USIrCfa-ZMnC0RasIDbj6MKG1qwiwL0nNZQ_Ndz_u1aWp_VWI9qFUPjsQ5meqTPDh_mWZPkFMcJOHrvWQT3qJhAP3k-islyH-NjDSlHggJSSd8OySceBnjFgd5QNUxS_PrlMIQT2f6K/s1600/P9110283.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ7USIrCfa-ZMnC0RasIDbj6MKG1qwiwL0nNZQ_Ndz_u1aWp_VWI9qFUPjsQ5meqTPDh_mWZPkFMcJOHrvWQT3qJhAP3k-islyH-NjDSlHggJSSd8OySceBnjFgd5QNUxS_PrlMIQT2f6K/s320/P9110283.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ônibus de dois andares, cedidos por Itaipu, permitem <br />
a remoção da capota para permitir ao visitante maior <br />
visibilidade. Mas o vento estava forte e, assim,<br />
não foi autorizada a remoção da lona que servia de teto.</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FmTbXM5fx5evXaG8p4d5Y5Sstz6j0d6ndCUCaK5K4RB51qFaOwFFvBkaFzQFIaeqJq81r9lXrpPOIGHJf6MPhLcwYIuxe0yWG97_SyYc1K98KHS1Tr4HlT3gGnYpbtwD28JA4qtT-NMw/s1600/P9110297.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FmTbXM5fx5evXaG8p4d5Y5Sstz6j0d6ndCUCaK5K4RB51qFaOwFFvBkaFzQFIaeqJq81r9lXrpPOIGHJf6MPhLcwYIuxe0yWG97_SyYc1K98KHS1Tr4HlT3gGnYpbtwD28JA4qtT-NMw/s320/P9110297.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Em seguida a caravana segue para o primeiro </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">canteiro de obras, na construção da Usina, </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">por onde foi feito o desvio do rio Paraná, </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">a secagem das águas do leito e a concretagem </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">da represa, bem como das comportas. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;"></span></span> </div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><span style="font-family: Times New Roman;"></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjRKBwlghMaVGkT6zYUb2OrJ4vSte27n2Jv3yhpTDWJdkLPIT85B07f0aX1JfrxOOEyc-SojVGm69wrmfIdHU133epBoRy6PItndIZgI8OfbcdM4vRUop4FA3BdUR1IuenMxeaC2TD_r4J/s1600/P9110303.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjRKBwlghMaVGkT6zYUb2OrJ4vSte27n2Jv3yhpTDWJdkLPIT85B07f0aX1JfrxOOEyc-SojVGm69wrmfIdHU133epBoRy6PItndIZgI8OfbcdM4vRUop4FA3BdUR1IuenMxeaC2TD_r4J/s320/P9110303.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hoje as comportas são acionadas somente quando o volume<br />
das águas é superior à capacidade operacional da Usina. Foto de<br />
minha autoria. </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Após passar pela parte externa
das tubulações que alimentam as turbinas, a caravana se dirige para a
plataforma onde se avista a represa, conforme mostra a foto a seguir:</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHeKIof3pRWVuLLDDy6jDLvDAoNDbMjDdOAFTdPZ6fXMag4GNij12BGQuM0kaFB3iNj-QF9Xygd7jsSGIvbmlThc2aYHZmq6nyu9DzTdeqXWKXkIJm7_0_Gj8tCoUGDjfJF2qDPUujQhhV/s1600/P9110320.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHeKIof3pRWVuLLDDy6jDLvDAoNDbMjDdOAFTdPZ6fXMag4GNij12BGQuM0kaFB3iNj-QF9Xygd7jsSGIvbmlThc2aYHZmq6nyu9DzTdeqXWKXkIJm7_0_Gj8tCoUGDjfJF2qDPUujQhhV/s320/P9110320.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">
</span><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por questões de segurança, não é
permitido </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ao visitante descer dos ônibus, nem mesmo </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">levantar dos assentos, sendo
</span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">permitido apenas esticar os pescoços, </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">tirar fotos sentados, porém a </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">barreira
formada pelos demais passageiros </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">impede que se tire fotos panorâmicas </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">do
cenário que se descortina. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
</span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR6bpzrfztlf1Wqt33UqNbuk61pSgVpZxO1dgB8ZAa8JOy4kVZEMXC91Wv5BzptNT-ZpRkP7U9emFMzFjGXIXB3q7m2goPnu7D-6CwqDnQRGVKn4Fu2433S7CAtcYHqMrbG1hKEQ1xSpVS/s1600/P9110331.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR6bpzrfztlf1Wqt33UqNbuk61pSgVpZxO1dgB8ZAa8JOy4kVZEMXC91Wv5BzptNT-ZpRkP7U9emFMzFjGXIXB3q7m2goPnu7D-6CwqDnQRGVKn4Fu2433S7CAtcYHqMrbG1hKEQ1xSpVS/s320/P9110331.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">
</span><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Um detalhe que me surpreendeu:
</span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">nem todas as encostas foram </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">construídas com a utilização de concreto, </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">cujos
números são astronômicos. </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">Para economia, as paredes externas </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">à barragem foram
construídas a partir </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-size: x-small;">da justaposição de areia, argila e pedras, </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">conforme mostra
a foto acima. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iGt8lHdowrxzc-vFGR4UZ1zJFaIHTQQWYeXELLCR5yRDVp6v-jdTLeZfuvYPj5Mq3M5jWRmeXCerBnMbGQNwISMcOUxfGN53BIucHVjhRASqW75VFQXTTEdfG_1mg5CgbgAXAqbiIa_O/s1600/P9110296.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3iGt8lHdowrxzc-vFGR4UZ1zJFaIHTQQWYeXELLCR5yRDVp6v-jdTLeZfuvYPj5Mq3M5jWRmeXCerBnMbGQNwISMcOUxfGN53BIucHVjhRASqW75VFQXTTEdfG_1mg5CgbgAXAqbiIa_O/s320/P9110296.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um esforço integrado, entre
irmãos brasileiros e paraguaios, nos deixa a impressão de que tudo é possível,
se acreditarmos na própria capacidade de materializar nossos sonhos. Além da
magnitude da obra, foram necessários, às equipes de conceberam e concretizaram
Itaipu, muito arrojo, perseverança e obstinação. Isso aconteceu durante os anos
de 1970, quando seus gestores tiveram de passar pela fase mais aguda da crise
econômica brasileira. E chegaram a alcançar um índice de nacionalização,
considerado o parceiro brasileiro, de praticamente 100%, no domínio da
construção civil, escavações e obras civis. No tocante à fabricação e montagem
dos equipamentos, a nacionalização nunca esteve abaixo de 85%. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fico hoje a imaginar o que
poderíamos fazer desse País, se tivessemos mais gestores dispostos a exercer
seu altruísmo, do que seu egoísmo delapidador, deflagrado ainda no período
colonial brasileiro, cujas influências geraram heranças em nossa cultura e cujo
sistema educacional ainda não conseguiu debelar. Se pudessemos oportunizar uma
visita de cada brasileiro àquele complexo talvez ensejássemos uma auto-estima
maior em nossa gente e a disposição de empreender e realizar em lugar de
lamentar e se deter.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Itaipu é uma inesgotável fonte de
inspiração para novas gerações. Ao ver tantos turistas estrangeiros juntos, na
condição de visitantes, vindos de longe para vê-la, fico com a notória sensação
de que temos algo a mostrar ao mundo: nós, brasileiros, somos capazes de
superar limites, planejar e realizar, criar, recriar e transformar, numa clara
alusão ao slogan que escolhi, ao lançar o presente Blog: "O ser humano é o
artífice, cria recria e transforma". </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Conheça melhor a história de Itaipu: </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia"><span style="color: blue; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia</span></a></span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-960482658338217532012-09-25T14:51:00.001-03:002012-10-04T18:47:46.357-03:00Às compras <div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"></span> </div>
<span style="background-color: white;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Foz do Iguaçu é um centro urbano com vocação turística e comercial, que vem se constituindo, nos últimos anos, em núcleo polarizador de visitantes interessados em conhecer suas belezas naturais e, também aproveitar a curta distância das fronteiras com a Argentina e o Paraguai, para fazer compras nas cidades de Puerto Iguazú e Cidad del Este. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPk3L28BgN7Tj7ERzn8auvC28fHykn13Z_CcVFsMehi2SMAOrvbW0vg8Gb_JWoZawX1RiZtWsZVUrXIc24jIh_RLFXfcVH6T6NdN-IBZ3VngaYyM8JvbEz6O6lUjJFKzau9krMBFJd1zaW/s1600/P9100133.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPk3L28BgN7Tj7ERzn8auvC28fHykn13Z_CcVFsMehi2SMAOrvbW0vg8Gb_JWoZawX1RiZtWsZVUrXIc24jIh_RLFXfcVH6T6NdN-IBZ3VngaYyM8JvbEz6O6lUjJFKzau9krMBFJd1zaW/s320/P9100133.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A divissa entre o Brasil e o Paraguai é feita pela</span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> travessia sobre o Rio
Paraná. As Aduanas estão em cada margem e, do lado</span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">paraguaio, </span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">o turista já
encontra, em suas imediações, </span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">shoppings e lojas que atendem ao g</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">rande número de
brasileiros</span><br />
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">que atravessam a fronteira para realizarem suas compras. </span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para quem estiver interessado, há um tour específico para circular pelos principais pontos da Cidad del Este. Mas a maioria mesmo prefere se dirigir ao miolo urbano, localizado junto a Ponte da Amizade, para ir direto às compras. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Quem não gostaria de dispor de uma quantidade ilimitada de dinheiro e seguir olhando pelas vitrines dos shoppings para conhecer os artigos expostos e ingressar nas lojas para efetuar suas compras, tanto quanto seus olhos são capazes de vislumbrar?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">São poucos os turistas que invadem cidades vizinhas conseguindo limitar-se ao tamanho dos bolsos que levam, conseguindo apenas passear e ater-se a uma verdadeira economia providencial, na qual o que se compra é tão somente o indispensável para suprir as suas necessidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">Pois, pelo que observei, a maioria chega à Cidad del Este dizendo que vão se comportar, limitar-se ao indispensável e equiparar visita, passeios e compras. Aos poucos vão deixando de lado sua disciplina e se deixando levar por seus olhos, que vêem vitrines apelativas, produtos mais em conta, mercadorias que sempre estiveram em seus sonhos de consumo à disposição. E da caminhada vai surgindo um novo verbo, cada vez mais assumido por entonação mais forte: consumir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;">O tempo é curto, três horas, que logo passam e deixam um gostinho de quero mais. O jeito é correr, pegar o que pode a tempo de voltar às vãs, que o trarão de volta. Voltam sempre carregados de pacotes e com o sorriso nos lábios. Não é incomum membros da mesma leva gabarem-se entre si por seus feitos: "<em>veja só o que consegui. Uma verdadeira pechincha</em>".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Levados pelo impulso do consumo muitos turistas acabam por
arrumar confusão nas aduanas, por se esquecerem das regras básicas que regem o
comércio além fronteira. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRgBCsjDu2uYbezczAr1HSnEI3yDuNmJ-DqZEkq0FYFadfaraXZHkQMiamfT47WQZNOCf3k-umNzB_voN0rRACjrNDehm7REKhx9C8_10iNiAdIBK8sZG8UposArW3oyqg64ZzHvkbzovG/s1600/P9100132.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRgBCsjDu2uYbezczAr1HSnEI3yDuNmJ-DqZEkq0FYFadfaraXZHkQMiamfT47WQZNOCf3k-umNzB_voN0rRACjrNDehm7REKhx9C8_10iNiAdIBK8sZG8UposArW3oyqg64ZzHvkbzovG/s320/P9100132.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Shopping Cidade del Leste, no Paraguai. Foto de minha autoria. </span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira delas é de que a quota, para cada pessoa, é de
U$300,00 e não de U$500,00, como muitos acreditam. Esse último limite serve
apenas para free shoppings. Para produtos incluídos na lista divulgada pela
Aduana brasileira, entre eles eletrodomésticos e em especial computadores,
deve-se parar no Posto da Receita Federal e declarar espontâneamente o que está
sendo levado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como geralmente os fiscais não revistam os pacotes, muitos
acham que a dispensa não lhes causará problemas na volta para casa. Mas ao
chegarem no terminal aeroviário de Foz do Iguaçu, deverão passar por uma
meticulosa revista. Por isso que Foz do Iguaçu é um dos raros destinos onde o
passageiro é obrigado a se apresentar não uma mas duas horas antes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao chegar ao terminal, devem apresentar as notas de compra e
a respectiva declaração da aduana. Como não providenciaram tais procedimentos,
passam por canais burocráticos que aumentam o tempo de viagem e criam embaraços
e não raro vêem suas mercadorias apreendidas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas vezes se esquecem de pedir, nas lojas onde compram, a
nota fiscal, onde os funcionários costumam fornecer tão somente simples recibos
que não possuem validade para comprovação junto a Receita Federal brasileira.
