Foz do Iguaçu ingressou na fase de acelerar o seu crescimento urbano e de aprimorar o seu desenvolvimento, alimentado por crescentes fluxos turísticos em direção a seus atrativos. |
Milhares de informações circulam pela internet, enaltecendo as belezas naturais de Foz do Iguassu (grafia adotada pelos moradores daquela região) e sua principal atração: as Cataratas do Iguassu. Nem mesmo se pudessemos reunir todas elas num único compêndio seria possível substituir uma visita pessoal àquela que é considerada uma setes maravilhas do mundo moderno, cujo patrimônio natural, paisagístico e cultural representa apenas uma parte da grandeza de sua existência.
Marco das Três Fronteiras |
A exuberância das Cataratas está localizada junto a um portal onde converge, num único ponto, as divisas entre o Paraguai, a Argentina e o Brasil. Foz do Iguassu é considerada, hoje, o segundo maior polo de convergência turística natural da América Latina, perdendo apenas para a região do Pantanal.
Pois foi esse um verdadeiro PRESENTE que ganhei do Cosmos, de poder visitar Foz do Iguassu e toda a sua imponência natural, assim como de usufruir uma parte da enorme oferta de passeios, trilhas e roteiros turísticos, ofertados pelas agências turísticas existentes naquela cidade.
De 18 a 21 de setembro de 2012 experimentei, juntamente com minha esposa, a sensação de me deslocar pelo tempo/espaço e viver tantas emoções, que me deram a sensação de abstração da dimensão rotineira. Cronologicamente foram apenas três dias, mas parece ter se passado anos luz pela intensidade das experiências vividas.
Circulando pelos principais pontos, visitados pela maioria dos turistas, pude observar a variedade de linguas e dialetos falados, indumentárias e lugares de origem, espalhados por este Planeta, uma verdadeira miscelânia de usos e costumes, de significativa importância antropológica e sociológica.
Ouví pelo menos sete línguas diferentes: inglês, francês, japonês, russo, árabe e, é claro, espanhol e português. Mas em conversa com guias locais recebí a informação de que foram catalogadas cerca de 80 linguas diferentes, trazidas pelos fluxos turísticos nas diferentes temporadas anuais.
Andando pelos lugares de maior visitação, há certa altura chegávamos a nos acutuvelar com a grande massa, não dando nem mesmo espaço para esticarmos os braços para tirar fotos dos locais visitados. Os passeios e trilhas se tornaram insuficientes para abrigar o grande fluxo, transbordando pelos acostamentos e caminhos de chão batido às margens do calçamento principal que leva aos pontos visitados.
Nos trechos cobertos por ônibus ou trem, a oferta de transportes revelou-se absolutamente insuficiente para atender à enorme demanda existente, considerando-se o fato de setembro não ser um dos meses de maior pico de afluência turística. Não quero nem mesmo imaginar o que isso significa durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro de cada ano.
Os guias também dizem que, com destaque os turistas nipônicos, mas também europeus e norte-americanos, chegam a ficar indignados, quando são trazidos ao Brasil por uma rota que inclui cerca de nove dias na cidade do Rio de Janeiro e apenas um dia em Foz do Iguassu. É quase unânime o desabafo de que não querem ver a grande metrópole, mas conhecer e conviver com fauna e flora, que se encontram longe de seus habitat´s, consideradas últimas fronteiras ecológicas deste Planeta.
Recentemente, muitos desses visitantes passaram a recomendar a seus parentes e amigos que uma ida direta àquela região , contornando o circuito dos grandes centros urbanos, passando, assim, a sugerir que as novas levas organizem suas viagens e contratem seus guias antes de iniciarem suas viagens. Por isso mesmo Foz de Iguassu passou a ser também um centro catalizador de fluxos e distribuidor entre os vizinhos núcleos urbanos de Cidad del Leste (Paraguai) e Porto Iguassu (Argentina), aos quais me detenho a seguir para abordar melhor o assunto.
Em Foz do Iguassu começa a surgir uma estrutura refinada de recepção ao turista. Estão preparados para as mais diversificadas modalidades de lazer, esportes e recreação, que começa por vôos aéreos de helicópteros, pela região, pelas cataratas e pela Unsina de Itaipu, passando pelo montanhismo, passeios de barco pelas correntezas, trilhas pelas matas, tours, além de compras no Paraguai e Argentina, assim como nos dutyshops, entre outros.
Como estávamos com o tempo contado, achamos prudente contratarmos guias turísticos para nos acompanhar nos passeios que realizamos. Foi a melhor opção, e, por isso mesmo, recomendamos: quando visitarem Foz do Iguassu, não deixem de contratar esses profissionais.
Além de os turistas contribuirem para a geração de emprego e de renda locais, eles dispõe das informações necessárias para os trechos contratados, ajudam a encurtar caminho e a não se perder, colaboram para racionalizar o tempo disponível e fazem a narrativa dos processos históricos sobre os locais visitados, assim como dos roteiros de compras, procedimentos aduaneiros, melhores lojas, melhores preços, equivalência de moedas, dúvidas na tradução de diferentes idiomas e tudo o mais que o turista necessita. Além de tudo isso, apesar do curto contato, terminamos por constituir novas amizades pela forma sincera, amável e hospitaleira com que nos receberam.
Os guias Roberto Rouver |
e Derço ofereceram suporte profissional adequado para tornar os passeios agradáveis e segundo a programação previamente estabelecida. |
Por isso quero deixar registrado aqui, em meu nome e em nome de minha esposa, nossos sinceros agradecimentos à equipe da Agência Iguassu Golftur, em especial à Fran, que gentilmente e incansávelmente soube esmerar-se para prestar todas as informações requisitadas e agendar os passeios que requisitamos. Aos guias oferecidos pela Agência, em especial Delço, Roberto Rouver e Julcimar Felisberto, esse último também dublê de fotógrafo, interprete e motorista. Em muitos passeios sacrificaram até mesmo seus almoços e horários para descanso para permitir, com profissionalismo, eficiência e presteza, a qualidade dos serviços prestados.
Um bom atendimento a gente nunca esquece. Vocês se excederam e, por isso mesmo, a partir de agora vocês deixam de se tornar profissionais que nos atendem e passam ao rol de amigos.
Agradecemos também à toda a equipe do Hotel Iguassu Express, especialmente à gerência, a todos os recepcionistas, sem esquecer nossa gratidão ao Cheff e verdadeiro gentleman Laecio Lemos Nunes, que, com carinho e esmero, soube cuidar de meu Diabetes, elaborando um cardápio apropriado à minha dieta, saboroso e apetitoso, para quebrar com a singeleza dos ingredientes.
Conseguimos, assim, reunir, em três dias, aventura, exuberância, diversão e hospitalidade hoteleira, ingredientes que deixam aquele gostinho de "quero mais" e o desejo de retornarmos logo à Foz do Iguassu, para experimentarmos os demais pacotes que ficaram, pela pressa, para trás. Carregamos, em nossa bagagem, a experiência vívida do que disse o poeta português Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena".