segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ALIANÇAS CORPORATIVAS

Recentes transformações, ocorridas no mundo do trabalho, são responsáveis pelo surgimento de situações não concebidas, até recentemente, por atores desse processo: alianças entre capital e trabalho, visando a consecução de interesses convergentes. Recebendo denominações diferenciadas, como de remuneração variável, participação nos lucros, bônus, participação em resultados, prêmio por produtividade, etc., essas iniciativas resultam na maior aproximação entre organizações e seus empregados, na busca comum pelo aumento da produtividade e da remuneração tanto do capital quanto do trabalho.
São modelos de gestão que quebram paradigmas, fortalecem a gestão com foco em resultados e no atendimento às necessidades dos clientes, partilhando tanto bons como maus resultados. Bons, se alinharem ações programáticas às diretrizes estratégicas da organização, no alcance a metas desafiadoras, porém factíveis, que gerem superávits financeiros e a ação participativa. Maus, se não houver, na organização, cultura de resultados e alto desempenho, transparência, objetividade e delegação de poderes.
Os modelos de gestão por resultados são, normalmente, acompanhados por indicadores de desempenho, tanto organizacionais quanto funcionais, validando diferentes tipos de recompensa: funcional, por habilitação, por resultados ou por complementação salarial. As escalas de premiação são variáveis, de acordo com o grau de dificuldades estabelecidas para as metas fixadas e disponibilidade de recursos para premiação de resultados aquém ou além de metas estabelecidas.
Essas ferramentas, já disseminadas amplamente entre as grandes empresas nacionais, não transcendem às discussões político-ideológicas, nem mesmo estão na razão direta de oferecer caminhos alternativos ao modelo econômico vigente, mas, por certo, colocam a empregabilidade em novo patamar, trazendo modificações aos conceitos de competência, atitudes e valores humanos e profissionais, que passam a ser vistos, agora, como “prontidão do capital humano”, medindo o grau de preparo na execução de funções e assumindo, como nova tarefa, fazer remunerar, conjuntamente, tanto capital, quanto trabalho.

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