Muitos, procurando burlar o fisco brasileiro, costumam declarar valores muito
abaixo daqueles verdadeiramente desembolsados. Os fiscais conhecem os preços
reais praticados. E, assim, esses consumidores atestam a sua intenção de
aplicar a lei de Gerson junto ao Governo Brasileiro. Mas as máscaras caem e logo
vêem a alegria da compra se transformar em embaraço e dor de cabeça. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, passam por outros embaraços: os mais desavisados
estão sujeitos a comprar gato por lebre. Em alguns casos, ainda bem não muito frequentes,
olham a mercadoria no ato de aquisição, constatando tratar-se de produto
original de qualidade, porém, ao levarem as embalagens para casa, descobrem que alguns
vendedores inescrupulosos, felizmente poucos, costumam substituir as
mercadorias adquiridas por outras falsificadas e de qualidade muito inferior. Essa
atitude, de tentar burlar outros, não é de lá, apenas, mas de todo lugar, pois
pertence à natureza e à índule humanas, quando não controladas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já longe dos locais de compra os desavisados encontram
dificuldades para fazer a troca e reparar seus prejuízos, que se tornam certos em
razão da falta de cuidado em examinar o que estão levando para suas casas. Por
isso devem aprender a distinguir lojas sérias de vendedores inescrupulosos,
antes de efetuarem suas compras. </span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Tn_idjXeVh8sJtz2WZtESi_K0ZgJeMWfiz_V0_Uq3JsAV3rQf4lQ8smtczGZRMzDrLT4T-WRqz2juW1449DismVpxy35LeMeWUL41LGer97R2PCG-lhOZtZ12UqF6r12T28c69brXhmE/s1600/P9100130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Tn_idjXeVh8sJtz2WZtESi_K0ZgJeMWfiz_V0_Uq3JsAV3rQf4lQ8smtczGZRMzDrLT4T-WRqz2juW1449DismVpxy35LeMeWUL41LGer97R2PCG-lhOZtZ12UqF6r12T28c69brXhmE/s320/P9100130.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Shopping
Cidade del Leste, no Paraguai. Foto de minha autoria. </span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Cidad del Eeste, no Paraguai, possui shoppings (foto acima
de minha autoria) que oferecem preços e garantia compatíveis. Entre eles
conhecemos o Shopping Cidad del Este e o Shopping Monalisa (</span><a href="http://www.monalisa.com.py/"><span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;">www.monalisa.com.py</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">), além do Shopping
Lion, cuja variedade de produtos e opções permitem uma boa e confiável escolha.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas também há centenas de pequenas lojas, espalhadas pelo
nucleo central urbano, que aceitam o pagamento em real ou cartões de crédito internacionais.
Os produtos são mais em conta mas há que se deter e escolher o produto certo.
E, também, há infinidade de barracas de camelôs, cuja negociação é livre e o
poder de barganha maior ainda. Basta perguntarmos os preços e darmos as costas
para baixarem a sua oferta inicial. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como a relação entre guarani e real é muito acentuada, a
base de comercialização, no Paraguai, é feita com base no dólar como moeda
oficial. Há uma boa fluidez de vendedores paraguaios, que entendem bem o
português e estão acostumados a dar informaçôes aos turistas brasileiros.
Alguns lojistas preferem, inclusive, empregar brasileiros para facilitar o
contato com os visitantes co-irmãos. Nesse sentido, há que se salientar que
levamos, em nossa bagagem, um dicionário português-espanhol, mas felizmente não
chegamos sequer a abri-lo, pelas facilidades na troca de informações com nossos
co-irmãos paraguaios. </span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j60GEZxbbTpjPQK8W-f7AYdIRnN4peF_EWf60q2dRibuoMf6vO93blWgr-j6KhX24pt-qeIMdBbf02httuUSF-3BcQdmkHSwe9iZPwn7EHnM8OJlT-t_f9EeVTfpX3rCyzM9IyBBaW-w/s1600/P9110276.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j60GEZxbbTpjPQK8W-f7AYdIRnN4peF_EWf60q2dRibuoMf6vO93blWgr-j6KhX24pt-qeIMdBbf02httuUSF-3BcQdmkHSwe9iZPwn7EHnM8OJlT-t_f9EeVTfpX3rCyzM9IyBBaW-w/s320/P9110276.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A feirinha é um dos pontos de atração de Puerto Iguazú, <br />
mesmo à noite quando os moradores saem <br />
de seus locais de trabalho e passam pelas suas calçadas <br />
para um bom happy hour. No destaque o guia <br />
Jucimar Felisberto, que ajudou a tornar<br />
esses momentos verdadeiramente agradáveis. <br />
Fotos de minha autoria. </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background: white; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por outro lado, Foz do Iguaçu também permite o ingresso à cidade de Puerto Iguazu, na Argentina, para facilitar as compras. O local predileto à visitação é a feirinha da Cidade, que funciona inclusive no horário noturno. Boa parte dos produtos comercializados é formada por alimentícios, em sua maioria produção artesanal, como queijos, vinhos, alguns industrializados de boa marca, mel, geleias, doces, além de tira-gostos, servidos na mesa, acompanhados da famosa cerveja argentina. O grupo, do qual fazia parte, provou das famosas empanadas, enquanto eu seguia o meu tradicional regime. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Também há, nas ruas centrais da cidade, muitas lojas
varejistas, que vendem confecções locais, como casacos de couro, chapéus,
perfumes, relógios, além, é claro, das famosas alpagartas, cintos de couro,
pilchas (roupas típicas de gaucho), erva-mate argentina (que oferecem um gosto mais
encorpado, em relação à similar gaúcha), assim como artezanatos e bijouterias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para os amantes da culinária, há bons restaurantes, cujas
carnes são conhecidíssimas por sabor e textura especiais, suculentas e macias).
Interessados na aquisição de alfajores só os encontramos em shoppings locais,
embalados ao modo brasileiro de transportar bombons. Aproveitamos para
percorrer as gôndolas e verificamos que a maneira de dispor os produtos é
familiar, embora o forte da oferta, nesses estabelecimentos, esteja em produtos
como queijos e vinhos argentinos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E, ainda, há os chamados dutyshops, espécie de free
shoppings, localizados na divisa da fronteira entre os dois países, cujo
mercado livre oferece o que há de melhor das industrias brasileira e argentina.
Aí também a moeda referência é o dólar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entre nossa condição de turista e de consumidor, preferimos
ficar no meio do caminho, com a certeza de que essa viagem possa se converter
na primeira de muitas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Viajar é bom. Voltar para casa é prazeiroso. No meio das
experiências está a sensação de que o mundo é maior do que imaginamos, porém,
sabendo encontrar um lugar, podemos nos localizar dentro dele, na certeza de
que tudo passa. Somente fica o que podemos acumular na bagagem da existência.
Devemos ser humano para acompanhar uma humanidade que ainda busca a sua
verdadeira transcendência. O maior desafio: unirmos nossas condições humanas e
divinas dentro de um processo existencial. Situações que se revelam em viagens
como essa, realizada em direção à Foz do Iguaçu.</span> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-19652000943719336662012-09-04T17:48:00.000-03:002012-09-04T17:49:06.242-03:00Convivendo com o diabetes<div style="text-align: justify;">
Metade dos diabéticos, espalhados pelo mundo, não sabe que contraíram a doença. E a metade, daqueles que sabem, não fazem nada para gerir os efeitos do diabetes em seus organismos. Como as pesquisas não abordam os motivos que levam pacientes à tamanho nível de desinformação, venho me perguntando: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que leva as pessoas a ignorarem uma doença que é responsável direta ou indiretamente pela morte ou pela incapacidade permanente de um número crescente de diabéticos no mundo, entre elas a cegueira, o infarto, a amputação de pés, a perda dos dentes, dentre outros males? Será que elas pensam que a simples ignorância ou ingenuidade poderá salvá-los e levá-los a um processo de cura? Ou que, por não terem maiores esclarecimentos, estarão sendo protegidos de seus efeitos? Ou que haverá algum tipo de providência divina atuando a seu favor, para livrá-los de todo o mal? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Geralmente, o alcoolatra ou o fumante negam suas dependências. Consideram que podem se livrar, a qualquer momento, de seus vícios, o mesmo podendo acontecer com aqueles que têm compulsão por comida, os que têm alguma forma de dependência quimica, os hipocondríacos, os que estão presos aos jogos de azar e tantas formas de escamotear seus males, à espera de que tudo seja resolvido sem a sua direta interveniência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não reconhecer problemas de saúde, que já se instalaram em seu organismo, quase sempre muito antes de pronunciar-se os seus sintomas, podem ser resultado da ausência de determinação e coragem de ver a doença de frente. De assumir a responsabilidade e o controle da situação para levar o organismo a alcançar um equilibrio, capaz de lhe proporcionar uma boa qualidade de vida. Ou até mesmo, dependendo do caso, de garantir uma longevidade que ultrapassa as expectativas de quem não possui essa doença. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sabedoria popular já diz: "Quem quer gerar resultados diferentes aos até agora alcançados, tem que agir de forma diferente". A doença marca um novo ciclo de vida. E, com ele, a necessidade de mudança. Geralmente a vemos tão somente pelos males e sofrimentos que ela traz. Nossa autopiedade nos impede de enxergar os aspectos positivos que ela nos revela. Sim, o caminho é difícil, como difícil é o próprio ato de viver. Mas nem por isso deixamos de coragem para mudar. <br />
<br />
Desde que soube ser diabético, tento enumerar alguns aspectos positivos, a saber:<br />
<br />
1) Se eu não fizer nada, ninguém o fará por mim. A primeira iniciativa deverá ser minha, como minha será a responsabilidade de buscar soluções. Geralmente ficamos escamoteando a verdade, empurrando para cima dos outros nossas culpas, medos e indefinições. É hora de acordar.<br />
2) Estar trabalhando por mim aumenta a minha auto-estima, o amor próprio, a confiança em mim, atitude que, muitas vezes, esquecemos, por acreditarmos que não somos suficientemente bons para merecer o melhor. <br />
3) O medo não ajuda, só atrapalha.<br />
4) Deixar a procrastinação de lado. Não dá para empurrar para amanhã o que deixar de fazer hoje. Pois só estarei empurrando meu problema para frente ou piorar o quadro existente hoje.<br />
5) Tenho que aprender a ser disciplinado, ter perseverança, ver o horizonte e a longevidade das coisas que pratico, pois muitas vezes deixamos de fazer as coisas no atacado e ficamos simplesmente administrando a nossa vida no varejo e acabamos ficando no imediatismo.<br />
6) O passado não me pertence mais, o futuro ainda não chegou e, por isso mesmo, só tenho o presente para viver. Devo aprender a viver um dia de cada vez. <br />
7) A vida se baseia no perfeito equilíbrio. Em algum momento permiti que esse equilíbrio se desfizesse. Agora tenho de buscár novamente, dentro de mim, o caminho de volta. Para tanto, devo revisar minhas atitudes, aperfeiçoar o meu auto-conhecimento e refazer o meu projeto de vida.<br />
8) A físca quantica nos ensina: tudo está ligado a tudo. Por isso, para encontrar esse novo moento, tenho que trabalhar pela minha cura espiritual. Os outros são espelhos de nós mesmos.<br />
9) Não existem erros. Há apenas aprendizado. Se errei até agora, posso reformular tudo e começar tudo de novo. <br />
10) Todas as respostas estão dentro de mim. Eu sou a porta para o Universo. As leis da renúncia ou reversibilidade começa onde se pronuncia este desafio, o começo trazido por minha diabetes. O que fizer a partir de agora fatalmente repercutirá na eternidade. </div>
Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-31144066894692512162012-08-22T19:35:00.001-03:002012-08-22T19:46:15.907-03:00Diabetes <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- "Você está diabético. E, uma vez diabético, sempre diabético"! </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa foi a sentença médica, anunciada no mes de junho do corrente ano, pela endocrinologista que escolhi para cuidar do caso. Fácil de dizer, difícil de assimilar. Simples assim! </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda meio aturdido por essa nova situação, em minha vida, ouvi as pessoas mais próximas dizerem, para me consolarem: "Você tem uma inclinação para a tragédia. Encare a questão com otimismo. Ah...! Não é nada! Basta não comer açucar, tomar o remedinho e seguir vivendo. Às vezes você até pode sair da linha, comer uma coisinha aqui, abusar um pouco ali, mas o remédio segura e você pode levar sua vidinha normal. Ninguém morre de diabetes. O Fulano tem, o beltrano vive com isso há anos, o sicrano tira de letra. Não se preocupe, tudo vai acabar bem"!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E eu me pergunto: será tão simples assim? Será que tenho mesmo uma inclinação para a tragédia ou o Diabetes é uma doença que, mesmo sendo tratada sem a devida dramaticidade, requer seriedade e reverência por tudo o que está subjacente, quando ela entra em nossa vida? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De imediato fui buscar mais informações. E as conclusões, tiradas durante esse curto período, é de que, se não for levada a sério, a doença pode ocasionar sérios problemas. <span style="color: #333333; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O mais grave do diabetes é que, por lesar os vasos, ele provoca sérias complicações. Tais como: doença cardiovascular, doença renal crônica (levando até à necessidade de diálise), lesões nos rins, lesões nos membros periféricos (como os pés, podendo chegar à amputação) e lesões nos olhos (provocando cegueira em alguns casos). <span style="color: black;"></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #333333; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;">As bactérias encontram na boca a primeira disposição para se instalar, já que os tecidos da gengiva tornam-se flácidos e vulneráveis ao surgimento de doenças periodontais. Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam, a cada ano, cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo, cifra que continuará a crescer. </span></span><span style="color: #333333; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">É vital, portanto, que o diabético não poupe esforços para integrar-se ao tratamento em todos os sentidos.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O número de diabéticos mais do que dobrou no mundo desde 1980. Há, hoje, no mundo, cerca de 347 milhões de pessoas com a doença, superando em muito as expectativas de uma projeção em torno de 285 milhões no contexto mundial. Do total de portadores do mal, 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, existem hoje 5,5 milhões de diabéticos e o país caminha para se tornar o quarto colocado no ranking de casos de diabetes no mundo. A previsão de crescimento desses índices acompanha os números da OMS: em 2025 chegaremos a 11 milhões de portadores da enfermidade.</span><br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana;">Estudos realizados no Brasil mostram que boa parte dos pacientes diabéticos desconhece a enfermidade, pois o diabetes é uma doença silenciosa e, por não fazerem exames regulares, não tomam os devidos cuidados. E, entre os que recebem esse diagnóstico, menos da metade segue o tratamento, conforme afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, o médico Marcos Tambascia. </span><br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana;">Dado esse quadro, é recomendável que adultos maiores de 40 anos realizem o exame para diagnóstico e detecção precoce a cada três anos. Aqueles que apresentam qualquer fator de risco devem se submeter ao teste a cada três anos. Aqueles que apresentem fator de risco devem se submeter ao testo anualmente, mesmo que na ausência de sintomoas. Mulheres grávidas com mais de 25 anos, obesas ou com história familiar da doença também devem pesquisar a enfermidade. </span><br />
<br />
<span style="color: #333333; font-family: Verdana;">Ao longo da vida, o que o diabético enfrenta depende diretamente do modo como ele lida com esse disturbio. Por isso ele deve seguir à risca o tratamento, que inclui a aplicação diária de insulina, para os casos do tipo 1, ou tomar os medicamentos diariamente, fazer dieta e, sobretudo, fazer uma mudança de hábitos, passando a exercitar-se frequentemente, para os casos do tipo 2. Ainda sim o diabético estará sujeito aos revezes. </span><br />
<span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p><br /><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso é fundamental, para o diabético, contar com os serviços da rede de saúde, seus profissionais e o auxílio e a colaboração de seus familiares. A partir de uma rede de informações sobre a doença, deve procurar fazer exercícios mais frequentes, levar uma vida mais tranquila, seguir rigorosamente os horários de remédios e refeições, controlar a glicose no sangue, evitar sobrecarga de peso, além de outros cuidados, indicados por especialista. Além disso, é necessário valorizar a relação paciente-médico, cabendo a esse orientar as medidas de acordo com o tipo de diabetes e as características individuais do paciente.</span><br /><br /><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns profissionais têm aconselhado o diabético a estar ligado à <span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">uma equipe multidisciplinar, que inclui médico, enfermeira, nutricionista, podendo ainda ter um educador físico e uma assistente social. E às vezes é necessário um suporte psicológico ao paciente. Dificilmente poderá manter o controle de sua doença se não estiver bem informado e conscientizado, renovadamente estimulado e consciente sobre o que significa ser um paciente diabético. </span></span></span></o:p></span></o:p></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas vezes, pode ajudar o convívio com outros diabéticos, para a troca de experiências, visando tornar o dia-a-dia mais fácil, seja através de associações, grupos montados por profissionais de saúde ou quais outros meios de aproximação, sempre com o auxílio de especialista para orientar e superficionar os trabalhos. </span><br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Geralmente passamos pelos bancos escolares uma vez na vida. Mas o aprendizado nunca acaba. Mesmo na velhice tenho que deletar tudo que sei, em relação a meus conceitos de saúde, e aprender tudo de novo. Não basta compreender, não basta assimilar, tenho, agora, que criar consciência sobre o que significa "ser uma pessoa diabética". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto a você, que me lê, agora, se estivar sentindo um desses sintomas: cansaço frequente, urinar a todo momento, ter fome a toda hora, sentir muita sede, perder peso sem razão, verificar a existência de feridas que não cicatrizam, ter problemas sexuais ou visão turva, o melhor é procurar o seu médico de confiança. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vamos evitar que as estatísticas apresentem números superiores às projeções. Para tanto, é preciso ampliar a consciência sobre o próprio corpo, aumentar a qualidade de vida e, sobretudo, dispensar maus hábitos que acelerem o equilíbrio metabólico, provocados pelo sedentarismo, a ingestão de alimentos inadequados e o stress, tão comum nos dias de hoje. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-75284760544881056402012-04-22T15:35:00.001-03:002012-04-22T15:35:32.508-03:00A beleza, a fama e a felicidade!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/mLbOBoa8vD8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assistia ontem um clip do sempre lembrado Elvis Presley, em sua inesquecível interpretação "<em>Bridge Over Troubled Water</em>" música que eleva e enaltece o verdadeiro espírito humano. E</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, enquanto isso, pensava: ele foi bonito, famoso, rico, carismático. Foi imitado, invejado, respeitado, mas nem por isso deixou de ter as suas crises existenciais. Chegou a um status invejável e, no entanto, isso não o levou à sua maturidade, equilíbrio e sabedoria, capaz de lhe tornar uma pessoa completa. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em vez disso, morreu, em 16 de agosto de 1977, como viveu: como uma pessoa complexa, de temperamento difícil, que, em alguns momentos, era alegre, simpática, falante e, em outros, carrancuda e infeliz. Era hipocondríaco, somatizando suas angústias através de problemas de cólon, o que lhe causava terríveis dores, além de problemas no fígado. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As sucessivas crises existenciais o levaram ao desgaste de seu organismo,chegando a contrair o mal cardíaco que lhe tirou a vida. Não foi constatada a existência de drogas em seu organismo, no momento em que antecedeu a sua morte. Embora tenha usado do artifício das drogas enquanto sua fama expandia-se pelo mundo. A</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ssim como muitos de nós, nao soube procurar as verdadeiras causas, gravitando, reiteradas vezes, nas consequências.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Michael Jackson precisava de remédios à base de anestésicos para dormir e acabou morrendo por tal dependência. Em 1968, John Lennon e Yoko Ono foram presos em Londres (Inglaterra) por porte de drogas. Em 1982, a cantora Elis Regina foi encontrada morta em seu apartamento, depois de ter ingerido uma dose excessiva de álcool e cocaína. Ela tinha 36 anos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1998, Rafael Ilha, ex-integrante do grupo Polegar, foi preso depois de ter roubado um vale-transporte e 1 real de uma moça em São Paulo. O dinheiro seria utilizado para a compra de crack. Dois anos mais tarde, foi preso com dois papelotes de cocaína. Em setembro de 2007, foi detido mais uma vez, agora por perseguir um ex-interno de sua clínica de reabilitação para dependentes químicos. Rafael foi mais uma vez para a cadeia em 1º de julho de 2008, acusado de tentativa de sequestro. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 2006, o cantor George Michael foi encontrado deitado sobre o volante de seu carro no centro de Londres (Inglaterra). As autoridades o prenderam por suspeita de uso de drogas como maconha, tranquilizantes e analgésicos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cantora inglesa Amy Winehouse, encontrada morta em 23 de julho do ano passado, na Inglaterra, seguiu o mesmo roteiro trágico de outros ídolos mundiais da música pop, artistas que encerraram a carreira e a vida, a maioria por envolvimento com drogas, exatamente como Amy, antes de completarem 30 anos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Morto em 1970, também em Londres e sob circunstâncias nebulosas, Hendrix conquistou fama na década de 1960 ao mostrar seu talento com a guitarra, sendo considerado por muitos como um dos maiores guitarristas da história.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das grandes cantoras de rock da década de 1960, conhecida por sua voz rouca e singular, a cantora norte-americana Janis Joplin também faleceu antes de completar 30 anos. A artista, que passou pelo Brasil em 1970 com sua turnê, ano de sua morte, foi vítima de uma overdose de heroína.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1969, o ex-Rolling Stones Brian Jones foi encontrado no fundo de sua piscina e declarado morto por afogamento. Ele tinha 27 anos. Dois anos depois, o compositor e cantor Jim Morrison, vocalista e líder da banda The Doors, também faleceu. Ele havia dado um tempo na banda para tentar se dedicar a outras atividades. Foi encontrado morto em um hotel de Paris, França.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais de duas décadas depois, também com 27 anos, Kurt Cobain, vocalista da banda de rock Nirvana, foi encontrado morto em sua casa, após dar um tiro de espingarda na cabeça. O cantor sofria de depressão e também fazia uso de drogas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essas e tantas outras histórias levam a crer que fama e felicidade nem sempre andam no mesmo compasso. Mesmo assim não falta quem procure a notoriedade na busca por superação de suas limitações humanas. Há quem acredite que, ao encotrar uma, também encontrará a outra. Acredite que, se outros o idolatrarem haverá compensação pelas frustrações e limitações de seu ego. <span style="font-family: Verdana;">Como, evidentemente, não há essa compensação, acabam por fazer um atalho pelo mundo das drogas, como os casos citados. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É claro que, em se tratando de fama e seus efeitos, não se pode generalizar. Recentemente, só para citar uma das muitas iniciativas de elevar a condição humana, surgiu uma campanha, promovida pelos responsáveis pelo Rock in Rio, denominada " Eu vou sem drogas ". </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Entre músicos e artistas que particiam dessa campanha estão as presenças de Milton Nascimento, Sandra de Sá, Cláudia Leite, Rogério Faustino (Jota Quest), Toni Garrido (Cidade Negra), Rodrigo Santos (Barão Vermelho), Di Ferro (NX Zero) Herbert Viana (Paralamas do Sucesso) e atores como Marcos Frota, Paola Oliveira, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E quem ainda não chegou à fama? Aí dirigi o pensamento aos "herois" do BBB e em tantos aventureiros que buscam, a qualquer preço, a fama e a notoriedade para aplacarem os seus egos. Fazem de tudo para conseguir a notoriedade, até mesmo esquecer o respeito a si, para chegar a uma condição onde gente como Elvis chegou de forma natural.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E concluo que o problema não está fora do ser humano, mas em sua condição interior. Muitos querem a fama, poucos sabem o que fazer com ela. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana;">O fato está ligado à formação dos indivíduos, pois, atualmente, os pais repassam às escolas a tarefa de educar e, essas, por sua vez, aplicam uma</span><br />
<span style="font-family: Verdana;">grade curricular que inclui um amplo cardápio: português, matemática, fisica, quimica, história, etc. Mas não incluem, em seus currículos escolares, nada que esteja ligado ao auto-conhecimento. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Daí a existência de tantos indivíduos que se amam muito pouco. Não me refiro a um amor narcísico, mas uma autoestima capaz de levar indivíduos ao equilíbrio interior, maturidade e contentamento. São esses atributos capazes de estabelecer um equilíbrio no meio em que vivem, a começar pela relação a dois, onde muitos apoiam a sua existência: toda a relação bem sucedida depende do grau de maturidade. Ninguém dá o que não tem. Quando nos conhecemos melhor, adquirimos melhores condições de conhecer os outros. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Afinal, tudo começa em uma vida interior fecunda, que vai enchendo nossas vidas, vai derramando até espargir ao outro. Se não me sinto feliz, como posso fazer o outro feliz?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">E aí me volto para o início de minhas digressões. Penso em Elvis Presley, que escolheu um lugar peculiar em sua casa para realizar suas reflexões: o banheiro, onde montou um aparato, uma verdadeira " sala de estar ", no local mais íntimo, onde anexou às primeiras necessidades mais uma: buscar, sem encontrar, a alegria de viver.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"> A</span><span style="font-family: Verdana;">o encerrar essas reflexões, quero lembrar de quem conheceu a notoriedade de perto e soube sublimar seus limites, John Lennon que disse: </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">..."um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo diante do público, por justamente estar em público. Pelo menos ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa...</span><span style="font-family: Verdana;">n</span><span style="font-family: Verdana;">ão se drogue ( e eu acrescento, não se detenha em paliativos), por não ser capaz de suportar a própria dor. Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo". E finaliza: " quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida".</span> <br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-54222949326622157662012-04-05T22:54:00.000-03:002012-04-06T09:42:40.992-03:00SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa data lembra a via sacra de Cristo, que representa, para os Católicos, o sacrifício, tanto em relação aos caminhos por que passa um ser humano quanto por sua doação ao próximo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Nas palavras de Jesus: “Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorificará”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Para marcar essa data santa, fiéis da paróquia mais próxima a minha casa saíram, ontem à noite, em procissão, repetindo, simbolicamente, os passos de Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Em pontos estratégicos, espalhados pelo bairro, moradores montaram pequenos altares, em frente às suas casas, recebendo os féis, enquanto o padre vigário retratava o simbolismo de cada passagem. Uma verdadeira multidão acompanhou a cerimônia. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Essa multidão também passou por minha residência e seguiu em frente, cantando seus louvores, orando, coletivamente, e também praticando o silêncio em sua em marcha, para simbolizar vida interior consagrada e fé na dimensão do amor crístico. A tudo assisti do primeiro andar de minha casa. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">E pensei comigo: quantos fiéis! Será que a fé está ressurgindo nos corações dos homens? Acho que não, pois ela sempre existiu, embora o mal sempre fosse mais ruidoso, principalmente pelos tempos difíceis, marcados pela violência e pela falta de respeito pelo que pertence ao alheio.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Nenhuma data consegue, ao longo do tempo, encontrar acolhida em tantas almas, se não for ela mesma reconhecida como algo presente na vida de qualquer ser humano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O bombeiro que possuiu, em sua profissão, o inerente sacrifício, de enfrentar o fogo, as inundações, as tragédias para salvar vidas humanas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O médico ou enfermeiro que sacrificam o seu horário de sono e até mesmo sua vida pessoal para cuidar dos enfermos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O funcionário de zoológico que enfrenta o perigo das serpentes para tirar o soro que salvará vidas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O nadador-salvador, também identificado pelo sugestivo nome de “salva-vidas”, que tem, em seu escopo, evitar o afogamento de pessoas e assim preservar a vida de quem se vê envolvido em uma situação crítica no mar, em rios ou piscinas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O arbitro de futebol que entra em campo disposto a ouvir apupos para garantir um espetáculo esportivo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">O jornalista que muitas vezes trabalha quando os outros descansam contribuindo para a formação da opinião pública. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Enfim, em todas as profissões e em todas as formas de prestação de serviços há alguma forma de sacrifício. E em toda a forma de sacrifício há uma forma de amor. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Nascemos e nos criamos testemunhando o sacrifício de nossos pais para nos tornar adultos consequentes, responsáveis e íntegros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Somente quem passou pelo sacrifício de doação pode entender o que isso representa. E somente aqueles que empreenderam essa forma de renuncia a si, até o máximo de suas forças, podem captar a grandiosidade da doação crística em favor da humanidade. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana", "sans-serif";">Esta é a grande dimensão do Amor, Oferenda e Sacrifício. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que aconteceu há mais de dois milênios pode nos parecer longínquo e até mesmo etéreo para muitos. Pois, afinal, está ligado ao que retrata a Bíblia, cujas provas cabais são insuficientes, requerendo um ato de fé mais do que alinhamento dos fatos comprovados. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas o fato é que as palavras atribuídas a Paulo de Tarso são tão válidas para aquele tempo quanto para agora: “Combate e dor é a via do homem sobre a Terra”. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A dor e o sacrifício estão presentes na vida do homem, mesmo do homem contemporâneo, que já alcançou notável desenvolvimento tecnológico em relação aos tempos de Cristo. Não se pode fugir dessas duas condições inerentes à vida humana. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que as religiões apregoam, de uma maneira geral, é que, para vencer a dor, seja ela compulsória ou em oferenda a outrem, devemos submergir nela. O que todo esse simbolismo, retratado na sexta-feira santa nos mostra é que só se pode vencer a dor através do conhecimento próprio. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Pelo sacrifício, a dor ou as mais cruéis privações, as enfermidades mais longas, as desorientações mais intensas e mais internas transformam-se em suave néctar, através de um processo depurativo. </span><br />
<span style="background-clip: initial; background-color: white; background-origin: initial; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span> </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada alma tem a sua hora de acordar. Enquanto ela não chega, seguimos descrentes, agarrados às nossas necessidades imediatas. Quando encontra o sofrimento, a alma se transforma. Esse é o símbolo da Ressurreição de Cristo, depois do padecimento na Cruz. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não só na Igreja Católica mas nos ritos ou mantras adotados pelos diferentes caminhos religiosos, a oração vocal ou o silêncio exterior representam o estímulo para que o devoto tenha forças para suportar as dores da vida. O sacrifício possui diversas formas, está relacionado a diversas causas e está associado a diferentes momentos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É por isso que se diz que o sacrifício pertence aos grandes mistérios da vida, porque suas raízes estão ligadas à eternidade. Conhecê-lo e entendê-lo significa alcançar a própria Eternidade. </span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-45500793226220022412012-04-01T19:05:00.003-03:002012-04-06T09:35:53.039-03:00Regime de Exceção? Nunca mais!<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiro vieram os tanques. Muitos. As lagartas escorregavam no piso liso dos paralelepípedos, assobiando, gritando, enquanto os motores potentes gemiam para subir aquela ladeira íngreme. Um a um foram passando, enquanto os moradores se escondiam em suas casas, vendo, inesperadamente, quebradas as suas rotinas por aquela cena de guerra, que invadia a monotonia de suas vidas. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois vieram os soldados, marchando, com suas botas lustrosas, seguindo em passos largos pela ladeira acima. Em ritmo acelerado e fazendo a rua assumir tons de verde oliva, empunhavam fuzis com baionetas fincadas. Seus superiores, acompanhando a marcha acelerada, ordenavam em voz alta aos moradores e transeuntes:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Vão para suas casas. Ninguém sai. Recolham-se!</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A ordem era dada com aquele tom militar de obediência a ser seguida, sem direito a muitas explicações. E, em poucos instantes, brotando, ninguém sabe de onde, os militares tinham ocupado a rua General João Telles, bairro Independência, em Porto Alegre. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Atônitos, custávamos acreditar no que nossos olhos evidenciavam: o</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> exército estava nas ruas.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meu avô nem sequer tirara o seu pijama, pois preferira, antes, levantar, preparar um mate e, quando surpreendido, foi olhar pela fresta da janela para entender a razão daquele </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">barulho ensurdecedor.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo isso eu presenciava pouco antes de </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">completar meus quinze anos. Ainda era imaturo para relacionar aquela invasão aos últimos acontecimentos, ligados à rádio Legalidade, arauto de um movimento de esquerda, que, nos últimos dias, anunciava a chegada de novos tempos ao povo brasileiro. Era revolução de cá e de lá.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Iniciava ali, diante de meus olhos, a Revolução de 1964. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois daquele desfile militar, nada festivo em minha rua, tudo voltou ao silêncio e ao que parecia normalidade. Por isso o povo foi, aos poucos, saindo de suas casas, já na manhã seguinte. Naquele tempo ainda não havia supermercados. Só vendinhas, onde nossa família mantinha cadernetas para registrar o fiado tomado, programado para ser saldado ao final do mês. Foi uma correria só. Nós e os vizinhos invadimos aqueles estabelecimentos para comprar e estocar gêneros, pois pensávamos na iminência de ficarmos sitiados, por vários dias, correndo o risco de falta de alimentos, bebidas e outros artigos de primeira necessidade.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada um carregava o que podia em seus braços, enquanto as portas desses estabelecimentos permaneciam semicerradas à espera de uma ordem para fechar. Ao cair da noite, velas foram acesas, em casas e ruas, enquanto poucas pessoas passavam apressadamente pelas calçadas da rua onde morava. Havia um toque de recolher. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De fato, durante dois ou três dias as vendinhas ficaram fechadas e depois reabertas normalmente. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Procurávamos ignorar a presença militar em nossas vidas, fingindo retomar nossas rotinas. Mas os efeitos da revolução logo chegaram até nós. Lembro-me que, em uma manhã ensolarada, dirigia-me à escola Rui Barbosa, localizada ao longo da Avenida Oswaldo Aranha, em área limítrofe à cidade universitária da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Frequentava o curso científico, em instalações que hoje não existem mais, demolidas para dar lugar à construção de um viaduto para ligar aquele bairro ao Centro da Capital. Tudo isso ainda está presente em minha memória. Quando cheguei às cercanias daquela Escola, notei um grande número de estudantes universitários que se aglomeravam pelas áreas adjacentes à Escola de Arquitetura, esparramando-se pelas avenidas e parques fronteiriços ao complexo universitário. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estavam agitados, gritando palavras de ordem, agitando bandeiras, bloqueando o fluxo de veículos, incitando os transeuntes a se unirem ao movimento. Um pelotão de soldados começou a marchar em sentido contrário, estacionando há poucos metros de distância do grupo que protestava. Vi aquela cena congelada por mais de hora. Os militares parados só observando. Os manifestantes ruidosamente desafiando seus opositores a voltarem para onde vieram, conclamando-os a os deixarem em paz. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fui me aproximando, aos poucos, do portão principal, permanecendo fora dos muros escolares, para ver no que ia dar toda aquela agitação. O comandante do pelotão pegara o megafone e gritara: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Voltem para suas casas, queremos ordem. Dispersem-se e acabem com este movimento. Mas os insurgidos ficaram determinados em seus postos. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois de algum tempo um batalhão da cavalaria e outro de choque chegaram ao local. Mas tudo permanecia na mesma. Então o comandante bradou: “Se em dez minutos, vocês não se dissolverem, vamos agir, prendendo os desordeiros, para restaurar a ordem. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Passados cinco minutos, voltou a fixar um prazo remanescente. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas os estudantes não se intimidaram e continuaram a gritar palavras de ordem. Alguns se deitaram a frente dos cavalos, sabendo que os animais não pisoteiam seres humanos estendidos no chão. Resistiam bravamente à presença militar, unindo-se em prol de um objetivo comum, embora pudessem estar separados por ideologias e crenças de como poderiam enfrentar seus oponentes. Creio que, naquelas fileiras, muitos deles poderiam estar pensando em</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> erguer bandeiras cujos efeitos também poderiam derivar-se em novas formas de regime de exceção. Mas, certamente, naquela hora, todos eles queriam os militares de volta aos quartéis. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esgotado o prazo, o comandante deu a ordem, enquanto os militares partiam para cima dos manifestantes. Enquanto eu adentrava pelos muros de minha escola, para encontrar abrigo, fui acompanhado por inúmeros estudantes universitários que, em desabalada correria, conseguiram encontrar abrigo seguro. E, de lá, enxerguei muitos feridos, que sangravam e gemiam suplicando por socorro. Muitos foram presos, deles não tendo mais notícias.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daí para frente, toda e qualquer iniciativa, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">naquelas imediações,</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> que assumia contornos do que acontecera aquele dia passou a ser reprimida com veemência . Não era necessária a aglutinação de grandes multidões. Bastava um pequeno grupo se reunir que o remédio era dado na mesma medida. Até que ninguém mais pode formar aglomeração de mais de três indivíduos, sob pena de serem detidos. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E assim a Revolução seguiu o seu curso. Entre os desaparecidos estavam colegas de classe que nunca mais vi retornaram aos bancos escolares, ignorando o paradeiro que tomaram, após aqueles incidentes que sacudiram a vida nacional. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje tudo isso permanece apenas na memória dos mais velhos, que deveriam ensinar aos mais novos o valor da liberdade, da responsabilidade e da paz, como verdadeiros alicerces para o desenvolvimento humano. Regime de exceção é regime de exceção, seja de que bandeira for. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pode haver um traço de totalitarismo no interior de cada um de nós. Em todas as nossas instituições ainda há ranços de autocracia. Em nossas escolas, nos sindicatos, nas associações, e, principalmente, nas empresas, cujas estruturas rígidas e verticalizadas favorecem o poder cerceador e excludente, que tornam o exercício de democracia uma mera questão de retórica. Até mesmo nas estruturas familiares esse verticalismo ainda está presente. Nos dizemos sociedades modernas, avançadas, tecnificadas. Mas, sobre isso, temos muito a aprender com nossos irmãos índios que sabem preservar a sua individualidade porém, de livre e espontânea escolha subordinam-se à vontade coletiva paritária. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deixemos esse traço autocrático dormindo em nós. Muitas imputam às ideologias e à luta de classes como fatores da discórdia. Pessoalmente acredito que a disposição ao totalitarismo é inerente ao próprio homem e está inserido em sua condição humana. Está ligado à intransigência, o controle absoluto, a incapacidade de conviver com as diferenças, a busca por hegemonia, a regulação, a ausência de limites no uso da autoridade. Que a volta de regimes autoritários não passe deste primeiro de abril. E fiquem na memória de tantos que a viveram. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A história humana permeia a intolerância, em relação aos adeptos do pacifismo e da democracia verdadeiramente participativa. Martin Luther King, Gandhi, John Lennon e tantos outros tiveram suas vozes caladas por sectários, por simplesmente </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">preconizarem um mundo melhor, uma visão humanista e ambientalista capaz de levar a humanidade a transcender a um novo patamar. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que as memórias vivencias permitam que passemos às novas gerações a esperança de um novo amanhã e a construção de seres mais preparados a viver a tolerância, a diversidade e a comunhão de homens dispostos a transformar utopias em verdadeiras condições de ser e de viver.</span></div>
<span style="background-clip: initial; background-color: white; background-origin: initial; color: black; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-82889290445371661052012-02-26T12:20:00.002-03:002012-02-26T14:05:54.258-03:00CríticasPelas pesquisas estou sabendo que o número de pessoas que visitam esta página é pequeno. <br />
<br />
<br />
Ela não tem o dinamismo do twitter, que utiliza frases curtas, concisas, para expressar pensamentos e facilitar a disseminação de idéias. Muitos me criticam por escrever textos longos e, portanto, estar na contra-mão dessa tendência. Outros acabam por me confessar que sofrem de preguiça ou alegam tempo escasso para ler sobre minhas digressões. <br />
<br />
Também estou longe de enquadrar-me no estilo oferecido pelo facebook, voltado à socialização e a interação social, a partir de conteúdos que dominam o imaginário popular. Mais uma vez sinto-me marginalizado dos paradigmas que pessoas próximas me sugestionam para "melhorar" a acessibilidade a este blog. <br />
<br />
E, ainda, também estou fora do mundo dos blogueiros, já que a moda do blog está passando e desinsentivando autores a seguirem com suas propostas originais. Por isso me considero "totalmente fora dos padrões". À medida que cai a "audiência" aumentam as críticas a um autor que segue o seu "tranquito", sem se importar se a moda agora está ou não migrando para uma outra mídia ou se devo ou não mudar para "agradar" àquelas pessoas que a toda hora migram em busca de estarem sendo enquadradas como modernas ou "na crista da onda". <br />
<br />
Meu objetivo não é me tornar popular e admirado pelas massas, contar o número de "amigos" conectados à minha rede ou dizer banalidades como "estar entediado, estar cansado por um dia cheio ou ter brigado com fulano ou beltrano. Deixo isso para os políticos, os que desejam a notoriedade ou a popularidade.<br />
<br />
Meu objetivo é mais simples: conversar com pessoas consequentes, que buscam entender o comportamento humano e aprimorar suas vidas a partir de um melhor conhecimento de si mesmos, a partir da interatividade que um artigo como este enseja. Mesmo que isso signifique receber críticas a todo momento, por não ter agido assim ou assado. <br />
<br />
O ser humano não construiu uma estrutura psicológica para receber críticas. Fugimos delas tanto quanto dos consultórios de dentistas, quando ouvimos aquele barulhinho característico de brocas mexendo em nossas bocas. <br />
<br />
Ao contrário: gostamos de receber elogios, sermos considerados, admirados, enquadrados na condição de sábios, de modelos para que outros se inspirem. Adoramos ver o nosso ego envaidecer-se por saudáveis louvores a nosso nome. <br />
<br />
Logo pulamos de raiva, indignação, frustração ou repulsa por uma crítica recebida. Nos esquecemos que somos seres imperfeitos, passíveis de erros e enganos, em busca de nosso aperfeiçoamento. <br />
<br />
Foi o que aconteceu comigo durante um episódio, ocorrido esta semana de carnaval. Minha filha havia me pedido um favor e eu lhe disse que não poderia atender o seu pedido. <br />
<br />
Eis aí uma outra limitação humana: não estamos acostumados a receber um não como resposta. Nosso ego não deixa. Sempre queremos o sim como resposta e, de preferência, acompanhado por um sorriso largo no rosto. Ou, então, ficamos com medo de dizer não para não ferir sentimentos e assim evitarmos de vermos nossas imagens arranhadas. E nos esquecemos que o sim, que dizemos, sem muita convicção, pode ser mais prejudicial àquela pessoa a quem nos dirigimos do que o impacto momentâneo que enseja a palavra nâo pronunciada de forma antipática.<br />
<br />
Minha esposa saiu em defesa de minha filha. Ela, uma boa e autêntica aquariana, defensora dos oprimidos e injustiçados, bateu firme e forte contra minha opinião. Já ia revidar como sempre faço, espalhando farpas e distribuindo impropérios por ver minha honra arranhada, por ouvir críticas e censuras a meus posicionamentos. Mas minha intuição se abriu e, em vez de rugir, como leão, resolví pensar em tudo que a situação subjacente poderia revelar-me. <br />
<br />
Sempre encarei as críticas como algo nefasto, chamando o lado negativo de minhas percepções.<br />
<br />
Já deveria ter me acostumado a ver tais atitudes, críticas, azedas, proferidas por minha companheira, ao longo de quatro décadas de vida conjugal, pois elas se perdem na poeira de nossa história. Elas simplesmente se tornaram mais ácidas, mais sarcásticas, mais diretivas, à medida que o tempo avançou em nossa relação. <br />
<br />
Então resolví traçar um paralelo entre o tempo em que eu era jovem e o momento atual, já desgastado pelo tempo, muito embora nem sempre em minha plena maturidade. Quando jovem, tentava utilizar a minha eloqüência, elaborando discursos cheio de palavras medidas, para "provar" que estava certo e, na mesma medida, "ela" errada. Acreditava que, pelo diálogo, poderia fazê-la mudar de posição e "trazê-la" para o meu lado. Ledo engano. <br />
<br />
Uma infinidade de casamentos acabam, provocados por críticas ácidas, contundentes, sarcásticas, irônicas, confrontatórias. Acabei descobrindo que é pura balela procurar "fazer a cabeça do outro". Não se muda uma pessoa de fora para dentro. É ela mesmo quem muda, quando se achar amadurecida, dentro de si, para promover mudanças de atitudes às quais, costumeiramente, pratica. <br />
<br />
Também descobri que o ato de calar, por si só, também não é remédio para a cura. <br />
<br />
Sempre encarei a crítica como algo nefasto, que abala o próprio ego, deprecia, oprime, ainda que pronunciada com um sorriso no rosto. <br />
<br />
Mas, há certa altura de minhas reflexões, dei uma parada e me perguntei: quem seria eu, ao longo desses anos, se não tivesse convivido sistematicamente com a crítica? Será que chegaria a ser o que hoje sou, embora imperfeito, mas com convicções formadas? <br />
<br />
E, se minha companheira tivesse dito sim para tudo e se tornasse uma pessoa concordata, como poderia testar minhas convicções? Às vezes queremos que tudo nos aconteça de maneira fácil, sem atritos, sem obstáculos, simplesmente as coisas irem se plasmando à medida que idealizamos. Sempre esperei que o destino deveria espontaneamente abrir suas portas, facilitando as coisas para que nosso livre-arbítrio fosse se materializando naturalmente em tudo aquilo que fosse objeto de nosso desejo. Perguntei-me: não seria chato isso?<br />
<br />
Então, em lugar de pensar que ela, com suas críticas, não estava acreditando em mim, não estava levando fé em mim, estaria me desautorizando, passei a ver o outro lado da moeda. Em lugar de ver nessa atitude uma coisa ruim, que estraga relacionamentos, passei a ver a coisa pelo lado positivo de observar como tenho agido, diante de obstáculos, confrontos e oposições. Estou sendo colocado à prova, assim como minhas crenças, para me tornar um ser mais forte, mais convicto, mais determinado. É do atrito que nascem as certezas, assim como árvores que, se quiserem se tornar altas e frondosas, chegarem a alcançar a luz do sol, em meio à copa de outras árvores, terão que rasgar a terra e, a cada dia, a aprenderem a sugar a seiva do solo em meio à luta pela sobrevivência. <br />
<br />
Em lugar de olhar para ela, devo olhar para mim. Não julgar mais suas atitudes. Minha companheira que faça o seu trabalho como desejar, mude quando quiser e siga suas próprias inclinações. Seja o que ela quiser ser. Se quiser continuar me criticando, que o faça. <br />
<br />
Devo olhar para meu interior e rever minhas metas. Fazer minhas próprias descobertas. Acredito que não sensibilizarei ninguém se, antes, não estiver devidamente sensibilizado pelo que acredito. Não posso culpá-la, nem reprová-la. A minha responsabilidade é com a minha vida. <br />
<br />
Passarei, a partir de agora, a agradecer a Deus por ter colocado a meu lado alguém que me obrigue a me trabalhar, tirando-me da letargia, da procrastinação, para me levar pelos caminhos da autocrítica. Agradeço aos Mestres, em especial a meu Mestre Instrutor, por soprar no meu ouvido a hora de parar de me lamentar, de me achar vítima de alguém que, costumeiramente, me critica. E elevar minhas preces aos céus, por me dar a oportunidade de acordar e ver que a verdadeira felicidade depende do olhar como vejo o mundo. O mundo será aquilo que eu fizer dele. Nem mais, nem menos. <br />
<br />
E, quando alguém criticar este blog, também devo me lembrar das sábias palavras de meu Mestre Instrutor: olhes para o teu coração e acharás o caminho a seguir, ainda que esses artigos não agradem àqueles acostumados aos twitters e facebooks da vida, onde frases bonitas não refletem vidas experimentadas e frases materializadas por experiências construídas em cima de atritos e obstáculos a serem contornados, tal qual um rio que, para seguir o seu curso, aprende a serpentear, até desaguar no mar onde todas as experiências se juntam e tudo se soma no plano da existência. As críticas não são boas nem ruins, elas ganham o seu tom segundo o nosso olhar e a nossa forma de responder ao que nos é interpelado. <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-947760719655527852012-01-31T16:15:00.002-02:002012-01-31T16:15:18.226-02:00A Saúde Pública que conheço (conhecemos) no Brasil- Tenho medo de ficar doente, em face do que tenho visto em relação à saúde no Brasil!<br />
<br />
Essa frase poderia muito bem ser dita por mim, por você, que me lê neste momento, ou por qualquer outro cidadão brasileiro que, na atualidade, precisa de atendimento médico no Brasil, seja ele público ou privado.<br />
<br />
O autor dessa frase, alguém de minhas relações, possui um atributo muito especial: ele é médico, profissional de larga experiência e longos anos de exercício profissional. Já ingressando na chamada terceira idade, sabe que seu corpo já apresenta sinais dos anos vividos e que, em algum momento, terá de requerer a ajuda do sistema de saúde brasileiro para cuidar de eventuais problemas que possam afetar o seu organismo.<br />
<br />
Ao ouvir tal desabafo, de imediato me fiz, silenciosamente, uma pergunta que você também deve estar se fazendo neste momento:<br />
<br />
-Poxa, se ele, que é médico, diz isso, o que dizer de mim, que sou um simples cidadão em busca de um dos direitos mais elementares, garantidos pela própria Constuição Brasileira?<br />
<br />
Todos nós temos as nossas histórias para contar, experiências pessoais que nos levam à certeza de que, quem está doente, neste País, é o sistema de saúde brasileiro. Nós somos simplesmente o efeito colateral.<br />
<br />
No dia 5 deste mes comecei a sentir anomalias no sistema urinário. Inúmeros fatores podem ocasionar tais sintomas, associados a causas diversas. Pelo desconforto e alerta que o organismo começou a apresentar, seria necessária uma ação urgente para diagnosticar e tratar o problema.<br />
<br />
No sistema público, gerenciado pela Prefeitura Municipal de Vitória, em convênio com o SUS, a previsão de conseguir uma consulta com médico especialista, foi de cerca de cinco a seis meses. Seria tarde demais, pensei. Então parti para o Plano B, de buscar um especialista credenciado por meu Plano de Saúde.<br />
<br />
Não havia. Descobri, após buscar mais de 10 medicos urologistas, que nenhum era credenciado. Todos eles só atendiam consultas particulares. Até poderia recorrer a uma consulta paga. Mas os médicos, hoje, só fazem um diagnóstico mediante exames médicos. Isso poderia engrossar as despesas. já que, provavelmente haveria mais de um exame para fazer, em laboratórios diferentes. E ainda teria que retornar ao médico pago para efetuar um novo desembolso, ai sim, para elaborar o diagnóstico.<br />
<br />
Consultas pagas inviabilizam os médicos a requererem exames através de Planos de Saúde. Uma vez no sistema pago, teria que meter a mão na carteira a cada etapa. E isso sem falar numa possibilidade de internação hospitalar.<br />
<br />
Após oito dias de convívio com uma situação de desconforto. alimentada pela total ignorância acerca do que tinha, consegui, finalmente, um especialista credenciado ao Plano. Como era de se esperar, exames foram solicitados, que deveriam ser providenciados por mim, em regime de urgência. Marquei a data com um laboratório de ultrassonografia, como parte dos exames. Após uma espera de dez dias, apresentei-me ao laboratório para cumprir com aquela etapa, que exigia bexiga cheia, um certo desconforto que certamente comecei a enfrentar. Mas após tomar muita água, fiquei a frente de muita burocracia. O Plano vetou a autorização. Naquele momento só estavam atendendo casos de emergência e gestantes. O meu era urgente, mas poderia ser esperado. Só me restou passar ao banheiro e depois, retornar à minha residência.<br />
<br />
Uma nova data foi marcada para doze dias após.<br />
<br />
Passados 26 dias consegui, finalmente, fazer a ultrassonografia, depois de brigar, uma segunda vez, com a burocracia do Plano até liberar a autorização para o Laboratório.<br />
<br />
Enquanto isso, acreditando que a burocracia é mais importante do que o bem-estar das pessoas, nem procurei mais o Plano para complementar os exames laboratoriais. Consegui uma consulta com uma médica clínica da família, que requisitou, pelo SUS, os demais exames faltantes, acrescentando mais ítens aos requeridos pelo médico especialista. Mas somente na semana seguinte.<br />
<br />
Pelo sistema público, decorridas duas semanas, após o início dos sintomas, consegui coletar o material laboratorial para análise.<br />
<br />
Tudo pronto? Não. Espera de mais dez dias para o resultado. Ontem, dia 30, retornei ao Posto de Saúde de Jardim da Penha, onde fiz a coleta, para receber os resultados. Mas me deparei com um aviso à porta principal do laboratório: "nos dias 30, 31 e 1° <u style="font-weight: bold;">não</u> haverá expediente na parte da tarde".<br />
<br />
Sem muito acreditar no que a evidência de meus olhos mostravam, tive que voltar hoje pela manhã. Exame na mão, fui marcar a consulta.<br />
<br />
Ao atendente lembrei minha condição de idoso, solicitando atendimento de urgência. Consegui atendimento. Marquei para o próximo o dia 27 de fevereiro para, finalmente, mostrar os exames. Após decorridos 54 dias de espera, poderei, finalmente, conhecer a causa desta anomalia funcional do sistema excretor de meu organismo.<br />
<br />
Enquanto isso estarei me sentindo como todos os que me lêem: somos usuários de um sistema que agoniza, à espera de uma reformulação que vá ao encontro da grande massa "beneficiária", que continua aguardando o reconhecimento de sua condição cidadã.<br />
<br />
Há que se salientar que, nunca em minhas gestões, pelos corredores de instituições públicas de saúde , deixei de encontrar funcionários cortezes, pois sempre procurei tratar o servidor público com o devido respeito. O mesmo acontece em relação aos profissionais do sistema privado de atendimento.<br />
<br />
As falhas que observo possuem vertentes comuns: falhas no sistema de gestão, mal versação do dinheiro público, privilégios e apadrinhamentos, formação de grupos coorporativistas, alienação ou gestão autocrática da coisa publica.<br />
<br />
O resto é consequência.<br />
<br />
Profissionais que passam pelas escolas sem a devida qualificação, Médicos que se queixam de não reporem o que investiram nos bancos escolares, Planos de Saúde que dão prioridade a seu custeio, relativizando o atendimento que prestam, estabelecimetos públicos sem equipamentos, carência de funcionários e de gestão ineficiente.<br />
<br />
E, enquanto nosso sistema de saúde não sofrer uma reformulação, continuaremos, todos, com muitas histórias para contar. E reafirmando o que ouvi de alguém de minhas relações:<br />
<br />
Tenho medo de adoecer neste País.<br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-45646054566765485522012-01-23T22:58:00.004-02:002012-01-24T11:44:02.550-02:00Defeito ou virtude?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas vezes, durante os finais de semana, nos deixamos levar pela preguiça e pela inércia, como forma de recompormos todas as tensões acumuladas durante a semana. Quando isso acontece, gosto de sentar à frente do aparelho de televisão e procurar, nas emissoras a cabo, um bom filme para preencher as horas. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desses que levam o espectador a elaborar reflexões e análises críticas sobre o seu conteúdo, bem como analisar o trabalho de diretores e roteiristas, além da performance de atores diante dos papéis que lhes foram confiados. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Inúmeras vezes, também, me senti um perfeito idiota, diante de um monte de enlatados, que foram alvo de incontáveis reprises e que não deixam opções para quem procura esta forma de lazer. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso sem incluir a decepção com as programações oferecidas pelos canais livres, compostas, dentre outras, por programas de auditório e por realitys shows que são meras cópias de produções exibidas em outros países, notadamente nos Estados Unidos. A qualidade dos programas que imitam o " american way of life " é sofrível e, portanto, não se constituem alternativas para quem não encontrou filmes interessantes para assistir. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, fico com a nítida impressão que os responsáveis por essas programações se esmeram em superar seus concorrentes na escolha dos piores filmes. Tudo com o objetivo subjacente de manter a programação à baixo custo e baixa qualidade mas assegurando o preenchimento da grade, durante os chamados "dias de descanso", que acabam mais me irritando do que me servindo de entretenimento. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Talvez esses programadores acreditem que os dias de sábado ou domingo são reservados para se fazer de tudo, menos para assistir bons filmes. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante um dos últimos finais de semana, essa mesmice se repetiu, a ponto de ficar sistematicamente trocando de canal até irritar os meus familiares com tanto troca troca. Quando já ia desistir, parei o controle num dos canais que exibe, em sua programação, filmes mais antigos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E lá estava um John Travolta que não mais existe. Alto, magro, franja " pega rapaz", calças coladas de couro, pingentes e outros pindulicálhos e um caminhar rebolativo peculiar que o notabilizou por seu filme mais famoso. Sim, após tantos anos, resolvi rever </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"<em>Embalos de Sábado a Noite</em>". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao ser lançado, o filme r</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ecebeu o título original de: " </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saturday Night Fever ", mas ao chegar ao Brasil recebeu esse intrigante nome. Nada melhor do que, em plena noite de sábado assistir a </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Embalos de sábado à noite", lançado no ano de 1977, pela </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paramount Pictures, com duração de 1 hora e cinquenta e dois minutos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Esse filme marcou a juventude dos anos 70, sendo uma perfeita radiografia daqueles tempos, quando a chamada " juventude transviada " ganhou a sua vez. Foi sem dúvidas uma das melhores interpretações de Travolta em sua carreira. O diretor também soube unir muito bem coreografia e trilha sonora para oferecer aos espectadores uma experiência empática traduzida por emoção e sensibilidade. </span><span style="font-family: Verdana;">O espectador vai se envolvendo com música, trama e coreografia até atingir o seu climax ao som de "More Than a Woman". </span><span style="color: #552b00; font-family: Arial; font-size: x-small;"> </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Quem não se identificou com o personagem Tony Manero? Ele buscava superar seus limites, vencer no mundo da dança, se divertir e amar, tudo isso ao tempo em que a discoteca passou a se constituir na principal opção de lazer. E quantos não tentaram imitá-lo em seus passinhos requebrados? </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Mas, assistí-lo agora, 35 anos após o seu lançamento, me permite ver nuances e detalhes não enxergados naquela época. Tony Manero é um menino nascido e criado no Bronx, quase ao tempo em que nascia, ali, o movimento cultural denominado <em>hip hop</em>. Jovem ambicioso e arrogante, escolheu a dança como forma de o levar para fora dos limites do distrito onde nascera. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Seu inconformismo com a vida que levava e o seu trabalho, numa loja de tintas, no Brooklyn, foram o estopim, alimentado pelo fato de </span><span style="font-family: Verdana;">ser o lider, entre seus amigos, das noitadas de danças, justamente por ser considerado o melhor dançarino entre eles. Tony Manero fazia muito sucesso entre as mulheres justamente por esse predicado. Sempre com a câmera à sua frente, o personagem seguia para as noites de discoteca e lá se reunia com um grupo de jovens, que vestiam as roupas coloridas da moda, tecidas em poliester. É praticamente impossível o espectador ficar imune às cenas de discoteca, com suas luzes, cores e músicas que embalavam sábados à noite. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Até encontrar o seu caminho, Manero (dizem que vem daí a expressão "maneiro", no Brasil, que significava agradável) fez bicos, trabalhou de garçom em danceteria, até encontrar a chance de postular uma vaga de dançarino em uma companhia de danças de Hollywood. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Manero vive uma crise existencial, questionando suas limitações e perspectivas. E eis aqui o ponto que queria colocar em discussão. No auge desses questionamentos vai visitar a sua mãe, que há muito tempo não via. E lá acaba pedindo-lhe desculpas por tê-la tratado mal, quando ainda vivia naquela casa. Em seu desabafo, ele lhe confessa se dar conta do quanto tinha sido arrogante, intempestivo e ambicioso. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Sua mãe lembra-lhe que se nutriu do amor de mãe que sentia por ele, capaz de superar e entender seu comportamento contestador. </span><span style="font-family: Verdana;">Depois ela lhe responde:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">- Desculpá-lo por quê? Não tens que me pedir desculpas. Pois foi sua arrogância, ambição e seu jeito intempestivo que lhe tiraram daqui. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Manero consegue não só ser aceito na companhia de danças como, ainda, por ser insinuante, o papel principal daquele musical. Mas o seu relacionamento pessoal com seus colegas, por seus atributos, gerou intolerância e discriminação, tal como acontece, geralmente, nesses casos, fora da telinha.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Humilhado por sua companheira de dança, que lhe diz não ter talento, não passando de um dançarino amador, ele consegue, em sua estréia, superar-se, provar a ela e a todos que não foi em vão a escolha de seu nome para o papel principal, fazendo, de improviso, um solo que levou o público presente a aplaudí-lo de pé. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">A atitude de fazer rebaixar os outros para legitimar o poder é algo atemporal. </span><br />
<span style="font-family: Verdana;">O mesmo vale para quem é arrogante e intempestivo, embora esse comportamento seja discriminado e reprovado pela sociedade. Trata-se de um mecanismo de defesa que leva o ser humano a conviver com situações de opressão e autoritarismo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Nosssa sociedade tripudia pessoas arrogantes, mas aceita talentos que sejam dóceis e concordatos. E se esquecem que, por baixo das aparências de arrogância e intempestividade pode existir pessoas talentosas, criativas e visionárias. </span><span style="font-family: Verdana;">Nem sempre pessoas talentosas são afáveis. </span><span style="font-family: Verdana;">Ao contrário: são de difícel trato. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No caso do filme, o diretor da companhia soube olhar por sobre a arrogância de Manero e enxergar talento, criatividade e inventividade. Bastou lhe dar uma chance e ajudá-lo a ver outras maneiras de superar seus "mecanismos de defesa" para fazê-lo colocar para fora quem realmente ele era, para ter certeza de que estava preenchendo a vaga de dançarino principal da companhia com alguém que, embora de difícil tratamento, levava consigo os atributos necessários para ser o primeiro da companhia. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Seria esse episódio algo de uma obra de ficcção ou seria o filme uma forma de retratar aquilo que nos acontece todo o tempo? Quantos comportamentos são tratados somente pela perspectiva do mal, rejeitados ou discriminados, sem que a pessoa que o tenha receba a oportunidade de serem utilizados de forma positiva para superar traumas e provocar catarses capazes de levar seres humanos a superar limites para se tornarem pessoas mais harmoniosas e com domínio de si mesmos?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">E, como a vida imita a arte, o próprio John Travolta torna-se expressão do papel que representou, no ano de 1977. Logo compreendeu que não poderia ser Manero para sempre em sua carreira. Então soube desapegar-se de sua fama, passando a ser um ator versátil e muito distante do universo de danceterias que o consagrou.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Por isso posso dizer que há, em todos nós, um Manero, que guarda suas virtudes sob o manto da subserviência e da hipocrisia. </span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Basta um pequeno desafio para fazer eclodir todo o conetúdo que escondemos, com medo do que os outros possam dizer de nós.</span> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se criarmos coragem, tivermos determinação e confiança em nós poderemos nos tornar alquimistas que desvendam véus até chegarmos a compreender quem realmente somos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Ao me dar conta deste fato, que passa quase que desapercebido, ao longo do filme, para quem vê somente na música e na dança o mot da proposta de direção, pude satisfazer o desejo de assistir um bom filme, salvar a noite de sábado e me rever para reconsiderar pontos fortes e fracos em minha personaliade. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Também compreendi agora o sucesso retumbante que fez a novela Dancin' Days (1978) no Brasil, pouco tempo depois. </span><span style="font-family: Verdana;">Por trás da mesmice, há um talento escondido, que necessita deixar de ser amordaçado, para ser revelado, notadamente em um País que alterna, em sua história, tantos momentos de regime de excessão quanto de distenção. E gera pessoas reprimidas e com complexos para atenderem ao que o sistema quer: pessoas afáveis, comportadas e submissas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo está devidamente guardado no interior de cada indivíduo. Para isso lembro o que falou uma vez Augusto Cury):</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Um ser humano rico procura ouro na sociedade, um ser humano sábio garimpa ouro no solo de seu ser. Quem tem luz exterior caminha sem tropeçar. Quem tem luz interior caminha sem medo da vida. Alguns viajaram pelo mundo todo, mas nunca tiveram coragem ou habilidade para viajar para dentro de si mesmo. Ninguém pode conquistar o mundo de fora se não aprender a conquistar o mundo de dentro". </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mais do que simples movimentos coreográficos o filme deixa subjacente uma outra realidade. O personagem Manero é o exemplo da superação do ser humano que habita em nós, que muitas vezes sabe usar um atributo refutado pela sociedade para se converter em elemento de transformação. São os embalos de sábado a noite, sacudindo nossas vidas e nos mostrando a essência de tudo aquilo que escondemos por baixo das rotinas e mesmices de uma vida encarada em nome da sobrevivência. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A direção do filme esteve a cargo de John Badham, roteiro de Norman Wexler, com estória de Nik Cohn e produção de Milt Felsen e Robert Stigwood. A música ficou a cargo de Barry Gibb, Maurice Gibb, Robin Gibb e David Shire e a fotografia por Ralf D. Bode. O figurino teve a assinatura de Patrizia von Brandestein e a edição ficou a cargo de David Rawlins. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além do jeitão sui generis de John Travolta, no papel de Tony Manero, o elenco contou com as participações de Karen Lynn Gorney (Stephanie); Barry Miller (Bobby C.); Joseph Cali (Joey); Paul Pape (Double J); Donna Pescow (Annette), Bruce Ornstein (Gus), Julie Bovasso (Flo), Martin Shakar (Frank), Lisa Peluso (Linda), Denny Dillon (Doreen), Fran Descher (Connie), além de Ann Travolta (Garota da pizzaria).</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O filme teve as indicações para o Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical; Melhor Ator - Comédia/Musical - John Travolta, Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção Original - "How Deep is Your Love? assim como a sempre lembrada presença do grupo Bee Gees, também, naquela época, no auge de sua carreira e juventude. </span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-876696631647143212.post-86017776795509858092011-12-31T19:15:00.001-02:002011-12-31T19:17:37.404-02:00Um renovar de esperanças<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A todos os que visitam esta página desejo um feliz e próspero 2012. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É hora de renovar as esperanças num amanhã promissor. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na passagem do ano, muitos costumam vestir-se de branco, colocar uma peça de cor verde, amarela, brindar com espumante e assistir o espocar dos fogos. Saltitar ondas, andar sobre um pé só, comer lentilhas e tantas outras simpatias. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas isso é coisa de momento e não garantirá a eficácida que queremos para mudar nossas vidas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Se não estiveres satisfeito com o que tens colhido em tua vida, lance ao chão sementes diferentes para colheres outros resultados. Colheitas certas se fazem com sementes certas, lançadas ao chão. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;"></span><span style="font-family: Verdana;">Para mudar a sua vida, faça uma revisão ou aclaramento de objetivos e metas, além, é claro, de assumir o controle da própria vida, com determinação, perseverança e consciência. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Só assim você irá influenciar outros a fazerem o mesmo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana;">Como dizia Gandhi: faça em si mesmo a mudança que queres ver no mundo. </span><span style="font-family: Verdana;">. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não apenas reclames ou reinvidique que os outros façam a sua parte. Faça a sua parte, aja. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ninguém se inspirará em alguém que seja irredutivel, conservador ou procrastinador.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Comece. De início pode ser difícil. Não se esqueça que uma marcha se inicia pelo primeiro passo. Aja com sinceridade, altruísmo e amor transcendente. Esqueça-se de reclamar, seja pró-ativo e deixe de lado a Lei do Gerson de levar vantagem sobre tudo e sobre todos. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não does, doa-te, ajuda o próximo, coloques um sorriso no rosto. Faça a sua parte...e tenhas</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">UM FELIZ 2012!</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Fernando Lima Sanchotene http://www.blogger.com/profile/12674732091473742037noreply@blogger.com0